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Juros fecham quase estáveis por cautela em semana cheia

As taxas oscilaram em queda praticamente o dia todo, em linha com a queda do dólar em relação ao real

Bovespa: ao término da negociação normal na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para janeiro de 2014 (49.870 contratos) marcava máxima de 9,28% (Paulo Fridman/Bloomberg News)
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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2013 às 17h09.

São Paulo - O feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos reduziu a liquidez dos principais mercados, incluindo o de juros , nesta segunda-feira, 2. As taxas oscilaram em queda praticamente o dia todo, em linha com a queda do dólar em relação ao real.

Além disso, a inflação medida pelo IPC-S, que veio no piso das estimativas, contribuiu para a baixa dos juros. Na reta final, no entanto, as taxas voltaram para perto dos ajustes, diante da cautela com uma semana cheia de eventos, incluindo a ata do Copom, o IPCA de agosto e o relatório do mercado de trabalho norte-americano.

Ao término da negociação normal na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para janeiro de 2014 (49.870 contratos) marcava máxima de 9,28%, igual ao ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2015 (56.085 contratos) indicava 10,51%, de 10,53% na sexta-feira. Na ponta mais longa, o contrato para janeiro de 2017 (58.155 contratos) assinalava máxima de 11,82%, também igual ao ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2021 (apenas 515 contratos) estava em 12,14%, de 12,17% no ajuste anterior.

"A liquidez está muito reduzida. Então, só restou aos investidores em juros acompanhar o movimento do dólar. Mas os movimentos estão sendo limitados. Mesmo porque, a semana está cheia e exige cautela", afirmou um operador, citando a produção industrial, a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), o IPCA (índice oficial da inflação) de agosto e o documento norte-americano sobre o mercado de trabalho (payroll).

O dólar caiu pelo arrefecimento das tensões em relação à Síria, após o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ter dito que esperará o aval do Congresso norte-americano para responder ao país árabe. Depois, dois leilões bem-sucedidos do Banco Central ajudaram a aprofundar o recuo do dólar. A moeda dos EUA no mercado à vista de balcão terminou a R$ 2,375, com baixa de 0,34%.

Dentre as divulgações internas, o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) ficou em 0,20% no encerramento de agosto, ante -0,17% na última leitura de julho, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). O índice veio no piso do intervalo das estimativas apuradas pelo AE Projeções (0,20% a 0,26%).

De acordo com um outro profissional de renda fixa, o clima externo ficou mais ameno, não apenas devido à Síria, mas também com os indicadores melhores na Europa e na China. Ainda assim, segundo a fonte, a expectativa gira em torno do payroll norte-americano, a ser conhecido na sexta-feira, 6. O número pode determinar as apostas em torno da redução dos estímulos do Fed à economia no mês de setembro. Antes, saem os postos de trabalho no setor privado (quinta-feira, 5).

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Além disso, a inflação medida pelo IPC-S, que veio no piso das estimativas, contribuiu para a baixa dos juros. Na reta final, no entanto, as taxas voltaram para perto dos ajustes, diante da cautela com uma semana cheia de eventos, incluindo a ata do Copom, o IPCA de agosto e o relatório do mercado de trabalho norte-americano.

Ao término da negociação normal na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para janeiro de 2014 (49.870 contratos) marcava máxima de 9,28%, igual ao ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2015 (56.085 contratos) indicava 10,51%, de 10,53% na sexta-feira. Na ponta mais longa, o contrato para janeiro de 2017 (58.155 contratos) assinalava máxima de 11,82%, também igual ao ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2021 (apenas 515 contratos) estava em 12,14%, de 12,17% no ajuste anterior.

"A liquidez está muito reduzida. Então, só restou aos investidores em juros acompanhar o movimento do dólar. Mas os movimentos estão sendo limitados. Mesmo porque, a semana está cheia e exige cautela", afirmou um operador, citando a produção industrial, a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), o IPCA (índice oficial da inflação) de agosto e o documento norte-americano sobre o mercado de trabalho (payroll).

O dólar caiu pelo arrefecimento das tensões em relação à Síria, após o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ter dito que esperará o aval do Congresso norte-americano para responder ao país árabe. Depois, dois leilões bem-sucedidos do Banco Central ajudaram a aprofundar o recuo do dólar. A moeda dos EUA no mercado à vista de balcão terminou a R$ 2,375, com baixa de 0,34%.

Dentre as divulgações internas, o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) ficou em 0,20% no encerramento de agosto, ante -0,17% na última leitura de julho, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). O índice veio no piso do intervalo das estimativas apuradas pelo AE Projeções (0,20% a 0,26%).

De acordo com um outro profissional de renda fixa, o clima externo ficou mais ameno, não apenas devido à Síria, mas também com os indicadores melhores na Europa e na China. Ainda assim, segundo a fonte, a expectativa gira em torno do payroll norte-americano, a ser conhecido na sexta-feira, 6. O número pode determinar as apostas em torno da redução dos estímulos do Fed à economia no mês de setembro. Antes, saem os postos de trabalho no setor privado (quinta-feira, 5).

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