Juros das obrigações italianas a 10 anos caem abaixo dos 6%
Queda aconteceu depois das declarações de Nicolas Sarkozy e Angela Merkel sobre uma solução para a crise
Da Redação
Publicado em 5 de dezembro de 2011 às 13h31.
Paris - Os juros das obrigações da dívida da Itália a 10 anos caíram abaixo dos 6% nesta segunda-feira após um discurso conjunto do presidente francês, Nicolas Sarkozy, e da chefe do governo alemão, Angela Merkel, que manifestaram seu desejo de legitimar um novo tratado na Europa para reforçar a disciplina fiscal.
Às 15H05 GMT (13H05 de Brasília), o rendimento das obrigações italianas era de 5,983%, ficando abaixo dos 6% pela primeira vez desde o final de outubro.
Os juros da dívida italiana chegaram a 7,483% em 9 de novembro, no auge dos temores de mercado com relação à capacidade do país em pagar sua dívida de 1,9 trilhão de euros (120% do PIB).
Menos de um mês depois, o rendimento recuperou seu nível de final de outubro.
A tranquilidade observada desde o início da sessão passou por um momento difícil depois do discurso da chanceler alemã, Angela Merkel, e do presidente francês, Nicolas Sarkozy. Os dois dirigentes disseram esperar "para março" um acordo dos 17 membros da Eurozona sobre um novo tratado que leve à instauração da nova governança na zona do euro.
O chefe do governo italiano, Mario Monti, deu no domingo um novo empurrão para as reformas de seu país ao adiantar em um dia o anúncio das medidas a serem tomadas, que proporcionarão 20 bilhões de euros e medidas para reforçar a economia para "salvar a Itália" da crise.
Paris - Os juros das obrigações da dívida da Itália a 10 anos caíram abaixo dos 6% nesta segunda-feira após um discurso conjunto do presidente francês, Nicolas Sarkozy, e da chefe do governo alemão, Angela Merkel, que manifestaram seu desejo de legitimar um novo tratado na Europa para reforçar a disciplina fiscal.
Às 15H05 GMT (13H05 de Brasília), o rendimento das obrigações italianas era de 5,983%, ficando abaixo dos 6% pela primeira vez desde o final de outubro.
Os juros da dívida italiana chegaram a 7,483% em 9 de novembro, no auge dos temores de mercado com relação à capacidade do país em pagar sua dívida de 1,9 trilhão de euros (120% do PIB).
Menos de um mês depois, o rendimento recuperou seu nível de final de outubro.
A tranquilidade observada desde o início da sessão passou por um momento difícil depois do discurso da chanceler alemã, Angela Merkel, e do presidente francês, Nicolas Sarkozy. Os dois dirigentes disseram esperar "para março" um acordo dos 17 membros da Eurozona sobre um novo tratado que leve à instauração da nova governança na zona do euro.
O chefe do governo italiano, Mario Monti, deu no domingo um novo empurrão para as reformas de seu país ao adiantar em um dia o anúncio das medidas a serem tomadas, que proporcionarão 20 bilhões de euros e medidas para reforçar a economia para "salvar a Itália" da crise.