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Juro futuro sobe acompanhando valorização do dólar

Apesar da desaceleração do IGP-M para 0,78% em abril, um repique no IPCA ponta da FGV acabou ofuscando o impacto do índice de preços

Bovespa: ao término da sessão regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para julho de 2014 estava em 10,859% (BM&FBovespa/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2014 às 17h06.

São Paulo - Os juros futuros terminaram em leve alta nesta terça-feira,29, acompanhando a valorização do dólar e com alguns operadores que esperavam uma queda maior da presidente Dilma Rousseff nas pesquisas de intenção de voto desfazendo suas apostas após a divulgação da CNT/MDA.

Apesar da desaceleração do IGP-M para 0,78% em abril, abaixo da mediana das projeções, de 0,80%, um repique no IPCA ponta da FGV acabou ofuscando o impacto do índice de preços.

Ao término da sessão regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para julho de 2014 (12.670 contratos) estava em 10,859%, de 10,862% no ajuste de ontem.

O DI para janeiro de 2015 (79.800 contratos) apontava 11,01%, de 11,00%. Na ponta mais longa, o DI para janeiro de 2017 (184.745 contratos) tinha taxa de 12,28%, ante 12,20% na véspera.

E o DI para janeiro de 2021 (19.690 contratos) marcava 12,57%, de 12,54%. Nos EUA, o juro da T-note de 10 anos caía a 2,693%, de 2,700% no fim da tarde de ontem.

Dilma teve uma queda de mais de seis pontos porcentuais nas intenções de voto para presidente, segundo pesquisa CNT/MDA. No cenário que mede a intenção de voto estimulada, a presidente aparece com 37% da preferência do eleitorado, número que era de 43,7% em fevereiro.

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, aparece com 21,6% das intenções de voto em abril, frente a 17% no início deste ano.

O ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), por sua vez, soma 11,8% das intenções de voto, avanço de pouco menos de dois pontos porcentuais em relação a fevereiro de 2014.

Os dados do Banco Central sobre a oferta de crédito em março não tiveram impacto no mercado. O estoque de operações de crédito do sistema financeiro subiu 1,0% em março ante fevereiro e chegou a R$ 2,759 trilhões, informou o Banco Central.

No acumulado em 12 meses, houve elevação de 13,7%. A alta foi puxada pelo crédito às pessoas jurídicas, cujo crescimento foi de 1,1%. No crédito às famílias houve avanço de 0,9%.

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São Paulo - Os juros futuros terminaram em leve alta nesta terça-feira,29, acompanhando a valorização do dólar e com alguns operadores que esperavam uma queda maior da presidente Dilma Rousseff nas pesquisas de intenção de voto desfazendo suas apostas após a divulgação da CNT/MDA.

Apesar da desaceleração do IGP-M para 0,78% em abril, abaixo da mediana das projeções, de 0,80%, um repique no IPCA ponta da FGV acabou ofuscando o impacto do índice de preços.

Ao término da sessão regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para julho de 2014 (12.670 contratos) estava em 10,859%, de 10,862% no ajuste de ontem.

O DI para janeiro de 2015 (79.800 contratos) apontava 11,01%, de 11,00%. Na ponta mais longa, o DI para janeiro de 2017 (184.745 contratos) tinha taxa de 12,28%, ante 12,20% na véspera.

E o DI para janeiro de 2021 (19.690 contratos) marcava 12,57%, de 12,54%. Nos EUA, o juro da T-note de 10 anos caía a 2,693%, de 2,700% no fim da tarde de ontem.

Dilma teve uma queda de mais de seis pontos porcentuais nas intenções de voto para presidente, segundo pesquisa CNT/MDA. No cenário que mede a intenção de voto estimulada, a presidente aparece com 37% da preferência do eleitorado, número que era de 43,7% em fevereiro.

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, aparece com 21,6% das intenções de voto em abril, frente a 17% no início deste ano.

O ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), por sua vez, soma 11,8% das intenções de voto, avanço de pouco menos de dois pontos porcentuais em relação a fevereiro de 2014.

Os dados do Banco Central sobre a oferta de crédito em março não tiveram impacto no mercado. O estoque de operações de crédito do sistema financeiro subiu 1,0% em março ante fevereiro e chegou a R$ 2,759 trilhões, informou o Banco Central.

No acumulado em 12 meses, houve elevação de 13,7%. A alta foi puxada pelo crédito às pessoas jurídicas, cujo crescimento foi de 1,1%. No crédito às famílias houve avanço de 0,9%.

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