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IPCA e Focus puxam altas nas taxas de juros

A pesquisa Focus, do BC, mostrou revisão para cima da projeção para a inflação neste ano

Fachada do Bovespa: o resultado é uma alta nos contratos mais curtos de DI negociados na BM&FBovespa (Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2014 às 09h28.

São Paulo - Depois da surpresa inflacionária de dezembro, quando o IPCA subiu mais do que o esperado e superou a expectativa do BC de entregar uma alta dos preços abaixo de 2012, o dia hoje não começou com notícias positivas nessa área.

A pesquisa Focus , do BC, mostrou revisão para cima da projeção para a inflação neste ano, de 5,97% para 6,00%. Para janeiro, a previsão foi recalculada de 0,73% para 0,74%.

Esses indicadores se somam a bastidores divulgados no fim de semana de que a presidente Dilma Rousseff teria dado "carta branca" ao Banco Central para usar os juros para combater a inflação. O resultado é uma alta nos contratos mais curtos de DI negociados na BM&FBovespa.

Por volta das 9h29, o DI para janeiro de 2015 estava em 10,67%, na máxima, de 10,61 no ajuste de sexta. O mercado indica maior chance de manutenção do ritmo de alta da Selic em 0,50 ponto porcentual, para 10,50% ao ano, no Copom de quarta-feira. Mas uma redução do passo do BC para 0,25pp não pode ser descartada, de acordo com a precificação dada pela curva a termo.

No câmbio, que segundo comunicado divulgado pelo presidente do BC, Alexandre Tombini, na sexta-feira, é um dos componentes da "resistência" inflacionária, abriu o dia em baixa. A moeda norte-americana perde força em todo o mundo, após a última rodada de dados nos Estados Unidos, também na sexta-feira, mostrar criação de vagas fortemente abaixo do esperado em dezembro (74 mil). Dessa forma, mesmo após a forte queda do dólar ante o real na sexta-feira, o dólar à vista abriu o dia em queda de 0,30%, a R$ 2,3580.

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São Paulo - Depois da surpresa inflacionária de dezembro, quando o IPCA subiu mais do que o esperado e superou a expectativa do BC de entregar uma alta dos preços abaixo de 2012, o dia hoje não começou com notícias positivas nessa área.

A pesquisa Focus , do BC, mostrou revisão para cima da projeção para a inflação neste ano, de 5,97% para 6,00%. Para janeiro, a previsão foi recalculada de 0,73% para 0,74%.

Esses indicadores se somam a bastidores divulgados no fim de semana de que a presidente Dilma Rousseff teria dado "carta branca" ao Banco Central para usar os juros para combater a inflação. O resultado é uma alta nos contratos mais curtos de DI negociados na BM&FBovespa.

Por volta das 9h29, o DI para janeiro de 2015 estava em 10,67%, na máxima, de 10,61 no ajuste de sexta. O mercado indica maior chance de manutenção do ritmo de alta da Selic em 0,50 ponto porcentual, para 10,50% ao ano, no Copom de quarta-feira. Mas uma redução do passo do BC para 0,25pp não pode ser descartada, de acordo com a precificação dada pela curva a termo.

No câmbio, que segundo comunicado divulgado pelo presidente do BC, Alexandre Tombini, na sexta-feira, é um dos componentes da "resistência" inflacionária, abriu o dia em baixa. A moeda norte-americana perde força em todo o mundo, após a última rodada de dados nos Estados Unidos, também na sexta-feira, mostrar criação de vagas fortemente abaixo do esperado em dezembro (74 mil). Dessa forma, mesmo após a forte queda do dólar ante o real na sexta-feira, o dólar à vista abriu o dia em queda de 0,30%, a R$ 2,3580.

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