Exame Logo

Intervenções da rúpia ao real mostram preocupação com inflação

Da Filipinas ao Brasil, países vendem dólares para conter as quedas de suas moedas

Notas de dólar (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2012 às 12h46.

Cingapura/Bancoc - Há apenas três meses, nações emergentes das Filipinas ao Brasil estão fazendo intervenções nos mercados de câmbio para tornar suas exportações mais competitivas. Agora eles vendem dólares para conter as quedas de suas moedas e segurar a inflação .

O Banco da Indonésia disse em 29 de maio que começará a oferecer depósitos a termo de dólar em duas semanas para estabilizar a rúpia, moeda com o segundo pior desempenho na Ásia neste ano, após um relatório esta semana mostrar que os preços ao consumidor subiram ao nível mais alto em nove meses. O Banco Central brasileiro fez leilões de swaps por quatro dias seguidos na semana passada para sustentar o real após a moeda local ter caído para o menor valor em três anos. Coreia do Sul, Índia e Rússia também tem agido para conter as perdas cambiais.

“A inflação ainda é uma questão para uma quantidade de países emergentes”, disse Callum Henderson, chefe global de pesquisa cambial no Standard Chartered Plc em Cingapura. “Ao mesmo tempo, a expansão é uma preocupação crescente para aqueles países vulneráveis à crise de dívida europeia. As equipes econômicas têm de procurar alcançar um equilíbrio bastante cuidadoso.”

A Ásia, onde as 10 maiores economias detém metade dos US$ 10 trilhões das reservas mundiais, tem tido maior sucesso em conter as desvalorizações das moedas locais, com o dólar de Taiwan recuando 2,1 por cento neste mês, o peso filipino perdendo 3,3 por cento e o baht da Tailândia encolhendo 3,6 por cento. O zloty polonês e o florín húngaro perderam cada um 11 por cento, as duas maiores quedas, com os países tentando conter as perdas sem reduzir as reservas cambiais, em meio a um agravamento da crise de dívida europeia e à fuga de capitais.

http://d1nfmblh2wz0fd.cloudfront.net/items/loaders/loader_1063.js?aoi=1311798366&pid=1063&zoneid=14729&cid=&rid=&ccid=&ip=

Veja também

Cingapura/Bancoc - Há apenas três meses, nações emergentes das Filipinas ao Brasil estão fazendo intervenções nos mercados de câmbio para tornar suas exportações mais competitivas. Agora eles vendem dólares para conter as quedas de suas moedas e segurar a inflação .

O Banco da Indonésia disse em 29 de maio que começará a oferecer depósitos a termo de dólar em duas semanas para estabilizar a rúpia, moeda com o segundo pior desempenho na Ásia neste ano, após um relatório esta semana mostrar que os preços ao consumidor subiram ao nível mais alto em nove meses. O Banco Central brasileiro fez leilões de swaps por quatro dias seguidos na semana passada para sustentar o real após a moeda local ter caído para o menor valor em três anos. Coreia do Sul, Índia e Rússia também tem agido para conter as perdas cambiais.

“A inflação ainda é uma questão para uma quantidade de países emergentes”, disse Callum Henderson, chefe global de pesquisa cambial no Standard Chartered Plc em Cingapura. “Ao mesmo tempo, a expansão é uma preocupação crescente para aqueles países vulneráveis à crise de dívida europeia. As equipes econômicas têm de procurar alcançar um equilíbrio bastante cuidadoso.”

A Ásia, onde as 10 maiores economias detém metade dos US$ 10 trilhões das reservas mundiais, tem tido maior sucesso em conter as desvalorizações das moedas locais, com o dólar de Taiwan recuando 2,1 por cento neste mês, o peso filipino perdendo 3,3 por cento e o baht da Tailândia encolhendo 3,6 por cento. O zloty polonês e o florín húngaro perderam cada um 11 por cento, as duas maiores quedas, com os países tentando conter as perdas sem reduzir as reservas cambiais, em meio a um agravamento da crise de dívida europeia e à fuga de capitais.

http://d1nfmblh2wz0fd.cloudfront.net/items/loaders/loader_1063.js?aoi=1311798366&pid=1063&zoneid=14729&cid=&rid=&ccid=&ip=

Acompanhe tudo sobre:CâmbioDólarInflaçãoMoedasReal

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame