Indústria farmacêutica puxa bolsas da Europa
Em meio a notícias sobre negócios concretos e possíveis acordos no setor, as bolsas foram impulsionadas
Da Redação
Publicado em 22 de abril de 2014 às 09h43.
São Paulo - Na nota enviada anteriormente faltou o horário das cotações de papéis das farmacêuticas no segundo parágrafo. Segue o texto com os horários.
Passado o feriado de Páscoa, as bolsas europeias retomaram as operações em alta nesta terça-feira, 22, impulsionadas por ações da indústria farmacêutica em meio a notícias sobre negócios concretos e possíveis acordos no setor.
A questão da Ucrânia, no entanto, continua inspirando cautela diante das incertezas em torno do acordo anunciado na semana passada para tentar reduzir as tensões no Leste Europeu.
Os papéis do setor farmacêutico lideram os ganhos na Europa nesta manhã. Os da AstraZeneca saltavam quase 7% em Londres por volta das 8h35 (de Brasília), reagindo à especulação de que a empresa foi alvo de uma oferta de compra pela Pfizer.
Segundo o jornal britânico Sunday Times, a Pfizer teria oferecido US$ 101 bilhões pela rival, mas a proposta já teria sido rejeitada.
GlaxoSmithKline e Novartis, por sua vez, subiam 5,5% e 2,3%, respectivamente. A suíça Novartis concordou em comprar a unidade de oncologia da GlaxoSmithKline por aproximadamente US$ 14,5 bilhões e, ao mesmo tempo, vender sua operação de vacinas à empresa britânica por US$ 5,25 bilhões.
Além disso, em outra operação, a Novartis fechou a venda de sua unidade de saúde animal para a Eli Lilly por US$ 5,4 bilhões. Também contribui para a confiança no setor farmacêutico uma oferta feita pelo investidor ativista William Ackman e pela Valeant Pharmaceuticals para a compra da Allergan.
A alta das ações na Europa também vem após dois pregões seguidos de valorização em Wall Street, liderados por uma recuperação das ações de tecnologia. Outro fator positivo para os mercados europeus foi um comentário do membro do Conselho Executivo do Banco Central Europeu (BCE) Benoît Coeuré.
Em entrevista ao jornal Le Monde, Coeuré afirmou que o BCE ainda tem espaço para cortar a taxa básica de juros e falou sobre a possibilidade de se adotar uma taxa negativa para depósitos bancários.
Apesar da tendência positiva na Europa, a crise da Ucrânia ainda preocupa diante da aparente fragilidade do acordo fechado entre a Rússia e o Ocidente na última quinta-feira, com ambos os lados se acusando de terem desrespeitado o pacto.
Em visita a Kiev, o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou hoje um pacote adicional de US$ 50 milhões para ajudar nos processos de reformas política e econômica da Ucrânia.
"Questões geopolítica na Ucrânia continuam lançando uma sombra sobre o sentimento (do investidor)", disseram analistas do Crédit Agricole.
Às 8h56 (de Brasília), todas as principais bolsas europeias tinham altas significativas. Enquanto Londres subia 0,99%, Frankfurt ganhava 1,52%, Paris avançava 0,92% e Madri apresentava valorização de 0,88%. No mercado de câmbio, o euro ganhava terreno ante o dólar, operando a US$ 1,3814, ante US$ 1,3796 no fim da tarde de segunda-feira, 21.
São Paulo - Na nota enviada anteriormente faltou o horário das cotações de papéis das farmacêuticas no segundo parágrafo. Segue o texto com os horários.
Passado o feriado de Páscoa, as bolsas europeias retomaram as operações em alta nesta terça-feira, 22, impulsionadas por ações da indústria farmacêutica em meio a notícias sobre negócios concretos e possíveis acordos no setor.
A questão da Ucrânia, no entanto, continua inspirando cautela diante das incertezas em torno do acordo anunciado na semana passada para tentar reduzir as tensões no Leste Europeu.
Os papéis do setor farmacêutico lideram os ganhos na Europa nesta manhã. Os da AstraZeneca saltavam quase 7% em Londres por volta das 8h35 (de Brasília), reagindo à especulação de que a empresa foi alvo de uma oferta de compra pela Pfizer.
Segundo o jornal britânico Sunday Times, a Pfizer teria oferecido US$ 101 bilhões pela rival, mas a proposta já teria sido rejeitada.
GlaxoSmithKline e Novartis, por sua vez, subiam 5,5% e 2,3%, respectivamente. A suíça Novartis concordou em comprar a unidade de oncologia da GlaxoSmithKline por aproximadamente US$ 14,5 bilhões e, ao mesmo tempo, vender sua operação de vacinas à empresa britânica por US$ 5,25 bilhões.
Além disso, em outra operação, a Novartis fechou a venda de sua unidade de saúde animal para a Eli Lilly por US$ 5,4 bilhões. Também contribui para a confiança no setor farmacêutico uma oferta feita pelo investidor ativista William Ackman e pela Valeant Pharmaceuticals para a compra da Allergan.
A alta das ações na Europa também vem após dois pregões seguidos de valorização em Wall Street, liderados por uma recuperação das ações de tecnologia. Outro fator positivo para os mercados europeus foi um comentário do membro do Conselho Executivo do Banco Central Europeu (BCE) Benoît Coeuré.
Em entrevista ao jornal Le Monde, Coeuré afirmou que o BCE ainda tem espaço para cortar a taxa básica de juros e falou sobre a possibilidade de se adotar uma taxa negativa para depósitos bancários.
Apesar da tendência positiva na Europa, a crise da Ucrânia ainda preocupa diante da aparente fragilidade do acordo fechado entre a Rússia e o Ocidente na última quinta-feira, com ambos os lados se acusando de terem desrespeitado o pacto.
Em visita a Kiev, o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou hoje um pacote adicional de US$ 50 milhões para ajudar nos processos de reformas política e econômica da Ucrânia.
"Questões geopolítica na Ucrânia continuam lançando uma sombra sobre o sentimento (do investidor)", disseram analistas do Crédit Agricole.
Às 8h56 (de Brasília), todas as principais bolsas europeias tinham altas significativas. Enquanto Londres subia 0,99%, Frankfurt ganhava 1,52%, Paris avançava 0,92% e Madri apresentava valorização de 0,88%. No mercado de câmbio, o euro ganhava terreno ante o dólar, operando a US$ 1,3814, ante US$ 1,3796 no fim da tarde de segunda-feira, 21.