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Wall Street recua sob renovados temores sobre o Chipre

Principais índices acionários norte-americanos caíram nesta segunda-feira, mas fecharam mais distantes de suas mínimas

Wall Street: o indicador Dow Jones encerrou com perda de 0,44 %. O S&P 500 teve desvalorização de 0,33 %, e a Nasdaq registrou queda de 0,30 %. (REUTERS/Brendan McDermid)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de março de 2013 às 18h30.

Nova York - As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta segunda-feira, após o acordo de resgate ao Chipre levantar a preocupação de que depósitos bancários em outros países da Europa possam se tornar alvos futuros dos credores internacionais.

O Dow Jones perdeu 64,28 pontos (0,44%) e fechou a 14.447,75 pontos. Já o S&P 500 recuou 5,20 pontos (0,33%) e fechou a 1.551,69 pontos. E o Nasdaq fechou a sessão com queda de 9,70 pontos (0,30%), a 3.235,30 pontos. Para cada duas ações que subiram hoje, três caíram na New York Stock Exchange, onde 655 milhões de papeis foram negociados.

O plano de resgate garante 10 bilhões de euros (US$ 13 bilhões) ao Chipre e liquida o segundo maior banco do país, o Cyprus Popular Bank (também conhecido como Laiki), impondo pesadas perdas a correntistas com depósitos superiores a 100 mil euros. "Os depósitos bancários agora são um alvo legítimo. Algo que era positivo rapidamente se transformou em mais perguntas, mais dúvidas", disse Colin Devlin, diretor da Knight Capital.

As bolsas acentuaram as perdas após o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, afirmar que as perdas sofridas pelos depositantes não segurados do Chipre como parte do pacote de resgate ao país devem ser repetidas em mais economias da zona do euro. Pouco depois, após os mercados reagirem negativamente à afirmação, ele voltou atrás e frisou que o caso do Chipre foi específico e que os resgates da União Europeia são "personalizados" para cada caso. Mas o estrago já havia sido feito.

As bolsas europeias também fecharam com perdas generalizadas nesta segunda-feira, após uma sessão volátil. Além das incertezas provocadas pelo acordo de resgate ao Chipre e pelas afirmações de Dijsselbloem, também pressionaram os mercados rumores de que o rating da Itália está para ser rebaixado pela Moody's. A agência de classificação de risco se recusou a fazer comentários a respeito.

No noticiário corporativo, as ações da Dell avançaram 2,6% após a fabricante de computadores confirmar que recebeu propostas alternativas de compra do Blackstone Group e do investidor Carl Icahn. O Apollo Group ganhou 7,1% após anunciar receita maior que a prevista no segundo trimestre fiscal.

Já as ações da Research In Motion, fabricante do Blackberry, recuaram 4,6%, estendendo as fortes perdas registradas na sessão de sexta-feira, após a apresentação considerada fraca do BlackBerry Z10. A United Therapeutics perdeu 2,2% após seu tratamento para hipertensão pulmonar ter sido rejeitado pelas autoridades norte-americanas mais uma vez. E a Idenix Pharmaceuticals despencou 20% após uma decisão jurídica desfavorável à empresa em relação a um pedido de patente. As informações são da Dow Jones.

Atualizada às 18h29.

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Nova York - As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta segunda-feira, após o acordo de resgate ao Chipre levantar a preocupação de que depósitos bancários em outros países da Europa possam se tornar alvos futuros dos credores internacionais.

O Dow Jones perdeu 64,28 pontos (0,44%) e fechou a 14.447,75 pontos. Já o S&P 500 recuou 5,20 pontos (0,33%) e fechou a 1.551,69 pontos. E o Nasdaq fechou a sessão com queda de 9,70 pontos (0,30%), a 3.235,30 pontos. Para cada duas ações que subiram hoje, três caíram na New York Stock Exchange, onde 655 milhões de papeis foram negociados.

O plano de resgate garante 10 bilhões de euros (US$ 13 bilhões) ao Chipre e liquida o segundo maior banco do país, o Cyprus Popular Bank (também conhecido como Laiki), impondo pesadas perdas a correntistas com depósitos superiores a 100 mil euros. "Os depósitos bancários agora são um alvo legítimo. Algo que era positivo rapidamente se transformou em mais perguntas, mais dúvidas", disse Colin Devlin, diretor da Knight Capital.

As bolsas acentuaram as perdas após o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, afirmar que as perdas sofridas pelos depositantes não segurados do Chipre como parte do pacote de resgate ao país devem ser repetidas em mais economias da zona do euro. Pouco depois, após os mercados reagirem negativamente à afirmação, ele voltou atrás e frisou que o caso do Chipre foi específico e que os resgates da União Europeia são "personalizados" para cada caso. Mas o estrago já havia sido feito.

As bolsas europeias também fecharam com perdas generalizadas nesta segunda-feira, após uma sessão volátil. Além das incertezas provocadas pelo acordo de resgate ao Chipre e pelas afirmações de Dijsselbloem, também pressionaram os mercados rumores de que o rating da Itália está para ser rebaixado pela Moody's. A agência de classificação de risco se recusou a fazer comentários a respeito.

No noticiário corporativo, as ações da Dell avançaram 2,6% após a fabricante de computadores confirmar que recebeu propostas alternativas de compra do Blackstone Group e do investidor Carl Icahn. O Apollo Group ganhou 7,1% após anunciar receita maior que a prevista no segundo trimestre fiscal.

Já as ações da Research In Motion, fabricante do Blackberry, recuaram 4,6%, estendendo as fortes perdas registradas na sessão de sexta-feira, após a apresentação considerada fraca do BlackBerry Z10. A United Therapeutics perdeu 2,2% após seu tratamento para hipertensão pulmonar ter sido rejeitado pelas autoridades norte-americanas mais uma vez. E a Idenix Pharmaceuticals despencou 20% após uma decisão jurídica desfavorável à empresa em relação a um pedido de patente. As informações são da Dow Jones.

Atualizada às 18h29.

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