Índices nos EUA fecham em baixa por preocupações sobre Fed
Papéis recuaram após duas sessões consecutivas de alta
Da Redação
Publicado em 3 de janeiro de 2013 às 19h45.
Nova York - As ações norte-americanas fecharam em queda nesta quinta-feira, após o Federal Reserve (banco central norte-americano) sinalizar preocupações crescentes sobre sua política de monetária de estímulos, dando a investidores razões para recuar após dois pregões de rali.
O índice Dow Jones , referência da bolsa de Nova York, caiu 0,16 por cento, a 13.391 pontos. O índice Standard & Poor's 500 perdeu 0,21 por cento, para 1.459 pontos, enquanto o termômetro de tecnologia Nasdaq recuou 0,38 por cento, para 3.100 pontos.
A ata da reunião de dezembro do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) mostrou crescente reticência em relação ao aumento adicional do balanço patrimonial de 2,9 trilhões de dólares do banco, e que se expandiu fortemente em resposta à crise financeira e à recessão de 2007-2009.
Algumas autoridades acharam que a compra de ativos deveria ser desacelerada ou interrompida antes do fim deste ano, enquanto outros destacaram a necessidade de estímulos adicionais.
A política do Fed de facilitação do crédito ajudou a levar o índice S&P 500 a um ganho de 13,4 por cento em 2012. Encerrar essa política poderia tirar um incentivo a investidores para que adquiram ativos considerados como de maior risco, como ações.
"A surpresa foram as mudanças na duração e na extensão do programa (de compra de ativos) em 2013, mas, dado o tom das reuniões anteriores do Fed, não deve ter sido uma surpresa total", avaliou Fred Dickson, estrategista-chefe de mercados da D.A. Davidson & Co., sediada em Lake Oswego, no Estado de Oregon.
Apesar das preocupações quanto aos efeitos das compras de ativos, o Fed parece pronto a dar continuidade ao programa aberto de estímulos por ora.
O S&P 500 acumulou alta de 4,3 por cento nas duas sessões anteriores. Nesta quinta-feira, investidores voltaram seu foco para futuras batalhas políticas no Congresso, incluindo o risco de disputas acirradas sobre cortes no orçamento e aumento do teto de endividamento federal.
Indicadores econômicos mostraram ainda nesta quinta-feira que o setor privado deu de ombros para a iminente crise orçamentária e intensificou as contratações em dezembro, dando mais evidências de força subjacente da economia no fim de 2012.
O relatório do governo sobre emprego, a ser divulgado na sexta-feira, deve mostrar que a economia criou 150 mil postos de trabalho no último mês do ano passado em relação aos 146 mil de novembro, segundo pesquisa da Reuters --a taxa de desemprego deve ficar estável em 7,7 por cento.
O volume de operações nesta quinta-feira foi relativamente forte no pregão, com cerca de 6,68 bilhões de papéis negociados na New York Stock Exchange, na NYSE MKT e na Nasdaq, pouco acima da média diária de 2012, que foi de 6,42 bilhões.
Nova York - As ações norte-americanas fecharam em queda nesta quinta-feira, após o Federal Reserve (banco central norte-americano) sinalizar preocupações crescentes sobre sua política de monetária de estímulos, dando a investidores razões para recuar após dois pregões de rali.
O índice Dow Jones , referência da bolsa de Nova York, caiu 0,16 por cento, a 13.391 pontos. O índice Standard & Poor's 500 perdeu 0,21 por cento, para 1.459 pontos, enquanto o termômetro de tecnologia Nasdaq recuou 0,38 por cento, para 3.100 pontos.
A ata da reunião de dezembro do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) mostrou crescente reticência em relação ao aumento adicional do balanço patrimonial de 2,9 trilhões de dólares do banco, e que se expandiu fortemente em resposta à crise financeira e à recessão de 2007-2009.
Algumas autoridades acharam que a compra de ativos deveria ser desacelerada ou interrompida antes do fim deste ano, enquanto outros destacaram a necessidade de estímulos adicionais.
A política do Fed de facilitação do crédito ajudou a levar o índice S&P 500 a um ganho de 13,4 por cento em 2012. Encerrar essa política poderia tirar um incentivo a investidores para que adquiram ativos considerados como de maior risco, como ações.
"A surpresa foram as mudanças na duração e na extensão do programa (de compra de ativos) em 2013, mas, dado o tom das reuniões anteriores do Fed, não deve ter sido uma surpresa total", avaliou Fred Dickson, estrategista-chefe de mercados da D.A. Davidson & Co., sediada em Lake Oswego, no Estado de Oregon.
Apesar das preocupações quanto aos efeitos das compras de ativos, o Fed parece pronto a dar continuidade ao programa aberto de estímulos por ora.
O S&P 500 acumulou alta de 4,3 por cento nas duas sessões anteriores. Nesta quinta-feira, investidores voltaram seu foco para futuras batalhas políticas no Congresso, incluindo o risco de disputas acirradas sobre cortes no orçamento e aumento do teto de endividamento federal.
Indicadores econômicos mostraram ainda nesta quinta-feira que o setor privado deu de ombros para a iminente crise orçamentária e intensificou as contratações em dezembro, dando mais evidências de força subjacente da economia no fim de 2012.
O relatório do governo sobre emprego, a ser divulgado na sexta-feira, deve mostrar que a economia criou 150 mil postos de trabalho no último mês do ano passado em relação aos 146 mil de novembro, segundo pesquisa da Reuters --a taxa de desemprego deve ficar estável em 7,7 por cento.
O volume de operações nesta quinta-feira foi relativamente forte no pregão, com cerca de 6,68 bilhões de papéis negociados na New York Stock Exchange, na NYSE MKT e na Nasdaq, pouco acima da média diária de 2012, que foi de 6,42 bilhões.