Ibovespa fecha mês com maior avanço desde dezembro
Segundo dados preliminares, índice apresentou alta de 3,8% em agosto, com alta de 0,29% nesta sexta
Da Redação
Publicado em 30 de agosto de 2013 às 17h28.
São Paulo - O principal índice acionário do país teve leve alta no fim do volátil pregão desta sexta-feira e teve o segundo mês seguido de valorização.
A tensão internacional envolvendo a Síria ofuscou o impacto positivo de dados mostrando crescimento melhor que o esperado da economia doméstica no segundo trimestre.
Segundo dados preliminares, o Ibovespa subiu 0,29 por cento, a 50.065 pontos. O índice encerrou agosto com alta de 3,8 por cento, maior alta mensal desde dezembro do ano passado.
O giro financeiro foi de 8,8 bilhões de reais.
Após o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ter informado que o PIB brasileiro cresceu 1,5 por cento no segundo trimestre ante o primeiro quarto do ano, acima da alta de 0,9 por cento esperada pelo mercado, o Ibovespa chegou a subir cerca de 1 por cento.
Avaliações de especialistas, no entanto, apontam para uma desaceleração da atividade no terceiro trimestre em um cenário de confiança abalada e inflação ainda elevada.
"O PIB melhor que o esperado forçou um pouco a alta da bolsa hoje, mas ainda não há grande consistência até que o Ibovespa ganhe pelo menos uns 2 mil pontos com alguma rapidez", afirmou o sócio da Órama Investimentos Álvaro Bandeira. "A volatilidade que vimos nos últimos dias deve continuar", completou.
Além das incertezas sobre o cenário interno, permaneciam pesando sobre os mercados a expectativa de redução do programa de estímulos do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, e a tensão internacional envolvendo a Síria.
Nesta tarde, o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, defendeu uma ação militar limitada dos EUA contra a Síria pelo suposto uso de armas químicas, afirmando que o regime do presidente Bashar al-Assad não pode ficar impune por um "crime contra a humanidade".
Puxaram o Ibovespa para cima ações do setor bancário, principalmente Banco do Brasil e a preferencial do Bradesco.
TIM Participações foi destaque de alta, em meio a especulações de que a operadora de telefonia poderia ser alvo de uma oferta da América Móvil.
No sentido oposto, Petrobras foi a principal pressão sobre o índice, em meio à indefinição sobre um reajuste dos combustíveis.
Os papéis da Oi também foram destaques de queda.
A operadora foi a única prestadora de serviços de banda larga fixa a não atingir as metas de velocidade e qualidade fixadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em julho, informou a Anatel nesta sexta-feira. (Por Priscila Jordão; Edição de Aluísio Alves)
São Paulo - O principal índice acionário do país teve leve alta no fim do volátil pregão desta sexta-feira e teve o segundo mês seguido de valorização.
A tensão internacional envolvendo a Síria ofuscou o impacto positivo de dados mostrando crescimento melhor que o esperado da economia doméstica no segundo trimestre.
Segundo dados preliminares, o Ibovespa subiu 0,29 por cento, a 50.065 pontos. O índice encerrou agosto com alta de 3,8 por cento, maior alta mensal desde dezembro do ano passado.
O giro financeiro foi de 8,8 bilhões de reais.
Após o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ter informado que o PIB brasileiro cresceu 1,5 por cento no segundo trimestre ante o primeiro quarto do ano, acima da alta de 0,9 por cento esperada pelo mercado, o Ibovespa chegou a subir cerca de 1 por cento.
Avaliações de especialistas, no entanto, apontam para uma desaceleração da atividade no terceiro trimestre em um cenário de confiança abalada e inflação ainda elevada.
"O PIB melhor que o esperado forçou um pouco a alta da bolsa hoje, mas ainda não há grande consistência até que o Ibovespa ganhe pelo menos uns 2 mil pontos com alguma rapidez", afirmou o sócio da Órama Investimentos Álvaro Bandeira. "A volatilidade que vimos nos últimos dias deve continuar", completou.
Além das incertezas sobre o cenário interno, permaneciam pesando sobre os mercados a expectativa de redução do programa de estímulos do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, e a tensão internacional envolvendo a Síria.
Nesta tarde, o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, defendeu uma ação militar limitada dos EUA contra a Síria pelo suposto uso de armas químicas, afirmando que o regime do presidente Bashar al-Assad não pode ficar impune por um "crime contra a humanidade".
Puxaram o Ibovespa para cima ações do setor bancário, principalmente Banco do Brasil e a preferencial do Bradesco.
TIM Participações foi destaque de alta, em meio a especulações de que a operadora de telefonia poderia ser alvo de uma oferta da América Móvil.
No sentido oposto, Petrobras foi a principal pressão sobre o índice, em meio à indefinição sobre um reajuste dos combustíveis.
Os papéis da Oi também foram destaques de queda.
A operadora foi a única prestadora de serviços de banda larga fixa a não atingir as metas de velocidade e qualidade fixadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em julho, informou a Anatel nesta sexta-feira. (Por Priscila Jordão; Edição de Aluísio Alves)