Índice Bovespa sobe com dados dos EUA, mas Europa ainda preocupa

São Paulo - A Bovespa operava em alta nesta sexta-feira, influenciada por dados positivos nos Estados Unidos, mas ainda pressionada pelas preocupações com a Europa.

Às 11h35, o Ibovespa subia 0,82 por cento, a 52.718 pontos. O volume financeiro era de 1,6 bilhão de reais.

O índice chegou a subir mais de 1 por cento, mas segundo o estrategista-chefe da CM Capital Markets, Luciano Rostagno, perdeu força com a abertura dos negócios em Wall Street.

"Lá fora abriu sem muito otimismo, apesar dos dados melhores de emprego", disse. A economia norte-americana gerou 103 mil novas vagas de emprego em setembro, ante expectativa de 60 mil. A taxa de desemprego permaneceu em 9,1 por cento.

Além disso, o dado de estoques no atacado no país indicaram que as vendas cresceram muito mais do que o previsto. O total de estoques subiu 0,4 por cento, ante expectativa de 0,5 por cento, enquanto as vendas no atacado subiram 1 por cento, ante a previsão de alta de 0,2 por cento. "Mas a questão da Europa continua preocupando, apesar dos rumores de que as autoridades da região preparam a blindagem dos bancos", completou Rostagno.

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, subia 0,75 por cento.

"O Ibovespa tende a ficar com viés positivo pelos dados dos EUA, mas sem muito otimismo por causa da Europa", opinou.

No cenário doméstico, o estrategista lembrou que o resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) que indicou inflação de 7,31 por cento em 12 meses, acima do teto da meta de 6,5 por cento, também pesava nos negócios.

Rostagno ressaltou também que a valorização do real nesta semana frente ao dólar prejudica ações de empresas exportadoras, como Vale, cuja ação preferencial recuava 0,6 por cento, a 39,06 reais.

A ação da Petrobras , que também possui peso significativo no índice, recuava 0,9 por cento, a 18,68 reais, enquanto a OGX subia 5 por cento, a 11,84 reais.

São Paulo - A Bovespa operava em alta nesta sexta-feira, influenciada por dados positivos nos Estados Unidos, mas ainda pressionada pelas preocupações com a Europa.

Às 11h35, o Ibovespa subia 0,82 por cento, a 52.718 pontos. O volume financeiro era de 1,6 bilhão de reais.

O índice chegou a subir mais de 1 por cento, mas segundo o estrategista-chefe da CM Capital Markets, Luciano Rostagno, perdeu força com a abertura dos negócios em Wall Street.

"Lá fora abriu sem muito otimismo, apesar dos dados melhores de emprego", disse. A economia norte-americana gerou 103 mil novas vagas de emprego em setembro, ante expectativa de 60 mil. A taxa de desemprego permaneceu em 9,1 por cento.

Além disso, o dado de estoques no atacado no país indicaram que as vendas cresceram muito mais do que o previsto. O total de estoques subiu 0,4 por cento, ante expectativa de 0,5 por cento, enquanto as vendas no atacado subiram 1 por cento, ante a previsão de alta de 0,2 por cento. "Mas a questão da Europa continua preocupando, apesar dos rumores de que as autoridades da região preparam a blindagem dos bancos", completou Rostagno.

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, subia 0,75 por cento.

"O Ibovespa tende a ficar com viés positivo pelos dados dos EUA, mas sem muito otimismo por causa da Europa", opinou.

No cenário doméstico, o estrategista lembrou que o resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) que indicou inflação de 7,31 por cento em 12 meses, acima do teto da meta de 6,5 por cento, também pesava nos negócios.

Rostagno ressaltou também que a valorização do real nesta semana frente ao dólar prejudica ações de empresas exportadoras, como Vale, cuja ação preferencial recuava 0,6 por cento, a 39,06 reais.

A ação da Petrobras , que também possui peso significativo no índice, recuava 0,9 por cento, a 18,68 reais, enquanto a OGX subia 5 por cento, a 11,84 reais.