Ibovespa sobe 2% em dia de recuperação, com melhora externa
Declarações de autoridades monetárias aliviaram temores sobre a possibilidade de aperto de crédito na China e de rápida interrupção de estímulos por bancos centrais
Da Redação
Publicado em 25 de junho de 2013 às 17h53.
São Paulo - A Bovespa teve um dia de recuperação técnica nesta terça-feira, após declarações de autoridades monetárias terem aliviado temores sobre a possibilidade de aperto de crédito na China e de rápida interrupção de estímulos por bancos centrais.
O Ibovespa subiu 2 %, a 46,893 pontos, segundo dados preliminares, com a mineradora MMX, do empresário Eike Batista, liderando os ganhos. O giro financeiro do pregão foi de 6,26 bilhões de reais, abaixo da média diária.
"Essa alta é pequena perto da necessidade, ainda está longe do ideal", disse Marcio Cardoso, sócio-diretor da Título Corretora em São Paulo. No mês, o Ibovespa acumula queda de 12,6 % e no ano, de 23 % no ano.
"Você pode até ver entrada para os ativos, porque eles apanharam muito nas últimas semanas, mas dizer que houve mudança de cenário e de perspectivas, não mudou", acrescentou Cardoso, citando preocupações com a economia doméstica.
A melhora de humor dos mercados globais ocorreu depois que membros de bancos centrais de Estados Unidos, China e Europa vieram à público para acalmar investidores preocupados com as perspectivas de redução da liquidez global.
Destaque para o banco central chinês, que garantiu que continuará a fornecer dinheiro às instituições que precisam, após dias de agitação que derrubaram as ações globais por temores de crise bancária na segunda maior economia do mundo.
"A grande preocupação é com o crescimento da economia chinesa e se eles terão um aperto monetário por lá ou não. Esses comentários hoje trouxeram alívio, sinalizam que eles não terão movimentos muito bruscos por lá", disse o analista Felipe Rocha, da Omar Camargo Corretora.
Nesse cenário, o referencial norte-americano S&P 500 fechou em alta de 0,95 %, enquanto o principal índice europeu de ações teve valorização de 1,45 %.
Por aqui, MMX saltou 17,86 %, após notícias de que a mineradora suíça Glencore Xstrata, o banco BTG Pactual e a holandesa Trafigura estão interessados em ativos da mineradora de Eike Batista.
Uma fonte ligada ao grupo EBX afirmou à Reuters nesta tarde que Eike também colocou à venda ativos de carvão da CCX e de ouro da AUX.
A CCX, que não faz parte do Ibovespa, acelerou com força a alta após a notícia, fechando com valorização de 12,05 %, na máxima da sessão.
As ações da petrolífera OGX, também de Eike, e da mineradora Vale foram as principais influências positivas para o Ibovespa, depois da siderúrgica Usiminas .
Em sentido oposto, pesaram no índice os papéis do banco Santander e da Suzano Papel e Celulose.
São Paulo - A Bovespa teve um dia de recuperação técnica nesta terça-feira, após declarações de autoridades monetárias terem aliviado temores sobre a possibilidade de aperto de crédito na China e de rápida interrupção de estímulos por bancos centrais.
O Ibovespa subiu 2 %, a 46,893 pontos, segundo dados preliminares, com a mineradora MMX, do empresário Eike Batista, liderando os ganhos. O giro financeiro do pregão foi de 6,26 bilhões de reais, abaixo da média diária.
"Essa alta é pequena perto da necessidade, ainda está longe do ideal", disse Marcio Cardoso, sócio-diretor da Título Corretora em São Paulo. No mês, o Ibovespa acumula queda de 12,6 % e no ano, de 23 % no ano.
"Você pode até ver entrada para os ativos, porque eles apanharam muito nas últimas semanas, mas dizer que houve mudança de cenário e de perspectivas, não mudou", acrescentou Cardoso, citando preocupações com a economia doméstica.
A melhora de humor dos mercados globais ocorreu depois que membros de bancos centrais de Estados Unidos, China e Europa vieram à público para acalmar investidores preocupados com as perspectivas de redução da liquidez global.
Destaque para o banco central chinês, que garantiu que continuará a fornecer dinheiro às instituições que precisam, após dias de agitação que derrubaram as ações globais por temores de crise bancária na segunda maior economia do mundo.
"A grande preocupação é com o crescimento da economia chinesa e se eles terão um aperto monetário por lá ou não. Esses comentários hoje trouxeram alívio, sinalizam que eles não terão movimentos muito bruscos por lá", disse o analista Felipe Rocha, da Omar Camargo Corretora.
Nesse cenário, o referencial norte-americano S&P 500 fechou em alta de 0,95 %, enquanto o principal índice europeu de ações teve valorização de 1,45 %.
Por aqui, MMX saltou 17,86 %, após notícias de que a mineradora suíça Glencore Xstrata, o banco BTG Pactual e a holandesa Trafigura estão interessados em ativos da mineradora de Eike Batista.
Uma fonte ligada ao grupo EBX afirmou à Reuters nesta tarde que Eike também colocou à venda ativos de carvão da CCX e de ouro da AUX.
A CCX, que não faz parte do Ibovespa, acelerou com força a alta após a notícia, fechando com valorização de 12,05 %, na máxima da sessão.
As ações da petrolífera OGX, também de Eike, e da mineradora Vale foram as principais influências positivas para o Ibovespa, depois da siderúrgica Usiminas .
Em sentido oposto, pesaram no índice os papéis do banco Santander e da Suzano Papel e Celulose.