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Ibovespa fecha em baixa com novas preocupações nos EUA

Alerta da Fitch sobre a possibilidade de rebaixar os EUA pressionou índice para baixo

Bovespa: o principal índice da bolsa brasileira registrou oscilação negativa de 0,57 por cento ao fim das negociações (Nacho Doce/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2013 às 17h18.

O principal índice de ações da Bovespa encerrou a terça-feira em baixa, pressionado com novas preocupações com os Estados Unidos, que, após os impasses sobre o "abismo fiscal" no fim de 2012, precisa definir a elevação do teto de sua dívida.

O Ibovespa teve queda de 0,57 por cento, a 61.727 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 6,67 bilhões de reais.

Nas bolsas externas, o comportamento era incerto. Às 18h06 (horário de Brasília) o índice norte-americano Dow Jones tinha variação positiva de 0,14 por cento, enquanto o S&P 500 tinha leve alta de 0,04 por cento.

"O viés de queda foi pelo alerta da Fitch quanto a possível rebaixamento dos EUA por impasse sobre o teto da dívida", afirmou o estrategista-chefe do Banco WestLB, Luciano Rostagno.

A agência de classificação de risco disse nesta terça-feira que os EUA enfrentam um "risco material" de perder seu rating "AAA" se houver repetição das disputas vistas em 2011 para o abismo fiscal, desta vez sobre a elevação da capacidade de endividamento do país.

Ainda assim, Rostagno ressaltou que houve notícias boas que impediram uma queda mais forte do mercado acionário local.


"Teve dado positivo de vendas no varejo por lá, com a economia norte-americana dando sinais positivos, a Espanha teve uma boa colocação de títulos (no mercado), então, isso levou o mercado a diminuir as perdas." As vendas no varejo nos EUA subiram a um ritmo sólido em dezembro, uma vez que os norte-americanos ignoraram a ameaça de impostos mais altos e compraram automóveis e diversos outros bens, sugerindo vigor nos gastos do consumidor no fim do ano passado.

No mercado interno, o setor bancário pesou no índice, com as ações do Bradesco encerrando em baixa de 1,53 por cento, Itau Unibanco caindo 1,24 por cento e Santander Brasil registrando queda de 1,08 por cento.

As blue chips também tiveram comportamento de baixa. A preferencial da Vale caiu 0,3 por cento, a 39,65 reais, enquanto a da Petrobras recuou 0,15 por cento, para 19,82 reais. A ação ordinária da OGX encerrou em queda de 2,99 por cento, a 5,20 reais.

Na outra ponta, Gafisa subiu 6,12 por cento e Brookfield Incorporações ganhou 5,46 por cento, sendo as duas maiores altas do Ibovespa.


A Gafisa informou na noite de segunda-feira que os lançamentos atingiram 1,49 bilhão de reais no quarto trimestre e fecharam 2012 em 2,95 bilhões de reais, perto do ponto máximo da estimativa revisada para o ano, de 2,4 bilhões a 3 bilhões de reais.

Já a Brookfield, embora tenha apurado queda tanto em vendas quanto em lançamentos, conseguiu cumprir as projeções --também revisadas-- para o ano. (Edição de Cesar Bianconi)

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O principal índice de ações da Bovespa encerrou a terça-feira em baixa, pressionado com novas preocupações com os Estados Unidos, que, após os impasses sobre o "abismo fiscal" no fim de 2012, precisa definir a elevação do teto de sua dívida.

O Ibovespa teve queda de 0,57 por cento, a 61.727 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 6,67 bilhões de reais.

Nas bolsas externas, o comportamento era incerto. Às 18h06 (horário de Brasília) o índice norte-americano Dow Jones tinha variação positiva de 0,14 por cento, enquanto o S&P 500 tinha leve alta de 0,04 por cento.

"O viés de queda foi pelo alerta da Fitch quanto a possível rebaixamento dos EUA por impasse sobre o teto da dívida", afirmou o estrategista-chefe do Banco WestLB, Luciano Rostagno.

A agência de classificação de risco disse nesta terça-feira que os EUA enfrentam um "risco material" de perder seu rating "AAA" se houver repetição das disputas vistas em 2011 para o abismo fiscal, desta vez sobre a elevação da capacidade de endividamento do país.

Ainda assim, Rostagno ressaltou que houve notícias boas que impediram uma queda mais forte do mercado acionário local.


"Teve dado positivo de vendas no varejo por lá, com a economia norte-americana dando sinais positivos, a Espanha teve uma boa colocação de títulos (no mercado), então, isso levou o mercado a diminuir as perdas." As vendas no varejo nos EUA subiram a um ritmo sólido em dezembro, uma vez que os norte-americanos ignoraram a ameaça de impostos mais altos e compraram automóveis e diversos outros bens, sugerindo vigor nos gastos do consumidor no fim do ano passado.

No mercado interno, o setor bancário pesou no índice, com as ações do Bradesco encerrando em baixa de 1,53 por cento, Itau Unibanco caindo 1,24 por cento e Santander Brasil registrando queda de 1,08 por cento.

As blue chips também tiveram comportamento de baixa. A preferencial da Vale caiu 0,3 por cento, a 39,65 reais, enquanto a da Petrobras recuou 0,15 por cento, para 19,82 reais. A ação ordinária da OGX encerrou em queda de 2,99 por cento, a 5,20 reais.

Na outra ponta, Gafisa subiu 6,12 por cento e Brookfield Incorporações ganhou 5,46 por cento, sendo as duas maiores altas do Ibovespa.


A Gafisa informou na noite de segunda-feira que os lançamentos atingiram 1,49 bilhão de reais no quarto trimestre e fecharam 2012 em 2,95 bilhões de reais, perto do ponto máximo da estimativa revisada para o ano, de 2,4 bilhões a 3 bilhões de reais.

Já a Brookfield, embora tenha apurado queda tanto em vendas quanto em lançamentos, conseguiu cumprir as projeções --também revisadas-- para o ano. (Edição de Cesar Bianconi)

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