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Ibovespa cai quase 2% com pessimismo sobre economia

Após rondar estabilidade no início da sessão, o índice firmou-se no território negativo, conforme as bolsas norte-americanas recuavam de máximas recordes

Bovespa: às 12h57, o Ibovespa perdia 1,9%, a 47.515 pontos, giro financeiro do pregão era de R$3 bilhões (Paulo Fridman/Bloomberg News)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2013 às 14h05.

São Paulo - O mercado acionário brasileiro ampliava o ritmo de queda nesta terça-feira, recuando quase 2 por cento em um dia de agenda econômica fraca em que investidores mantinham-se pessimistas quanto à economia doméstica.

Às 12h57, o Ibovespa perdia 1,9 por cento, a 47.515 pontos. O giro financeiro do pregão era de 3 bilhões de reais.

Após rondar a estabilidade no início da sessão, o índice firmou-se no território negativo, conforme as bolsas norte-americanas recuavam de máximas recordes atingidas na semana passada e abriam espaço para a realização de lucros. A queda era generalizada, com apenas 5 das 71 ações que compõem o Ibovespa subindo.

"Uma razão importante para a queda de hoje é a perspectiva econômica negativa para o Brasil", afirmou o analista Leandro Silvestrini, da Intrader. "Hoje rompemos o suporte técnico dos 48 mil pontos, o que sugere que investidores estão esperando novas perdas." Na segunda-feira, a pesquisa Focus, do Banco Central, mostrou que economistas voltaram a reduzir a expectativa para a expansão da economia neste ano, a 2,24 por cento, ante 2,28 por cento anteriormente. Pesava também sobre a bolsa na sessão desta terça-feira o desânimo de investidores provocado pela alta do câmbio, que voltou ao patamar de 2,30 reais na segunda-feira.

"O câmbio para cima pressiona a inflação, mas o governo não vai ter muito espaço para continuar a política de aperto monetário se o crescimento econômico cair mais", afirmou Rafael Barros, da Humaitá Investimentos.

Investidores aguardavam ainda, mais tarde nesta sessão, uma nova leva de resultados corporativos. Após o fechamento do mercado, serão conhecidos os balanços da siderúrgica CSN e da empresa de pagamentos Cielo.

Nesta sessão, pressionavam o índice para baixo os papéis das blue chips Petrobras e Vale.

O papel da empresa de investimento em imóveis comerciais BR Properties também era destaque de queda, após a empresa divulgar queda de 85 por cento no lucro líquido do segundo trimestre na comparação anual.

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São Paulo - O mercado acionário brasileiro ampliava o ritmo de queda nesta terça-feira, recuando quase 2 por cento em um dia de agenda econômica fraca em que investidores mantinham-se pessimistas quanto à economia doméstica.

Às 12h57, o Ibovespa perdia 1,9 por cento, a 47.515 pontos. O giro financeiro do pregão era de 3 bilhões de reais.

Após rondar a estabilidade no início da sessão, o índice firmou-se no território negativo, conforme as bolsas norte-americanas recuavam de máximas recordes atingidas na semana passada e abriam espaço para a realização de lucros. A queda era generalizada, com apenas 5 das 71 ações que compõem o Ibovespa subindo.

"Uma razão importante para a queda de hoje é a perspectiva econômica negativa para o Brasil", afirmou o analista Leandro Silvestrini, da Intrader. "Hoje rompemos o suporte técnico dos 48 mil pontos, o que sugere que investidores estão esperando novas perdas." Na segunda-feira, a pesquisa Focus, do Banco Central, mostrou que economistas voltaram a reduzir a expectativa para a expansão da economia neste ano, a 2,24 por cento, ante 2,28 por cento anteriormente. Pesava também sobre a bolsa na sessão desta terça-feira o desânimo de investidores provocado pela alta do câmbio, que voltou ao patamar de 2,30 reais na segunda-feira.

"O câmbio para cima pressiona a inflação, mas o governo não vai ter muito espaço para continuar a política de aperto monetário se o crescimento econômico cair mais", afirmou Rafael Barros, da Humaitá Investimentos.

Investidores aguardavam ainda, mais tarde nesta sessão, uma nova leva de resultados corporativos. Após o fechamento do mercado, serão conhecidos os balanços da siderúrgica CSN e da empresa de pagamentos Cielo.

Nesta sessão, pressionavam o índice para baixo os papéis das blue chips Petrobras e Vale.

O papel da empresa de investimento em imóveis comerciais BR Properties também era destaque de queda, após a empresa divulgar queda de 85 por cento no lucro líquido do segundo trimestre na comparação anual.

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