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Índice Bovespa cai pelo quinto dia e ameaça mínima em um ano

São Paulo - O principal índice das ações brasileiras caía pelo quinto dia seguido nesta segunda-feira, aproximando-se do menor nível em um ano com a intensificação dos temores sobre a crise europeia. Às 11h08, o Ibovespa caía 1,47 por cento, a 60.605 pontos. O giro do pregão era de 877 milhões de reais. A mínima […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2011 às 11h36.

São Paulo - O principal índice das ações brasileiras caía pelo quinto dia seguido nesta segunda-feira, aproximando-se do menor nível em um ano com a intensificação dos temores sobre a crise europeia.

Às 11h08, o Ibovespa caía 1,47 por cento, a 60.605 pontos. O giro do pregão era de 877 milhões de reais.

A mínima do índice no ano é 60.489 pontos. Abaixo desse patamar, o Ibovespa retorna a níveis não vistos desde o começo de julho do ano passado.

"Volta o medo de perder os 60 mil pontos. A melhor coisa agora é esperar", disse Rafael Espinoso, estrategista de renda variável da CM Capital Markets, atribuindo a queda do índice à aversão a risco no exterior e à preocupação recorrente no Brasil com a inflação e a alta dos juros.

Os índices Dow Jones e Standard & Poor's 500 caíam cerca de 1 por cento com o temor de que a crise na Europa alcance a Itália e outras economias maiores. Autoridades da zona do euro realizavam nesta segunda-feira uma reunião de emergência sobre a dívida da Grécia. Entre as ações com maior liquidez no Ibovespa, a preferencial de Vale caía 0,95 por cento, a 45,66 reais, e a de Petrobras tinha baixa de 1,07 por cento, a 23,17 reais. Espinoso considera ambas "baratas", mas entende que a instabilidade dos mercados diminui a atratividade do investimento nesses papéis por ora.

"Vale está muito barata. Está com um 'buyback' (recompra) grande, saiu de Metorex agora. Isso é bom, os caras não querem pagar qualquer preço por um M&A. Isso é bom para os acionistas, e bom para a geração de valor", disse o estrategista, em referência ao programa de recompra de ações de até 3 bilhões de dólares e à desistência de comprar a companhia sul-africana Metorex em meio à concorrência com a chinesa Jinchuan.

Apesar da avaliação positiva sobre Vale, o Bradesco --que trabalha com recomendação "outperform" (acima da média de mercado) para a empresa-- reduziu o preço-alvo da mineradora de 75 para 61 reais, refletindo a preocupação com a demanda por minério de ferro na China em meio à desaceleração global.

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São Paulo - O principal índice das ações brasileiras caía pelo quinto dia seguido nesta segunda-feira, aproximando-se do menor nível em um ano com a intensificação dos temores sobre a crise europeia.

Às 11h08, o Ibovespa caía 1,47 por cento, a 60.605 pontos. O giro do pregão era de 877 milhões de reais.

A mínima do índice no ano é 60.489 pontos. Abaixo desse patamar, o Ibovespa retorna a níveis não vistos desde o começo de julho do ano passado.

"Volta o medo de perder os 60 mil pontos. A melhor coisa agora é esperar", disse Rafael Espinoso, estrategista de renda variável da CM Capital Markets, atribuindo a queda do índice à aversão a risco no exterior e à preocupação recorrente no Brasil com a inflação e a alta dos juros.

Os índices Dow Jones e Standard & Poor's 500 caíam cerca de 1 por cento com o temor de que a crise na Europa alcance a Itália e outras economias maiores. Autoridades da zona do euro realizavam nesta segunda-feira uma reunião de emergência sobre a dívida da Grécia. Entre as ações com maior liquidez no Ibovespa, a preferencial de Vale caía 0,95 por cento, a 45,66 reais, e a de Petrobras tinha baixa de 1,07 por cento, a 23,17 reais. Espinoso considera ambas "baratas", mas entende que a instabilidade dos mercados diminui a atratividade do investimento nesses papéis por ora.

"Vale está muito barata. Está com um 'buyback' (recompra) grande, saiu de Metorex agora. Isso é bom, os caras não querem pagar qualquer preço por um M&A. Isso é bom para os acionistas, e bom para a geração de valor", disse o estrategista, em referência ao programa de recompra de ações de até 3 bilhões de dólares e à desistência de comprar a companhia sul-africana Metorex em meio à concorrência com a chinesa Jinchuan.

Apesar da avaliação positiva sobre Vale, o Bradesco --que trabalha com recomendação "outperform" (acima da média de mercado) para a empresa-- reduziu o preço-alvo da mineradora de 75 para 61 reais, refletindo a preocupação com a demanda por minério de ferro na China em meio à desaceleração global.

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