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Impacto de rebaixamento é quase nulo na maioria do mercado

A Bolsa de São Paulo, com o Ibovespa, principal índice de ações negociadas, sem grandes oscilações, registrou uma queda de 0,51% após o comunicado da Fitch

Ibovespa: operava em queda de 0,42%, aos 86.318,88 pontos (Germano Lüdes/Exame)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de fevereiro de 2018 às 14h18.

São Paulo - O novo rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela agência de classificação de risco Fitch teve, por enquanto, impacto pequeno no mercado financeiro doméstico. A Bolsa de São Paulo, que tinha um dia de pouca movimentação, com o Ibovespa , principal índice de ações negociadas, sem grandes oscilações, registrou uma queda de 0,51% após o comunicado da Fitch.

Às 13h23, o Ibovespa operava em queda de 0,42%, aos 86.318,88 pontos.

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Os mercados de juros e de câmbio tiveram reação quase nula ao rebaixamento. O dólar bateu pontualmente uma máxima, enquanto no segmento de renda fixa as taxas futuras mantiveram-se nos níveis anteriores ao anúncio.

A Fitch rebaixou o rating do Brasil para BB-, com perspectiva estável. Segundo a agência, o rebaixamento reflete o persistente e amplo déficit fiscal do País, além do fracasso nas reformas que poderiam melhorar as finanças públicas.

Às 13h17, o dólar à vista recuava 0,16%, aos R$ 3,2437, com máxima de R$ 3,2511. O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 projetava 8,50%, de 8,56% no ajuste anterior. "O mercado já contava com essa medida", explicou o operador da Renascença DTVM, Luis Felipe Laudisio.

De acordo com um operador de renda variável, apesar de o mercado já estar esperando por esse movimento depois que a reforma da Previdência tirada da pauta do governo, os investidores viram no downgrade um motivo para realizar os lucros acumulados de sete sessões consecutivas de alta.

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