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Ibovespa tem oitava queda com agravamento de crise europeia

Entre as ações, B2W tem o pior desempenho do índice após ter registrado ontem seu maior ganho diário em mais de três anos

A MMX acompanha a baixa dos metais (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2012 às 12h02.

São Paulo - O Ibovespa cai pelo oitavo dia, no mais longo período de perdas em mais de 10 anos, com o aumento dos custos de financiamento da Espanha reacendendo os receios de contágio da crise grega na região europeia.

A MMX Mineração & Metálicos SA acompanha a baixa dos metais. A varejista online B2W Cia. Global do Varejo tem o pior desempenho do índice após ter registrado ontem seu maior ganho diário em mais de três anos.

O Ibovespa perdia 0,1 por cento, aos 55.555,32, às 11:31. Das 68 ações que compõem o índice, 38 caíam, enquanto 28 subiam e duas mostravam estabilidade

A Espanha vendeu títulos de dívida com vencimento em janeiro de 2015 com uma taxa média de 4,375 por cento, comparada a 2,89 por cento do último leilão desses papéis em abril. Investidores compraram títulos para julho de 2015 a 4,876 por cento, comparado a 4,037 por cento em 3 de maio, e títulos de abril de 2016 a 5,106 por cento.

“A situação na Europa é cada vez pior, e o problema não é só com a Grécia, como mostram os leilões da Espanha”, disse Rogério Freitas, sócio da Teórica Investimentos, em entrevista por telefone do Rio de Janeiro. “No mundo todo o que se vê são economias estagnando e países com muitos problemas de endividamento. A bolsa ainda não chegou no fundo do poço.”

A MMX recuava 0,27 por cento, para R$ 7,28, enquanto o índice Bloomberg Base Metals 3-Month Price Commodity perdia 0,3 por cento. A B2W caía 5,5 por cento, a R$ 7,08.

O Ibovespa acumula perda de 19 por cento desde a máxima deste ano registrada em 13 de março com a renovação dos receios sobre a Europa e com especulações de que a desaceleração da China, maior parceiro comercial do Brasil, seja mais forte que o esperado. O índice é negociado a 9,4 vezes a estimativa de ganhos dos analistas para os próximos quatro trimestres, comparado à taxa de 9,9 do índice MSCI Inc. das ações de 21 países em desenvolvimento, segundo dados compilados pela Bloomberg.

Os investidores negociaram R$ 8,8 bilhões na bolsa ontem. A média diária de movimentação este ano foi de R$ 7,2 bilhões até 15 de maio, segundo dados da própria BM&FBovespa.

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São Paulo - O Ibovespa cai pelo oitavo dia, no mais longo período de perdas em mais de 10 anos, com o aumento dos custos de financiamento da Espanha reacendendo os receios de contágio da crise grega na região europeia.

A MMX Mineração & Metálicos SA acompanha a baixa dos metais. A varejista online B2W Cia. Global do Varejo tem o pior desempenho do índice após ter registrado ontem seu maior ganho diário em mais de três anos.

O Ibovespa perdia 0,1 por cento, aos 55.555,32, às 11:31. Das 68 ações que compõem o índice, 38 caíam, enquanto 28 subiam e duas mostravam estabilidade

A Espanha vendeu títulos de dívida com vencimento em janeiro de 2015 com uma taxa média de 4,375 por cento, comparada a 2,89 por cento do último leilão desses papéis em abril. Investidores compraram títulos para julho de 2015 a 4,876 por cento, comparado a 4,037 por cento em 3 de maio, e títulos de abril de 2016 a 5,106 por cento.

“A situação na Europa é cada vez pior, e o problema não é só com a Grécia, como mostram os leilões da Espanha”, disse Rogério Freitas, sócio da Teórica Investimentos, em entrevista por telefone do Rio de Janeiro. “No mundo todo o que se vê são economias estagnando e países com muitos problemas de endividamento. A bolsa ainda não chegou no fundo do poço.”

A MMX recuava 0,27 por cento, para R$ 7,28, enquanto o índice Bloomberg Base Metals 3-Month Price Commodity perdia 0,3 por cento. A B2W caía 5,5 por cento, a R$ 7,08.

O Ibovespa acumula perda de 19 por cento desde a máxima deste ano registrada em 13 de março com a renovação dos receios sobre a Europa e com especulações de que a desaceleração da China, maior parceiro comercial do Brasil, seja mais forte que o esperado. O índice é negociado a 9,4 vezes a estimativa de ganhos dos analistas para os próximos quatro trimestres, comparado à taxa de 9,9 do índice MSCI Inc. das ações de 21 países em desenvolvimento, segundo dados compilados pela Bloomberg.

Os investidores negociaram R$ 8,8 bilhões na bolsa ontem. A média diária de movimentação este ano foi de R$ 7,2 bilhões até 15 de maio, segundo dados da própria BM&FBovespa.

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