Exame Logo

Ibovespa tem maior alta em quatro semanas com dados econômicos

O Ibovespa subiu 2,48 por cento, aos 59.264 pontos, nível de fechamento que não atingia desde 5 de dezembro, quando ficou em 59.536

O papel preferencial da Petrobras avançou 4,1 por cento, a 22,41 reais, enquanto OGX teve valorização de 1,38 por cento, a 13,94 reais (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2012 às 18h07.

São Paulo - A combinação de dados econômicos internacionais animadores com um repique das ações ligadas a petróleo levou o principal índice da Bovespa a atingir o maior nível em quatro semanas nesta terça-feira.

O Ibovespa subiu 2,48 por cento, aos 59.264 pontos, nível de fechamento que não atingia desde 5 de dezembro, quando ficou em 59.536. O giro financeiro da sessão foi de 6,39 bilhões de reais.

"Pegamos carona nos dados de Alemanha, China e Estados Unidos", resumiu Luiz Roberto Monteiro, assessor de investimentos da Renascença DTVM.

Na Alemanha, a taxa de desemprego caiu mais que o esperado em dezembro, para o menor nível desde 1991. Na China, um índice do setor de serviços recuperou-se fortemente dezembro. Mais tarde, os EUA ainda informaram que sua atividade manufatureira em dezembro cresceu no ritmo mais rápido em seis meses.

Por volta das 18h30 (horário de Brasília), os principais índices das bolsas de Nova York subiam mais de 1,5 por cento.


Em tal cenário, os investidores deixaram parte do conservadorismo de lado e voltaram a assumir riscos. Como resultado, papéis que estavam bastante 'amassados' tiveram forte recuperação, enquanto as ações defensivas ficaram para trás.

Construtoras e empresas ligadas a commodities foram as líderes de ganhos. No caso das petroleiras, a explicação foi o saldo de quase 4 por cento nas cotações do barril do petróleo, em meio a crescentes tensões geopolíticas envolvendo o Irã, um dos maiores produtores do óleo no mundo.

O papel preferencial da Petrobras avançou 4,1 por cento, a 22,41 reais, enquanto OGX teve valorização de 1,38 por cento, a 13,94 reais.

Mas os dados da China também levantaram as ações de grandes exportadores brasileiros que têm aquele mercado como um dos principais destinos e que vinham sendo penalizadas pelo temor de desaceleração chinesa.

CSN disparou 5,16 por cento, a 15,89 reais. O papel preferencial da Vale ganhou 4,04 por cento, cotado a 40,47 reais.

Entre as companhias ligadas ao mercado doméstico, brilharam as do setor imobiliário. Brookfield deu um salto de 6,36 por cento, a 5,69 reais. Cyrela cresceu 4,94 por cento, a 16,15 reais, seguida por Gafisa com incremento de 4,02 por cento, a 4,66 reais.

Veja também

São Paulo - A combinação de dados econômicos internacionais animadores com um repique das ações ligadas a petróleo levou o principal índice da Bovespa a atingir o maior nível em quatro semanas nesta terça-feira.

O Ibovespa subiu 2,48 por cento, aos 59.264 pontos, nível de fechamento que não atingia desde 5 de dezembro, quando ficou em 59.536. O giro financeiro da sessão foi de 6,39 bilhões de reais.

"Pegamos carona nos dados de Alemanha, China e Estados Unidos", resumiu Luiz Roberto Monteiro, assessor de investimentos da Renascença DTVM.

Na Alemanha, a taxa de desemprego caiu mais que o esperado em dezembro, para o menor nível desde 1991. Na China, um índice do setor de serviços recuperou-se fortemente dezembro. Mais tarde, os EUA ainda informaram que sua atividade manufatureira em dezembro cresceu no ritmo mais rápido em seis meses.

Por volta das 18h30 (horário de Brasília), os principais índices das bolsas de Nova York subiam mais de 1,5 por cento.


Em tal cenário, os investidores deixaram parte do conservadorismo de lado e voltaram a assumir riscos. Como resultado, papéis que estavam bastante 'amassados' tiveram forte recuperação, enquanto as ações defensivas ficaram para trás.

Construtoras e empresas ligadas a commodities foram as líderes de ganhos. No caso das petroleiras, a explicação foi o saldo de quase 4 por cento nas cotações do barril do petróleo, em meio a crescentes tensões geopolíticas envolvendo o Irã, um dos maiores produtores do óleo no mundo.

O papel preferencial da Petrobras avançou 4,1 por cento, a 22,41 reais, enquanto OGX teve valorização de 1,38 por cento, a 13,94 reais.

Mas os dados da China também levantaram as ações de grandes exportadores brasileiros que têm aquele mercado como um dos principais destinos e que vinham sendo penalizadas pelo temor de desaceleração chinesa.

CSN disparou 5,16 por cento, a 15,89 reais. O papel preferencial da Vale ganhou 4,04 por cento, cotado a 40,47 reais.

Entre as companhias ligadas ao mercado doméstico, brilharam as do setor imobiliário. Brookfield deu um salto de 6,36 por cento, a 5,69 reais. Cyrela cresceu 4,94 por cento, a 16,15 reais, seguida por Gafisa com incremento de 4,02 por cento, a 4,66 reais.

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresIbovespaMercado financeiro

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame