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Ibovespa sobe no aguardo de equipe econômica

Bolsa paulista perdia o fôlego no final da manhã desta segunda-feira, após uma abertura mais otimista, em meio a movimentos de realização de lucros

Bovespa: às 11h48, o Ibovespa subia apenas 0,18 por cento, a 56.186 pontos, tendo tocado 57.359 pontos na máxima mais cedo (Dado Galdieri/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2014 às 12h07.

São Paulo - A bolsa paulista perdia o fôlego no final da manhã desta segunda-feira, após uma abertura mais otimista, em meio a movimentos de realização de lucros , enquanto segue no mercado financeiro a expectativa do anúncio da nova equipe econômica do governo , o que não deve acontecer antes de quarta-feira.

Às 11h48, o Ibovespa subia apenas 0,18 por cento, a 56.186 pontos, tendo tocado 57.359 pontos na máxima mais cedo, em alta de 2,3 por cento. O volume financeiro do pregão estava em 2,4 bilhões de reais.

O provável time que impulsionou o pregão na sexta-feira e ainda animou os negócios no início desta segunda-feira traz nomes como o do ex-secretário do Tesouro Nacional Joaquim Levy no Ministério da Fazenda e o do ex-secretário executivo da Fazenda Nelson Barbosa no Planejamento.

"O mais importante aqui é a sinalização positiva que a governante emite no sentido de procurar obter maior rigor fiscal e monetário de modo que o Brasil não perca o grau de investimento", destacou o analista Marco Aurelio Barbosa, da CM Capital Markets, em nota a clientes.

As ações da Petrobras ainda avançavam, mas longe das máximas, enquanto papéis de bancos, como Itaú e Bradesco, que têm relevante peso no Ibovespa, recuavam.

A estatal do petróleo também informou que concluiu a perfuração do primeiro poço de extensão de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, e confirmou a existência de coluna de hidrocarbonetos de aproximadamente 290 metros.

As últimas notícias da China ainda ajudavam as ações da Vale, que trabalhavam novamente no azul, com as preferenciais em alta de 1,4 por cento e as ordinárias com elevação de 1,3 por cento.

O noticiário corporativo era intenso e CSN era um dos destaques, com as ações subindo 3,9 por cento, após informar que fez acordo com seus sócios na Namisa para união da mineradora com a mina Casa de Pedra e seus ativos de logística de mineração.

Também no azul, BM&FBovespa avançava 1 por cento após informar que planeja comprar até 15 por cento de todas as principais operadoras de bolsas na América Latina, confirmando notícia publicada na véspera na imprensa internacional.

Gol caía 0,65 por cento, mesmo após encerrar outubro com a maior taxa de ocupação no mercado doméstico já registrada para o mês, de 79,4 por cento. A alta do dólar pesava sobre o desempenho do papel.

As ações da Oi abandonaram a alta inicial, quando reagiram à notícia de que a direção da Telecom Italia vai explorar uma possível fusão entre sua unidade brasileira TIM Participações e a empresa. Oi PN caía 1,97 por cento, enquanto os papéis ON - que não fazem parte do Ibovespa - exibiam estabilidade. TIM cedia 0,24 por cento.

As ações da Cemig mostravam alguma indefinição e recuavam 0,15 por cento, após notícia de que novo governo de Minas Gerais quer reduzir dividendos da empresa, por avaliar que a remuneração paga aos acionistas é alta demais.

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São Paulo - A bolsa paulista perdia o fôlego no final da manhã desta segunda-feira, após uma abertura mais otimista, em meio a movimentos de realização de lucros , enquanto segue no mercado financeiro a expectativa do anúncio da nova equipe econômica do governo , o que não deve acontecer antes de quarta-feira.

Às 11h48, o Ibovespa subia apenas 0,18 por cento, a 56.186 pontos, tendo tocado 57.359 pontos na máxima mais cedo, em alta de 2,3 por cento. O volume financeiro do pregão estava em 2,4 bilhões de reais.

O provável time que impulsionou o pregão na sexta-feira e ainda animou os negócios no início desta segunda-feira traz nomes como o do ex-secretário do Tesouro Nacional Joaquim Levy no Ministério da Fazenda e o do ex-secretário executivo da Fazenda Nelson Barbosa no Planejamento.

"O mais importante aqui é a sinalização positiva que a governante emite no sentido de procurar obter maior rigor fiscal e monetário de modo que o Brasil não perca o grau de investimento", destacou o analista Marco Aurelio Barbosa, da CM Capital Markets, em nota a clientes.

As ações da Petrobras ainda avançavam, mas longe das máximas, enquanto papéis de bancos, como Itaú e Bradesco, que têm relevante peso no Ibovespa, recuavam.

A estatal do petróleo também informou que concluiu a perfuração do primeiro poço de extensão de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, e confirmou a existência de coluna de hidrocarbonetos de aproximadamente 290 metros.

As últimas notícias da China ainda ajudavam as ações da Vale, que trabalhavam novamente no azul, com as preferenciais em alta de 1,4 por cento e as ordinárias com elevação de 1,3 por cento.

O noticiário corporativo era intenso e CSN era um dos destaques, com as ações subindo 3,9 por cento, após informar que fez acordo com seus sócios na Namisa para união da mineradora com a mina Casa de Pedra e seus ativos de logística de mineração.

Também no azul, BM&FBovespa avançava 1 por cento após informar que planeja comprar até 15 por cento de todas as principais operadoras de bolsas na América Latina, confirmando notícia publicada na véspera na imprensa internacional.

Gol caía 0,65 por cento, mesmo após encerrar outubro com a maior taxa de ocupação no mercado doméstico já registrada para o mês, de 79,4 por cento. A alta do dólar pesava sobre o desempenho do papel.

As ações da Oi abandonaram a alta inicial, quando reagiram à notícia de que a direção da Telecom Italia vai explorar uma possível fusão entre sua unidade brasileira TIM Participações e a empresa. Oi PN caía 1,97 por cento, enquanto os papéis ON - que não fazem parte do Ibovespa - exibiam estabilidade. TIM cedia 0,24 por cento.

As ações da Cemig mostravam alguma indefinição e recuavam 0,15 por cento, após notícia de que novo governo de Minas Gerais quer reduzir dividendos da empresa, por avaliar que a remuneração paga aos acionistas é alta demais.

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