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Ibovespa segue menor otimismo sobre EUA

De acordo com um operador, a Bovespa inicia o dia "meio cansada", após o ímpeto positivo de ontem

Bovespa: às 10h33, o Ibovespa subia 0,22%, aos 62.684,79 pontos (REUTERS/Nacho Doce)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2013 às 09h56.

São Paulo - A Bovespa abriu nesta quinta-feira em queda, depois de um primeiro pregão do ano positivo, impulsionado pelo acordo entre o Congresso dos Estados Unidos e o Executivo para evitar o abismo fiscal.

A Bolsa brasileira segue os mercados de todo o mundo, que operam em baixa, sem força para sustentar o otimismo desta quarta-feira (2), quando o Ibovespa teve ganhos de 2,62%, fechando aos 62.550,10 pontos.

Após a abertura, no entanto, o índice virou e, às 10h33, o Ibovespa subia 0,22%, aos 62.684,79 pontos.

De acordo com um operador, a Bovespa inicia o dia "meio cansada", após o ímpeto positivo de ontem.

"Hoje o Ibovespa deve ficar próximo do zero, um pouco acima ou abaixo, o que é normal depois da boa performance de quarta-feira", diz o profissional, lembrando que os indicadores a serem divulgados nos Estados Unidos podem trazer alguma oscilação, mas que o mercado ficará mais atento à ata do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), no fim do dia, e aos dados de trabalho a serem divulgados nesta sexta-feira (4) (payroll).

Além disso, o operador diz que, após o otimismo inicial com o acordo para evitar o abismo fiscal nos EUA, o mercado agora avalia até que ponto isso foi realmente positivo.

"O mercado começa a entender que o problema foi adiado por dois meses, já que em fevereiro o Congresso americano terá de votar a questão da dívida o país", diz.


Na opinião do gerente de Bolsa da Fator, Frederico Lukaisus, a Bovespa abre de lado hoje, mas com um viés positivo, em razão da alta das commodities metálicas. "O PMI da China em dezembro veio positivo, o que favoreceu as commodities, importantes para nossa Bolsa. Mas o Ibovespa pode virar para o campo negativo se as Bolsas americanas abrirem no vermelho", aposta.

Nos EUA, nesta quinta-feira, às 10h30 haverá a divulgação pela Challenger, Gray & Christmas do total de demissões anunciadas em dezembro, seguida pelo instituto ADP, que divulga, às 11h15, o saldo de postos de trabalho no setor privado em dezembro.

Às 11h30, o Departamento do Trabalho revela o total de pedidos de auxílio-desemprego na semana até 29 de dezembro.

À tarde, saem o índice ISM de condições empresariais em Nova York (12h45), relativo a dezembro, e os estoques de petróleo bruto na última semana, conforme levantamento do Instituto Americano do Petróleo (API, na sigla em inglês).

Às 17h, sai a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), quando os parâmetros para a política monetária foram alterados.

Em Nova York, os índices futuros apontam para uma abertura das bolsas no terreno negativo, com o S&P caindo 0,28% e a Nasdaq recuando 0,05%. Na Europa, Londres opera praticamente estável (-0,03%) e Paris cai 0,57%.

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São Paulo - A Bovespa abriu nesta quinta-feira em queda, depois de um primeiro pregão do ano positivo, impulsionado pelo acordo entre o Congresso dos Estados Unidos e o Executivo para evitar o abismo fiscal.

A Bolsa brasileira segue os mercados de todo o mundo, que operam em baixa, sem força para sustentar o otimismo desta quarta-feira (2), quando o Ibovespa teve ganhos de 2,62%, fechando aos 62.550,10 pontos.

Após a abertura, no entanto, o índice virou e, às 10h33, o Ibovespa subia 0,22%, aos 62.684,79 pontos.

De acordo com um operador, a Bovespa inicia o dia "meio cansada", após o ímpeto positivo de ontem.

"Hoje o Ibovespa deve ficar próximo do zero, um pouco acima ou abaixo, o que é normal depois da boa performance de quarta-feira", diz o profissional, lembrando que os indicadores a serem divulgados nos Estados Unidos podem trazer alguma oscilação, mas que o mercado ficará mais atento à ata do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), no fim do dia, e aos dados de trabalho a serem divulgados nesta sexta-feira (4) (payroll).

Além disso, o operador diz que, após o otimismo inicial com o acordo para evitar o abismo fiscal nos EUA, o mercado agora avalia até que ponto isso foi realmente positivo.

"O mercado começa a entender que o problema foi adiado por dois meses, já que em fevereiro o Congresso americano terá de votar a questão da dívida o país", diz.


Na opinião do gerente de Bolsa da Fator, Frederico Lukaisus, a Bovespa abre de lado hoje, mas com um viés positivo, em razão da alta das commodities metálicas. "O PMI da China em dezembro veio positivo, o que favoreceu as commodities, importantes para nossa Bolsa. Mas o Ibovespa pode virar para o campo negativo se as Bolsas americanas abrirem no vermelho", aposta.

Nos EUA, nesta quinta-feira, às 10h30 haverá a divulgação pela Challenger, Gray & Christmas do total de demissões anunciadas em dezembro, seguida pelo instituto ADP, que divulga, às 11h15, o saldo de postos de trabalho no setor privado em dezembro.

Às 11h30, o Departamento do Trabalho revela o total de pedidos de auxílio-desemprego na semana até 29 de dezembro.

À tarde, saem o índice ISM de condições empresariais em Nova York (12h45), relativo a dezembro, e os estoques de petróleo bruto na última semana, conforme levantamento do Instituto Americano do Petróleo (API, na sigla em inglês).

Às 17h, sai a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), quando os parâmetros para a política monetária foram alterados.

Em Nova York, os índices futuros apontam para uma abertura das bolsas no terreno negativo, com o S&P caindo 0,28% e a Nasdaq recuando 0,05%. Na Europa, Londres opera praticamente estável (-0,03%) e Paris cai 0,57%.

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