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Ibovespa se descola do exterior e sobe 0,51%

A Bovespa fechou em alta de 0,51%, aos 65.368,49 pontos, após atingir a máxima de 66.004 (+1,48%) e a mínima de 65.041 pontos (0,00%)

Pregão da Bovespa (Divulgação/BM&FBovespa)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2012 às 17h43.

São Paulo - O nome do jogo hoje na Bolsa foi vencimento de Ibovespa futuro. Como os "comprados no índice" eram maioria neste vencimento, a pressão de alta prevaleceu o dia todo, a despeito do cenário externo desfavorável e da queda das blue chips Vale a Petrobras.

A Bovespa fechou em alta de 0,51%, aos 65.368,49 pontos, após atingir a máxima de 66.004 (+1,48%) e a mínima de 65.041 pontos (0,00%). No começo da tarde, o índice à vista desacelerou os ganhos, pressionado pela queda das bolsas norte-americanas após autoridades da União Europeia avisarem que estudam adiar todo ou parte do socorro à Grécia para após as eleições no país, marcadas para abril. Antes disso, a Bolsa chegou a subir e a ultrapassar os 66 mil pontos, embalada pela sinalização da China de que se prepara para ter maior envolvimento na ajuda à zona do euro e que elevará suas reservas em euro. A notícia reacendeu o apetite por risco.

Embora tenha fraquejado no começo da tarde, o Ibovespa sustentou-se no campo positivo, puxado pelos grandes investidores em índice futuro, que deixaram para fazer os ajustes de posições no meio da tarde. No último vencimento, em 14 de dezembro, o giro referente ao exercício somou R$ 7,77 bilhões. Na ocasião, o Ibovespa se encontrava em 56.646,87 pontos. De lá para cá, o índice saltou cerca de 9 mil pontos. Segundo alguns operadores, muitos investidores já reduziram suas posições vendidas e até mesmo zeraram essas posições, desde o início do ano, quando a Bolsa começou a apresentar performance positiva.

Os papéis de Petrobras voltaram a pesar negativamente, na contramão da alta do petróleo. Após o balanço do quarto trimestre de 2011 bem abaixo do esperado pelo mercado, a estatal decepcionou os investidores ontem, quando o seu diretor financeiro, Almir Barbassa, admitiu um erro no ITR. O papel PN da petroleira caiu 0,47% e o ON, -0,88%.

Na Nymex, o petróleo para entrega em março subiu 1,05%, encerrando em US$ 101,80. Já as ações da Vale, que divulga balanço após o fechamento do mercado, operaram em queda quase o dia todo, acompanhando o desempenho negativo dos metais. Vale PNA caiu 1,87% e ON, -1,76%.

Por outro lado, construtoras e empresas de consumo tiveram um desempenho positivo hoje. Hypermarcas ON (+5,71%), V-Agro ON (+5,55%), Lojas Renner ON (+5,08%), Cyrela ON (+5,05%), e Rossi Residencial ON (4,57%).

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São Paulo - O nome do jogo hoje na Bolsa foi vencimento de Ibovespa futuro. Como os "comprados no índice" eram maioria neste vencimento, a pressão de alta prevaleceu o dia todo, a despeito do cenário externo desfavorável e da queda das blue chips Vale a Petrobras.

A Bovespa fechou em alta de 0,51%, aos 65.368,49 pontos, após atingir a máxima de 66.004 (+1,48%) e a mínima de 65.041 pontos (0,00%). No começo da tarde, o índice à vista desacelerou os ganhos, pressionado pela queda das bolsas norte-americanas após autoridades da União Europeia avisarem que estudam adiar todo ou parte do socorro à Grécia para após as eleições no país, marcadas para abril. Antes disso, a Bolsa chegou a subir e a ultrapassar os 66 mil pontos, embalada pela sinalização da China de que se prepara para ter maior envolvimento na ajuda à zona do euro e que elevará suas reservas em euro. A notícia reacendeu o apetite por risco.

Embora tenha fraquejado no começo da tarde, o Ibovespa sustentou-se no campo positivo, puxado pelos grandes investidores em índice futuro, que deixaram para fazer os ajustes de posições no meio da tarde. No último vencimento, em 14 de dezembro, o giro referente ao exercício somou R$ 7,77 bilhões. Na ocasião, o Ibovespa se encontrava em 56.646,87 pontos. De lá para cá, o índice saltou cerca de 9 mil pontos. Segundo alguns operadores, muitos investidores já reduziram suas posições vendidas e até mesmo zeraram essas posições, desde o início do ano, quando a Bolsa começou a apresentar performance positiva.

Os papéis de Petrobras voltaram a pesar negativamente, na contramão da alta do petróleo. Após o balanço do quarto trimestre de 2011 bem abaixo do esperado pelo mercado, a estatal decepcionou os investidores ontem, quando o seu diretor financeiro, Almir Barbassa, admitiu um erro no ITR. O papel PN da petroleira caiu 0,47% e o ON, -0,88%.

Na Nymex, o petróleo para entrega em março subiu 1,05%, encerrando em US$ 101,80. Já as ações da Vale, que divulga balanço após o fechamento do mercado, operaram em queda quase o dia todo, acompanhando o desempenho negativo dos metais. Vale PNA caiu 1,87% e ON, -1,76%.

Por outro lado, construtoras e empresas de consumo tiveram um desempenho positivo hoje. Hypermarcas ON (+5,71%), V-Agro ON (+5,55%), Lojas Renner ON (+5,08%), Cyrela ON (+5,05%), e Rossi Residencial ON (4,57%).

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