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Ibovespa recua pelo 3º dia seguido; Oi desaba 19%

Índice chegou a cair 1,5 por cento ao longo do dia, mas amenizou a tendência e fechou em baixa de 0,47 por cento

Bovespa: índice fechou em queda, com destaque para as ações da Oi, que despencaram 19% (Dado Galdieri/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2016 às 18h55.

São Paulo - A Bovespa fechou com o seu principal índice em queda pelo terceiro pregão seguido nesta quinta-feira, em sessão com noticiário corporativo volumoso, mas com as perdas atenuadas diante da melhora no cenário externo.

O Ibovespa caiu 0,47 por cento, a 41.887 pontos. Na mínima, caiu 1,5 por cento. O volume financeiro somou 4,9 bilhões de reais.

No exterior, as bolsas em Nova York firmaram-se no azul amparadas em dados fortes da atividade industrial e conforme o petróleo reverteu as perdas e adotou trajetória positiva ao longo da sessão. O S&P 500 fechou em alta de 1,13 por cento.

DESTAQUES - VALE fechou com as preferenciais de classe A em queda de 5,23 por cento e as ações ordinárias em baixa 5,89 por cento, em sessão marcada pela queda dos preços do minério de ferro na China e com o resultado da mineradora no último trimestre de 2015 mostrando o maior prejuízo desde a sua privatização. A companhia também afirmou que avalia vender ativos essenciais.

- AMBEV caiu 2,59 por cento, após resultado do quarto trimestre da maior cervejaria da América Latina, com queda de 8,6 por cento no lucro sobre um ano antes, para 4,259 bilhões de reais, bem como perspectivas sinalizando um ano difícil em 2016.

- OI desabou 19,31 por cento, maior queda desde julho de 2009, após a companhia de investimentos LetterOne afirmar que não pode mais prosseguir com um plano de apoiar uma fusão da operadora de telecomunicações com a rival TIM PARTICIPAÇÕES, que subia 0,3 por cento. A Oi disse que avaliará impacto de desistência.

- GERDAU perdeu 4,77 por cento, conforme o grupo siderúrgico foi alvo de busca e apreensão na nova fase da operação Zelotes da Polícia Federal. Na mínima, caiu 9,5 por cento. O grupo é suspeito de ter tentado sonegar até 1,5 bilhão de reais. GERDAU METALÚRGICA desabou 10,85 por cento.

- GRUPO PÃO DE AÇÚCAR (GPA) caiu 3,12 por cento, após prejuízo de 415 milhões de reais nos últimos três meses de 2015, revertendo lucro 673 milhões de reais um ano antes. A rede de varejo afirmou que vai focar esforços de expansão em sua bandeira de atacarejo Assaí neste ano.

- BANCO DO BRASIL subiu 0,38 por cento, em sessão volátil, mesmo após balanço do quarto trimestre mostrar queda do lucro, afetado por baixo crescimento do crédito e maiores provisões para perdas com inadimplência. O banco ainda previu desaceleração do crédito em 2016.

- PETROBRAS perdeu o fôlego e fechou com as preferenciais em alta de apenas 0,41 por cento e as ações ordinárias recuando 0,71 por cento, apesar da alta do petróleo no exterior. No radar, também estiveram aprovação pelo Senado do projeto que desobriga a empresa de ser a operadora única e de ter participação mínima de 30 por cento nos consórcios para exploração do petróleo no pré-sal, bem como reportagem do Valor Econômico de que a companhia receberá pelo menos 3 ofertas por gasodutos.

- TELEFÔNICA BRASIL avançou 1,5 por cento, conforme a maior operadora de telecomunicações do Brasil em receita reportou Ebitda no quarto trimestre de 2015 de 3,43 bilhões de reais, avanço de 5,9 por cento na comparação ano a ano.

- EMBRAER subiu 2,3 por cento, também ajudando a amenizar o declínio do Ibovespa. A fabricante de aeronaves iniciou conversas com o Irã após o fim do embargo comercial internacional ao país e está em discussões preliminares sobre vendas de aviões comerciais ao país.

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São Paulo - A Bovespa fechou com o seu principal índice em queda pelo terceiro pregão seguido nesta quinta-feira, em sessão com noticiário corporativo volumoso, mas com as perdas atenuadas diante da melhora no cenário externo.

O Ibovespa caiu 0,47 por cento, a 41.887 pontos. Na mínima, caiu 1,5 por cento. O volume financeiro somou 4,9 bilhões de reais.

No exterior, as bolsas em Nova York firmaram-se no azul amparadas em dados fortes da atividade industrial e conforme o petróleo reverteu as perdas e adotou trajetória positiva ao longo da sessão. O S&P 500 fechou em alta de 1,13 por cento.

DESTAQUES - VALE fechou com as preferenciais de classe A em queda de 5,23 por cento e as ações ordinárias em baixa 5,89 por cento, em sessão marcada pela queda dos preços do minério de ferro na China e com o resultado da mineradora no último trimestre de 2015 mostrando o maior prejuízo desde a sua privatização. A companhia também afirmou que avalia vender ativos essenciais.

- AMBEV caiu 2,59 por cento, após resultado do quarto trimestre da maior cervejaria da América Latina, com queda de 8,6 por cento no lucro sobre um ano antes, para 4,259 bilhões de reais, bem como perspectivas sinalizando um ano difícil em 2016.

- OI desabou 19,31 por cento, maior queda desde julho de 2009, após a companhia de investimentos LetterOne afirmar que não pode mais prosseguir com um plano de apoiar uma fusão da operadora de telecomunicações com a rival TIM PARTICIPAÇÕES, que subia 0,3 por cento. A Oi disse que avaliará impacto de desistência.

- GERDAU perdeu 4,77 por cento, conforme o grupo siderúrgico foi alvo de busca e apreensão na nova fase da operação Zelotes da Polícia Federal. Na mínima, caiu 9,5 por cento. O grupo é suspeito de ter tentado sonegar até 1,5 bilhão de reais. GERDAU METALÚRGICA desabou 10,85 por cento.

- GRUPO PÃO DE AÇÚCAR (GPA) caiu 3,12 por cento, após prejuízo de 415 milhões de reais nos últimos três meses de 2015, revertendo lucro 673 milhões de reais um ano antes. A rede de varejo afirmou que vai focar esforços de expansão em sua bandeira de atacarejo Assaí neste ano.

- BANCO DO BRASIL subiu 0,38 por cento, em sessão volátil, mesmo após balanço do quarto trimestre mostrar queda do lucro, afetado por baixo crescimento do crédito e maiores provisões para perdas com inadimplência. O banco ainda previu desaceleração do crédito em 2016.

- PETROBRAS perdeu o fôlego e fechou com as preferenciais em alta de apenas 0,41 por cento e as ações ordinárias recuando 0,71 por cento, apesar da alta do petróleo no exterior. No radar, também estiveram aprovação pelo Senado do projeto que desobriga a empresa de ser a operadora única e de ter participação mínima de 30 por cento nos consórcios para exploração do petróleo no pré-sal, bem como reportagem do Valor Econômico de que a companhia receberá pelo menos 3 ofertas por gasodutos.

- TELEFÔNICA BRASIL avançou 1,5 por cento, conforme a maior operadora de telecomunicações do Brasil em receita reportou Ebitda no quarto trimestre de 2015 de 3,43 bilhões de reais, avanço de 5,9 por cento na comparação ano a ano.

- EMBRAER subiu 2,3 por cento, também ajudando a amenizar o declínio do Ibovespa. A fabricante de aeronaves iniciou conversas com o Irã após o fim do embargo comercial internacional ao país e está em discussões preliminares sobre vendas de aviões comerciais ao país.

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