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Ibovespa recua em meio à escalada de tensão sobre Síria

Principal índice da Bovespa recuava mais de 1% no fim da manhã, afetado pelo clima de aversão ao risco que atingia as praças financeiras globais

Operador da Bovespa: às 11h28, o Ibovespa caía 1,39%, a 50.714 pontos, ampliando a perda de 1,47% da véspera (Dado Galdieri/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2013 às 11h44.

São Paulo - O principal índice da Bovespa recuava mais de 1 por cento no fim da manhã desta terça-feira, afetado pelo clima de aversão ao risco que atingia as praças financeiras globais devido à escalada das tensões na Síria.

Às 11h28, o Ibovespa caía 1,39 por cento, a 50.714 pontos, ampliando a perda de 1,47 por cento da véspera. O giro financeiro era de 1,43 bilhão de reais.

A possibilidade iminente de um ataque de potências ocidentais contra a Síria para punir o presidente Bashar al-Assad pelo suposto uso de armas químicas contra civis levava investidores a se livrarem de aplicações mais arriscadas como ativos de países emergentes. "O índice está refletindo a forte aversão ao risco que prevalece no mundo todo em relação à Síria, o que está mexendo com as principais bolsas, os metais e as commodities", afirmou o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa.

Nesta terça, o dólar também tinha um dia de alta ante o real, e os futuros do petróleo tipo Brent subiam.

O ouro no mercado à vista, considerado um ativo bastante seguro, atingiu sua maior cotação em 11 semanas. Na segunda-feira, o Ibovespa já havia acelerado movimento de queda perto do fim da sessão após o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, ter afirmado que todos os países devem se unir para esclarecer as responsabilidades pelo uso de armas químicas na Síria. Nesta sessão, lideravam as perdas do índice as ações da petroleira OGX, depois da empresa ter desistido da aquisição de blocos que arrematou sozinha na 11a rodada de leilões de áreas de petróleo, realizada em maio. Como na véspera, papéis de construtoras como PDG Realty e Gafisa também exerciam forte pressão de baixa sobre o índice.

Nesta terça-feira, Sondagem Conjuntural da Construção divulgada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) apontou que o Índice de Confiança da Construção (ICST) recuou 4,7 por cento no trimestre encerrado em agosto na comparação com um ano antes. No trimestre até julho, o índice havia recuado 4,0 por cento na mesma comparação.

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São Paulo - O principal índice da Bovespa recuava mais de 1 por cento no fim da manhã desta terça-feira, afetado pelo clima de aversão ao risco que atingia as praças financeiras globais devido à escalada das tensões na Síria.

Às 11h28, o Ibovespa caía 1,39 por cento, a 50.714 pontos, ampliando a perda de 1,47 por cento da véspera. O giro financeiro era de 1,43 bilhão de reais.

A possibilidade iminente de um ataque de potências ocidentais contra a Síria para punir o presidente Bashar al-Assad pelo suposto uso de armas químicas contra civis levava investidores a se livrarem de aplicações mais arriscadas como ativos de países emergentes. "O índice está refletindo a forte aversão ao risco que prevalece no mundo todo em relação à Síria, o que está mexendo com as principais bolsas, os metais e as commodities", afirmou o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa.

Nesta terça, o dólar também tinha um dia de alta ante o real, e os futuros do petróleo tipo Brent subiam.

O ouro no mercado à vista, considerado um ativo bastante seguro, atingiu sua maior cotação em 11 semanas. Na segunda-feira, o Ibovespa já havia acelerado movimento de queda perto do fim da sessão após o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, ter afirmado que todos os países devem se unir para esclarecer as responsabilidades pelo uso de armas químicas na Síria. Nesta sessão, lideravam as perdas do índice as ações da petroleira OGX, depois da empresa ter desistido da aquisição de blocos que arrematou sozinha na 11a rodada de leilões de áreas de petróleo, realizada em maio. Como na véspera, papéis de construtoras como PDG Realty e Gafisa também exerciam forte pressão de baixa sobre o índice.

Nesta terça-feira, Sondagem Conjuntural da Construção divulgada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) apontou que o Índice de Confiança da Construção (ICST) recuou 4,7 por cento no trimestre encerrado em agosto na comparação com um ano antes. No trimestre até julho, o índice havia recuado 4,0 por cento na mesma comparação.

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