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Ibovespa pode subir até 33% nos próximos meses, diz Santander

Segundo o banco, bolsa brasileira pode alcançar até 70.000 pontos até outubro

O Santander prevê alta do iBovespa (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2011 às 16h35.

São Paulo - O índice Ibovespa pode subir até 33 por cento nos próximos meses com a perspectiva de que o Brasil e os Estados Unidos consigam evitar uma recessão, disse Marcelo Audi, chefe da área de pesquisa de ações da unidade local do Banco Santander SA.

O Ibovespa, que despencou 24 por cento este ano até semana passada, pode chegar a 65.000 pontos ou até 70.000 pontos até outubro devido aos múltiplos atraentes e indícios de que o mercado estaria “sobrevendido”, disse Audi hoje a repórteres em São Paulo. O índice operava em alta de 0,3 por cento para 52,615.36 às 14:35.

“Estou positivo com as ações, diferente da cabeça que a gente tinha em 2008,” disse Audi. O País está passando por um “desaquecimento suave que não vai levar a uma recessão,” segundo ele. “As empresas dos países desenvolvidos não estão quebrando. Até setembro, outubro a gente pode estar vendo esse ‘relief rally’.”

A bolsa brasileira ingressou no chamado bear market em 27 de julho depois de cair 20 por cento sobre o pico de novembro em meio a temores de que a inflação mais elevada desde 2005 possa coibir o crescimento da economia. O Ibovespa deu continuidade à queda este mês, acompanhando um movimento global, com os receios de que os EUA e a Europa poderão entrar em recessão, o que prejudicaria a demanda por commodities. A queda do período levou o Ibovespa a ser negociado a 8,6 vezes a projeção de lucro de suas empresas, próximo ao menor nível desde fevereiro de 2009, de acordo com dados da Bloomberg.

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“Estou positivo com as ações, diferente da cabeça que a gente tinha em 2008,” disse Audi. O País está passando por um “desaquecimento suave que não vai levar a uma recessão,” segundo ele. “As empresas dos países desenvolvidos não estão quebrando. Até setembro, outubro a gente pode estar vendo esse ‘relief rally’.”

A bolsa brasileira ingressou no chamado bear market em 27 de julho depois de cair 20 por cento sobre o pico de novembro em meio a temores de que a inflação mais elevada desde 2005 possa coibir o crescimento da economia. O Ibovespa deu continuidade à queda este mês, acompanhando um movimento global, com os receios de que os EUA e a Europa poderão entrar em recessão, o que prejudicaria a demanda por commodities. A queda do período levou o Ibovespa a ser negociado a 8,6 vezes a projeção de lucro de suas empresas, próximo ao menor nível desde fevereiro de 2009, de acordo com dados da Bloomberg.

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