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Bancos voltam a puxar alta do Ibovespa; Marfrig e BRF sobem com China

Às 11:36, o Ibovespa subia 1,14%, a 104.112,60 pontos

B3: bolsa paulista mantinha o viés positivo (Nacho Doce/Reuters)
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Reuters

Publicado em 9 de setembro de 2019 às 10h33.

Última atualização em 9 de setembro de 2019 às 11h45.

São Paulo — A bolsa paulista mantinha o viés positivo nesta segunda-feira, com a alta do Ibovespa mais uma vez guiada por ações de bancos, além de empresas de alimentos, com destaque para os papéis de Marfrig e BRF após liberação de novas fábricas para exportação à China.

Às 11:36, o Ibovespa subia 1,14%, a 104.112,60 pontos. O volume financeiro somava 4,2 bilhões de reais. Na última semana, o Ibovespa acumulou alta de 1,78%.

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A equipe da XP Investimento destacou as atenções dos mercados estão voltadas para novas medidas de estímulos dos bancos centrais globais para fazer frente à desaceleração da atividade econômica, em particular a autoridade monetária norte-americana, conforme nota a clientes.

Nesse sentido, favoreciam algum apetite a risco as declarações do chairman do Federal Reserve, Jerome Powell, na última sexta-feira de que o BC dos EUA continuará agindo "conforme apropriado" para sustentar a expansão econômica da maior economia do mundo.

"As afirmações de Powell corroboram expectativas de que o Fed deverá reduzir as taxas de juros em suas próximas reuniões, o que beneficia bolsas como um todo, principalmente em mercados emergentes como o Brasil", avaliou a equipe de estratégia e análise da XP, comandada por Karel Luketic.

Destaques

- MARFRIG e BRF subiam 6% e 2,8%, respectivamente, entre as maiores altas do Ibovespa, com novas fábricas de ambas as empresas entre os novos estabelecimentos do país habilitados para exportar carnes à China. Minerva, que não está no Ibovespa e também teve plantas liberadas, valorizava-se 4,6%. JBS caía 0,3%.

- USIMINAS PNA avançava 5,2%, em sessão positiva para papéis de mineração e siderurgia na bolsa paulista, tendo de pano de fundo a alta dos preços do minério de ferro e do aço na China, guiada por um movimento de Pequim para aumentar a liquidez e fortalecer sua economia e com expectativas de mais estímulos. VALE subia 1,5%.

- ITAÚ UNIBANCO PN tinha elevação de 2,9%, engatando a quarta alta seguida, com os bancos mantendo a recuperação, apoiados, entre outros fatores, em apostas de liberação de compulsório pelo Banco Central. BRADESCO PN subia 2,1% e SANTANDER BRASIL UNIT apreciava-se 2,5%.

- BANCO DO BRASIL subia 1,9%, tendo no radar que analisa alternativas para incrementar atuação no mercado de capitais, e que isso pode incluir reorganização da estrutura do banco de investimentos e eventuais parcerias. Na sexta-feira,Reuters noticiou que BB e UBS estão em negociações avançadas para uma joint venture em banco de investimento.

- PETROBRAS PN valorizava-se 1,5%, favorecida pela alta dos preços do petróleo no exterior. A companhia também anunciou nesta segunda-feira o início de uma oferta para a troca de sete títulos antigos por novos com vencimento em 2030 ou recompra dos papéis.

- B2W e MAGAZINE LUIZA recuavam 1,8% e 1,9%, respectivamente, assim como VIA VAREJO perdia 1,2%, dando continuidade ao ajuste negativo no mês.

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