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Ibovespa fecha quase estável em dia de exercício de opções

Bolsa teve variação positiva de 0,04%, a 53.821 pontos, com giro financeiro de 9,3 bilhões de reais

Bovespa: giro financeiro foi inflado pelo exercício de contratos de opções sobre ações, que movimentaram R$ 3,55 bilhões (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2013 às 18h07.

São Paulo - O principal índice da Bovespa fechou quase estável nesta segunda-feira, anulando ganhos do começo do dia, quando expectativas de uma desmontagem mais gradual dos estímulos monetários nos Estados Unidos animaram os mercados.

O Ibovespa teve variação positiva de 0,04 por cento, a 53.821 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 9,3 bilhões de reais, inflado pelo exercício de contratos de opções sobre ações, que movimentaram 3,55 bilhões de reais.

Pela manhã, o Ibovespa chegou a subir 1,24 por cento, mas perdeu força ao longo do dia e acelerou o movimento após o fim do exercício de opções, às 13h.

"O vencimento puxou os papéis mas, quando acabou, eles perderam força. Houve uma euforia e depois a retirada do investidor", afirmou o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi.

Ações do setor de siderurgia passaram para o vermelho, assim como a preferencial da Vale. A queda dos papéis da OGX e da MMX também acabaram puxando a bolsa para baixo.

Contudo, equilibraram o Ibovespa a alta das preferenciais da Oi e da Petrobras. O jornal O Estado de S. Paulo afirmou que o aumento no preço da gasolina, reivindicação da petroleira, deve ser concedido pelo governo até 21 de outubro.

O movimento do Ibovespa também acompanhou a perda de ímpeto das bolsas dos EUA, depois de o presidente do país, Barack Obama, afirmar que não vai negociar com o Congresso sobre se eleva o teto da dívida norte-americana.

Mais cedo, havia animado as praças financeiras globais a notícia de que Lawrence Summers decidiu retirar seu nome do processo de consideração para o cargo de chairman do Federal Reserve, banco central dos EUA.

Summers é considerado favorável a uma redução mais rápida no programa de estímulos monetários da instituição, que tem alimentado o apetite de investidores por ativos mais arriscados, como os de mercados emergentes.

"No fim, todo o processo (de retirada dos estímulos) vai acontecer de uma forma ou de outra (...) Mas, como criou-se a expectativa de que o Summers fosse favorável a uma retirada mais rápida, o fato de ele estar fora muda um pouco o quadro e provoca uma diminuição da aversão ao risco", afirmou o economista Silvio Campos Neto, da Tendências Consultoria.

Mesmo assim, o foco dos investidores permanece sobre a reunião do Fed nesta terça e quarta-feiras, em que a instituição deve decidir quando e em que medida irá reduzir suas compras de títulos mensais de 85 bilhões de dólares.

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São Paulo - O principal índice da Bovespa fechou quase estável nesta segunda-feira, anulando ganhos do começo do dia, quando expectativas de uma desmontagem mais gradual dos estímulos monetários nos Estados Unidos animaram os mercados.

O Ibovespa teve variação positiva de 0,04 por cento, a 53.821 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 9,3 bilhões de reais, inflado pelo exercício de contratos de opções sobre ações, que movimentaram 3,55 bilhões de reais.

Pela manhã, o Ibovespa chegou a subir 1,24 por cento, mas perdeu força ao longo do dia e acelerou o movimento após o fim do exercício de opções, às 13h.

"O vencimento puxou os papéis mas, quando acabou, eles perderam força. Houve uma euforia e depois a retirada do investidor", afirmou o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi.

Ações do setor de siderurgia passaram para o vermelho, assim como a preferencial da Vale. A queda dos papéis da OGX e da MMX também acabaram puxando a bolsa para baixo.

Contudo, equilibraram o Ibovespa a alta das preferenciais da Oi e da Petrobras. O jornal O Estado de S. Paulo afirmou que o aumento no preço da gasolina, reivindicação da petroleira, deve ser concedido pelo governo até 21 de outubro.

O movimento do Ibovespa também acompanhou a perda de ímpeto das bolsas dos EUA, depois de o presidente do país, Barack Obama, afirmar que não vai negociar com o Congresso sobre se eleva o teto da dívida norte-americana.

Mais cedo, havia animado as praças financeiras globais a notícia de que Lawrence Summers decidiu retirar seu nome do processo de consideração para o cargo de chairman do Federal Reserve, banco central dos EUA.

Summers é considerado favorável a uma redução mais rápida no programa de estímulos monetários da instituição, que tem alimentado o apetite de investidores por ativos mais arriscados, como os de mercados emergentes.

"No fim, todo o processo (de retirada dos estímulos) vai acontecer de uma forma ou de outra (...) Mas, como criou-se a expectativa de que o Summers fosse favorável a uma retirada mais rápida, o fato de ele estar fora muda um pouco o quadro e provoca uma diminuição da aversão ao risco", afirmou o economista Silvio Campos Neto, da Tendências Consultoria.

Mesmo assim, o foco dos investidores permanece sobre a reunião do Fed nesta terça e quarta-feiras, em que a instituição deve decidir quando e em que medida irá reduzir suas compras de títulos mensais de 85 bilhões de dólares.

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