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Ibovespa fecha estável após sessão de volatilidade

Índice teve variação positiva de 0,02%, a 50.908 pontos, com volume financeiro de 10,06 bilhões de reais

Pregão da Bovespa: índice chegou a perder mais de 1,5 por cento pela manhã, influenciado pela queda das bolsas norte-americanas e resultados corporativos locais (Luiz Prado/Divulgação/BM&FBOVESPA)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2013 às 18h26.

São Paulo - O principal índice da Bovespa ficou praticamente estável nesta quinta-feira, no fim de uma sessão volátil, com forte avanço das ações da Petrobras compensando o tombo da OGX.

O Ibovespa teve variação positiva de 0,02 por cento, a 50.908 pontos. O volume financeiro da sessão foi de 10,06 bilhões de reais. O índice chegou a perder mais de 1,5 por cento pela manhã, influenciado pela queda das bolsas norte-americanas e resultados corporativos locais, mas inverteu o movimento, avançando 1 por cento durante a tarde, antes de encerrar o dia estável.

As ações preferenciais e ordinárias da Petrobras subiram mais de 5 por cento, em meio a notícias sobre possíveis medidas do governo para diminuir a pressão sobre a estatal.

Reportagem publicada pelo jornal Valor Econômico nesta quinta-feira afirmou que o governo federal, acionista controlador da companhia, estuda aumentar os preços dos combustíveis e reduzir o percentual obrigatório de 30 por cento de participação da Petrobras nos campos do pré-sal. "A notícia de que há a perspectiva de a empresa ter mais liberdade de perseguir por si mesma o que interessa mais para ela aliviou um pouco as preocupações quanto à ingerência do governo sobre a estatal, aumentando a confiança de investidores", afirmou o gestor da Fram Capital Antonio Chang.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, contudo, descartou uma mudança na atuação da empresa no pré-sal e afirmou não haver novidades sobre um eventual reajuste dos combustíveis.

A contribuição da Petrobras ajudou o Ibovespa a inverter queda registrada pela manhã, quando o índice foi pressionado principalmente pelos papéis da OGX, que divulgou na véspera prejuízos no segundo trimestre. A OGX, do grupo EBX, de Eike Batista, teve prejuízo quase 12 vezes maior no segundo trimestre ante o mesmo período de 2012, de 4,7 bilhões de reais. Repercutiu ainda a notícia de que a empresa foi excluída do índice MSCI Latam. Por outro lado, a empresa de logística LLX, também do grupo EBX, foi destaque de alta, após o anúncio na véspera de que seu controle será transferido para a empresa norte-americana EIG Management Company, em um acordo de 1,3 bilhão de reais. Os papéis da companhia acumulam alta de quase 90 por cento desde o fechamento de 7 de agosto.

A construtura MRV foi outro destaque positivo, repercutindo seu resultado do segundo trimestre acima das previsões de analistas. Animou ainda o mercado a afirmação do presidente da empresa de que vê um cenário de baixa concorrência para a construção de imóveis para a baixa renda nos próximos dois anos. Renovados temores sobre a retirada de estímulos econômicos do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, graças a números mostrando continuidade na recuperação do país, limitaram ganhos do índice. As bolsas norte-americanas tiveram nesta quinta sua maior queda percentual diária desde o fim de junho.

O número de norte-americanos que solicitaram novos pedidos de auxílio-desemprego caiu para mínima em quase seis anos na semana passada e os preços ao consumidor subiram amplamente em julho, reacendendo temores sobre uma redução na compra de títulos pelo Fed. "Os dados sobre o seguro desemprego foram melhores do que o mercado estava imaginando, ou seja, mostram que a economia está num processo de melhora gradativa", afirmou o operador de renda variável Luiz Roberto Monteiro, da Renascença.

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São Paulo - O principal índice da Bovespa ficou praticamente estável nesta quinta-feira, no fim de uma sessão volátil, com forte avanço das ações da Petrobras compensando o tombo da OGX.

O Ibovespa teve variação positiva de 0,02 por cento, a 50.908 pontos. O volume financeiro da sessão foi de 10,06 bilhões de reais. O índice chegou a perder mais de 1,5 por cento pela manhã, influenciado pela queda das bolsas norte-americanas e resultados corporativos locais, mas inverteu o movimento, avançando 1 por cento durante a tarde, antes de encerrar o dia estável.

As ações preferenciais e ordinárias da Petrobras subiram mais de 5 por cento, em meio a notícias sobre possíveis medidas do governo para diminuir a pressão sobre a estatal.

Reportagem publicada pelo jornal Valor Econômico nesta quinta-feira afirmou que o governo federal, acionista controlador da companhia, estuda aumentar os preços dos combustíveis e reduzir o percentual obrigatório de 30 por cento de participação da Petrobras nos campos do pré-sal. "A notícia de que há a perspectiva de a empresa ter mais liberdade de perseguir por si mesma o que interessa mais para ela aliviou um pouco as preocupações quanto à ingerência do governo sobre a estatal, aumentando a confiança de investidores", afirmou o gestor da Fram Capital Antonio Chang.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, contudo, descartou uma mudança na atuação da empresa no pré-sal e afirmou não haver novidades sobre um eventual reajuste dos combustíveis.

A contribuição da Petrobras ajudou o Ibovespa a inverter queda registrada pela manhã, quando o índice foi pressionado principalmente pelos papéis da OGX, que divulgou na véspera prejuízos no segundo trimestre. A OGX, do grupo EBX, de Eike Batista, teve prejuízo quase 12 vezes maior no segundo trimestre ante o mesmo período de 2012, de 4,7 bilhões de reais. Repercutiu ainda a notícia de que a empresa foi excluída do índice MSCI Latam. Por outro lado, a empresa de logística LLX, também do grupo EBX, foi destaque de alta, após o anúncio na véspera de que seu controle será transferido para a empresa norte-americana EIG Management Company, em um acordo de 1,3 bilhão de reais. Os papéis da companhia acumulam alta de quase 90 por cento desde o fechamento de 7 de agosto.

A construtura MRV foi outro destaque positivo, repercutindo seu resultado do segundo trimestre acima das previsões de analistas. Animou ainda o mercado a afirmação do presidente da empresa de que vê um cenário de baixa concorrência para a construção de imóveis para a baixa renda nos próximos dois anos. Renovados temores sobre a retirada de estímulos econômicos do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, graças a números mostrando continuidade na recuperação do país, limitaram ganhos do índice. As bolsas norte-americanas tiveram nesta quinta sua maior queda percentual diária desde o fim de junho.

O número de norte-americanos que solicitaram novos pedidos de auxílio-desemprego caiu para mínima em quase seis anos na semana passada e os preços ao consumidor subiram amplamente em julho, reacendendo temores sobre uma redução na compra de títulos pelo Fed. "Os dados sobre o seguro desemprego foram melhores do que o mercado estava imaginando, ou seja, mostram que a economia está num processo de melhora gradativa", afirmou o operador de renda variável Luiz Roberto Monteiro, da Renascença.

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