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Ibovespa fecha em nova máxima e encosta em 94 mil pontos

Índice de referência do mercado acionário doméstico, bolsa paulista encerrou com acréscimo de 0,21%, a 93.805,93 pontos, novo recorde de fechamento

O volume financeiro totalizou R$ 14,54 bilhões (Paulo Whitaker/Reuters)
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Reuters

Publicado em 10 de janeiro de 2019 às 18h50.

São Paulo - O Ibovespa fechou com nova máxima histórica nesta quinta-feira, tendo encostado nos 94 mil pontos no melhor momento, conforme perspectivas positivas para o andamento de reformas no país e sinalizações moderadas sobre o processo de aperto monetário nos Estados Unidos continuam dando suporte para as brasileiras.

Índice de referência do mercado acionário doméstico, o Ibovespa encerrou com acréscimo de 0,21 por cento, a 93.805,93 pontos, novo recorde de fechamento, o sexto neste mês. No melhor momento da sessão, o indicador alcançou 93.987,17 pontos.

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O volume financeiro totalizou 14,54 bilhões de reais.

Na mínima, mais cedo, o Ibovespa recuou 0,6 por cento, em meio a movimentos de realização de lucros, respaldados no cenário menos favorável no exterior, onde o humor também melhorou durante a sessão, com Wall Street passando a oscilar no terreno positivo após abertura mais fraca.

Estrategistas do Santander Brasil reiteraram recomendação 'overweight' a ações brasileiras, enxergando melhora no balanço de riscos locais, e elevaram o preço-alvo do Ibovespa a 115 mil pontos, conforme relatório distribuído a clientes nesta quinta-feira.

Em 2019, o Ibovespa já acumula alta de 5,87 por cento.

Dados sobre o capital externo negociado no segmento Bovespa, contudo, ainda mostram os estrangeiros hesitantes sobre aplicar nos papéis brasileiros, com as saídas superando as entradas em 1,2 bilhão de reais em janeiro até o dia 8. Em 2018, o saldo ficou negativo em 11,5 bilhões de reais.

No exterior, o chairman do Federal Reserve, Jerome Powell, reiterou nesta quinta-feira que o banco central norte-americano tem capacidade de ser paciente em relação à política monetária.

Destaques

- VIA VAREJO fechou em alta de 10,22 por cento, após recuar em todos os pregões do ano, acumulando no período declínio de 8,66 por cento. No setor, MAGAZINE LUIZA subiu 0,97 por cento e B2W avançou 3,84 por cento.

- CIELO valorizou-se 9,48 por cento, também após fortes perdas em 2018, com o desempenho neste ano já positivo em cerca de 25 por cento. Analistas do Santander Brasil, porém, avaliam que tal cenário requer uma abordagem bastante cautelosa.

- AMBEV avançou 2,87 por cento, em nova sessão positiva, acumulando em 2019 alta de cerca de 10 por cento, após declínio ao redor de 25 por cento em 2018.

- TIM caiu 3,77 por cento, após subir consecutivamente nos últimos quatro pregões, tendo como pano de fundo corte na recomendação pelo Credit Suisse - de 'outperform' para 'neutra'.

- ITAÚ UNIBANCO PN fechou em queda de 0,68 por cento e BRADESCO PN encerrou em baixa de 0,31 por cento, enquanto BANCO DO BRASIL subiu 1,46 por cento e SANTANDER BRASIL UNIT avançou 1,04 por cento.

- PETROBRAS ON e PETROBRAS PN caíram 0,49 e 0,86 por cento, respectivamente, apesar da melhora dos preços do petróleo no exterior.

- VALE recuou 1,1 por cento, em movimento alinhado ao declínio dos preços do minério de ferro na China, com medidas antipoluição de emergência no norte do país reduzindo a demanda por matérias-primas siderúrgicas.

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