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Ibovespa fecha em leve baixa sob pressão de bancos

Índice teve variação negativa de 0,27%, a 53.907 pontos, com giro financeiro de R$ 5,7 bilhões

Bovespa: índice operou estável durante a maior parte da tarde, tendo entrado no vermelho na reta final do pregão (Marcos Issa/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2014 às 17h52.

São Paulo - A Bovespa fechou em leve queda nesta terça-feira, pressionada por Itaú Unibanco e Bradesco e depois de a ação da Petrobras devolver ganhos, volátil com investidores já antecipando o vencimento de opções sobre ações na próxima segunda.

O Ibovespa teve variação negativa de 0,27 por cento, a 53.907 pontos. O giro financeiro do pregão somou 5,7 bilhões de reais.

O índice operou estável durante a maior parte da tarde, tendo entrado no vermelho na reta final do pregão.

Operadores citaram entrevista do presidente do PT, Rui Falcão, à Bloomberg afirmando que o governo poderá, num eventual segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, discutir controle de capital mais rígido.

As declarações assustaram investidores na bolsa e também fizeram o dólar devolver queda ante o real.

A maior parte do pregão foi morna, com dados mais fracos da China derrubando a bolsa pela manhã e a ação da Petrobras ajudando a tirar o índice do vermelho durante a tarde com alta que chegou a 2 por cento.

Mas a ação da estatal trocou de direção e fechou em queda.

"Na segunda-feira da semana que vem temos vencimento de opções sobre ações, o que já começa a influenciar os negócios. O papel da empresa está bem volátil", disse o sócio-diretor da Easynvest Título Corretora, Marcio Cardoso.

A maior queda do dia ficou com a ação da operadora Oi , que recuou 4,25 por cento.

O Citi retomou a cobertura da empresa, com recomendação de venda e preço-alvo de 1,8 real, argumentando que as operações passam por grandes desafios em meio à fusão com a Portugal Telecom.

"A reestruturação da empresa, por exemplo, deve consumir muito caixa, o que aumenta alavancagem já elevada da companhia", afirmaram analistas liderados por Lucio Aldworth.

A Ambev também acabou fechando no vermelho, apesar de ter subido momentaneamente em reação à notícia de que o governo federal decidiu suspender por três meses o aumento da carga tributária de bebidas frias para evitar aumento de preços dos produtos durante a realização da Copa e mais pressão sobre a inflação.

No sentido oposto, a ação da Suzano teve a maior alta do Ibovespa, de 3,87 por cento.

O JPMorgan elevou sua recomendação da empresa para "overweight" (acima da média do mercado) ante "neutra" depois dos resultados do primeiro trimestre e da baixa performance do papel contra o Ibovespa nos últimos três meses.

O banco citou ainda os "preços saudáveis de papel doméstico devido à baixa competição de importação".

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São Paulo - A Bovespa fechou em leve queda nesta terça-feira, pressionada por Itaú Unibanco e Bradesco e depois de a ação da Petrobras devolver ganhos, volátil com investidores já antecipando o vencimento de opções sobre ações na próxima segunda.

O Ibovespa teve variação negativa de 0,27 por cento, a 53.907 pontos. O giro financeiro do pregão somou 5,7 bilhões de reais.

O índice operou estável durante a maior parte da tarde, tendo entrado no vermelho na reta final do pregão.

Operadores citaram entrevista do presidente do PT, Rui Falcão, à Bloomberg afirmando que o governo poderá, num eventual segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, discutir controle de capital mais rígido.

As declarações assustaram investidores na bolsa e também fizeram o dólar devolver queda ante o real.

A maior parte do pregão foi morna, com dados mais fracos da China derrubando a bolsa pela manhã e a ação da Petrobras ajudando a tirar o índice do vermelho durante a tarde com alta que chegou a 2 por cento.

Mas a ação da estatal trocou de direção e fechou em queda.

"Na segunda-feira da semana que vem temos vencimento de opções sobre ações, o que já começa a influenciar os negócios. O papel da empresa está bem volátil", disse o sócio-diretor da Easynvest Título Corretora, Marcio Cardoso.

A maior queda do dia ficou com a ação da operadora Oi , que recuou 4,25 por cento.

O Citi retomou a cobertura da empresa, com recomendação de venda e preço-alvo de 1,8 real, argumentando que as operações passam por grandes desafios em meio à fusão com a Portugal Telecom.

"A reestruturação da empresa, por exemplo, deve consumir muito caixa, o que aumenta alavancagem já elevada da companhia", afirmaram analistas liderados por Lucio Aldworth.

A Ambev também acabou fechando no vermelho, apesar de ter subido momentaneamente em reação à notícia de que o governo federal decidiu suspender por três meses o aumento da carga tributária de bebidas frias para evitar aumento de preços dos produtos durante a realização da Copa e mais pressão sobre a inflação.

No sentido oposto, a ação da Suzano teve a maior alta do Ibovespa, de 3,87 por cento.

O JPMorgan elevou sua recomendação da empresa para "overweight" (acima da média do mercado) ante "neutra" depois dos resultados do primeiro trimestre e da baixa performance do papel contra o Ibovespa nos últimos três meses.

O banco citou ainda os "preços saudáveis de papel doméstico devido à baixa competição de importação".

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