Ibovespa fecha em baixa de 0,29% puxado por Petrobras
São Paulo - O pregão de hoje da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) tinha tudo para ser apenas para cumprir tabela, já que o feriado prolongado fez muitos investidores ficarem em casa. Mas o noticiário carregado no exterior proporcionou uma sessão de ajustes no Brasil, e também de queda, puxada principalmente por Petrobrás. […]
Da Redação
Publicado em 24 de junho de 2011 às 17h49.
São Paulo - O pregão de hoje da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) tinha tudo para ser apenas para cumprir tabela, já que o feriado prolongado fez muitos investidores ficarem em casa. Mas o noticiário carregado no exterior proporcionou uma sessão de ajustes no Brasil, e também de queda, puxada principalmente por Petrobrás. Vale e OGX contrabalançaram e impediram um recuo maior.
O índice Bovespa (Ibovespa) terminou o dia em baixa de 0,29%, aos 61.016,72 pontos. Na mínima, registrou 60.921 pontos (-0,45%) e, na máxima, os 61.459 pontos (+0,43%). Na semana, ficou praticamente estável, com queda de 0,07%, mas, no mês, cai 5,58%. Em 2011 até hoje, o índice acumula perda de 11,96%. O giro financeiro totalizou R$ 4,243 bilhões, fraco por causa do final de semana prolongado.
A Bolsa doméstica chegou a abrir em alta, em reação ao anúncio da véspera de que a Grécia fechou um novo acordo com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional, de cinco anos, com a previsão de ajuda de mais 110 bilhões de euros. Mas como isso depende de o Parlamento aprovar medidas de arrocho, os investidores focaram outras notícias mais imediatas.
Ontem, a Moody's colocou em revisão para possível rebaixamento o rating (classificação de risco) de dívida de longo prazo e de depósito de 16 bancos italianos e o rating de emissor de longo prazo de duas instituições financeiras relacionadas ao governo. A Moody's também alterou de estável para negativa a perspectiva para a dívida de longo prazo e dos ratings de depósito de outros 13 bancos italianos. Depois de operarem em alta mais cedo com a Grécia, a maioria das bolsas europeias caiu, com exceção de Londres.
A outra notícia ruim foi o anúncio pela Agência Internacional de Energia (AIE) da liberação de 60 milhões de barris de petróleo das reservas de emergência. Ontem, o preço do barril desabou 4,60% em Nova York, razão pela qual conseguiu hoje fechar com pequeno ganho, de 0,15%, a US$ 91,16 o barril. A notícia impactou as ações da Petrobras.
Os indicadores americanos - revisão do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre (alta de 1,9%) e encomendas de bens duráveis em maio (alta de 1,9%) acabaram em segundo plano e o índice Dow Jones terminou o dia em baixa de 0,96%, aos 11.934,58 pontos. O S&P recuou 1,17%, aos 1.268,45 pontos, e o Nasdaq perdeu 1,26%, aos 2.652,89 pontos.
Aqui, Petrobras ON perdeu 1,98% e a PN, 1,68%, se ajustando à queda de ontem de seus ADRs. Vale fechou em alta, embora com uma dimensão menor. A ON avançou 0,68% e a PNA, 0,57%. OGX ON, que operava em queda mais cedo, virou para cima e ajudou a conter a queda do índice. Subiu 0,84%.
São Paulo - O pregão de hoje da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) tinha tudo para ser apenas para cumprir tabela, já que o feriado prolongado fez muitos investidores ficarem em casa. Mas o noticiário carregado no exterior proporcionou uma sessão de ajustes no Brasil, e também de queda, puxada principalmente por Petrobrás. Vale e OGX contrabalançaram e impediram um recuo maior.
O índice Bovespa (Ibovespa) terminou o dia em baixa de 0,29%, aos 61.016,72 pontos. Na mínima, registrou 60.921 pontos (-0,45%) e, na máxima, os 61.459 pontos (+0,43%). Na semana, ficou praticamente estável, com queda de 0,07%, mas, no mês, cai 5,58%. Em 2011 até hoje, o índice acumula perda de 11,96%. O giro financeiro totalizou R$ 4,243 bilhões, fraco por causa do final de semana prolongado.
A Bolsa doméstica chegou a abrir em alta, em reação ao anúncio da véspera de que a Grécia fechou um novo acordo com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional, de cinco anos, com a previsão de ajuda de mais 110 bilhões de euros. Mas como isso depende de o Parlamento aprovar medidas de arrocho, os investidores focaram outras notícias mais imediatas.
Ontem, a Moody's colocou em revisão para possível rebaixamento o rating (classificação de risco) de dívida de longo prazo e de depósito de 16 bancos italianos e o rating de emissor de longo prazo de duas instituições financeiras relacionadas ao governo. A Moody's também alterou de estável para negativa a perspectiva para a dívida de longo prazo e dos ratings de depósito de outros 13 bancos italianos. Depois de operarem em alta mais cedo com a Grécia, a maioria das bolsas europeias caiu, com exceção de Londres.
A outra notícia ruim foi o anúncio pela Agência Internacional de Energia (AIE) da liberação de 60 milhões de barris de petróleo das reservas de emergência. Ontem, o preço do barril desabou 4,60% em Nova York, razão pela qual conseguiu hoje fechar com pequeno ganho, de 0,15%, a US$ 91,16 o barril. A notícia impactou as ações da Petrobras.
Os indicadores americanos - revisão do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre (alta de 1,9%) e encomendas de bens duráveis em maio (alta de 1,9%) acabaram em segundo plano e o índice Dow Jones terminou o dia em baixa de 0,96%, aos 11.934,58 pontos. O S&P recuou 1,17%, aos 1.268,45 pontos, e o Nasdaq perdeu 1,26%, aos 2.652,89 pontos.
Aqui, Petrobras ON perdeu 1,98% e a PN, 1,68%, se ajustando à queda de ontem de seus ADRs. Vale fechou em alta, embora com uma dimensão menor. A ON avançou 0,68% e a PNA, 0,57%. OGX ON, que operava em queda mais cedo, virou para cima e ajudou a conter a queda do índice. Subiu 0,84%.