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Ibovespa avança com blue chips e NY, mas giro é menor

O Ibovespa subiu 0,84 por cento, a 85.087 pontos

Ibovespa: volume financeiro da sessão somou 7,49 bilhões de reais, abaixo da média do mês, de 11 bilhões (Patricia Monteiro/Bloomberg)

Ibovespa: volume financeiro da sessão somou 7,49 bilhões de reais, abaixo da média do mês, de 11 bilhões (Patricia Monteiro/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 26 de março de 2018 às 17h16.

Última atualização em 26 de março de 2018 às 17h54.

São Paulo - O principal índice de ações da B3 fechou em alta nesta segunda-feira, com apoio de blue chips como Petrobras, Vale e Itaú Unibanco, além de fortes ganhos em Wall Street, mas o avanço foi limitado pela queda de BRF.

O Ibovespa subiu 0,84 por cento, a 85.087 pontos. O volume financeiro da sessão somou 7,49 bilhões de reais, abaixo da média do mês, de 11 bilhões de reais.

Em Wall Street, ações de tecnologia lideraram a recuperação. O arrefecimento de preocupações acerca de uma guerra tarifária entre EUA e China também ajudou, em meio a notícias de que as duas maiores economias do mundo podem começar negociações sobre questões comerciais.

O índice S&P 500 subiu 2,7 por cento, após ter caído 5,95 por cento na semana passada, período no qual o Ibovespa recuou 0,6 por cento. Apenas na sexta-feira, o Ibovespa cedeu 0,46 por cento e o S&P 500 caiu 2,1 por cento.

Destaques

- ITAÚ UNIBANCO PN teve ganho de 1,24 por cento, sob influência do cenário mais benigno no exterior, com o setor bancário do Ibovespa em alta como um todo.

- VALE ON avançou 0,96 por cento, também respondendo por um dos principais suportes, apesar da queda no preço do minério de ferro à vista na China

- PETROBRAS PN e PETROBRAS ON subiram 1,29 e 0,84 por cento, também ignorando a fraqueza do petróleo no exterior . A companhia convocou assembleias de acionistas para 26 de abril, quando serão avaliadas mudanças no estatuto da companhia e serão eleitos onze membros para o conselho de administração.

- ELETROBRAS ON e ELETROBRAS PNB avançaram 7,41 e 6,94 por cento, respectivamente, em meio a um noticiário mais positivo para a elétrica, incluindo o anúncio de um programa de demissão consensual, embora persistam incertezas sobre o processo de privatização da companhia.

- MAGAZINE LUIZA valorizou-se 5,49 por cento, liderando os ganhos do setor do varejo, em meio ao cenário de juros baixos e à decisão do Banco Central de reduzir custo do cartão de débito para comércio, bem como anúncio de que avalia mesma medida para cartão de crédito

- CIELO ON caiu 1,45 por cento, uma vez que a maior empresa de meios eletrônicos de pagamentos do país será a mais afetada pelas regras anunciadas pelo Banco Central nesta segunda-feira para pagamentos com cartões de débito, segundo analistas de mercado.

- BRF ON cedeu 2,68 por cento, conforme agentes financeiros ainda veem riscos internos e externos à companhia de alimentos. Um profissional de uma importante corretora em São Paulo também notou vendas de ações do setor por investidores estrangeiros.

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