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Ibovespa fecha acima dos 49 mil pontos, maior nível em 1 mês

Índice da Bolsa de São Paulo fechou com alta de 1,43%, com um giro financeiro da sessão era de 6,1 bilhões de reais

Bovespa: índice abriu em queda por preocupações sobre a desaceleração na China, mas reverteu seguindo indicadores positivos dos EUA e melhora no desempenho das bolsas globais (Marcos Issa/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2013 às 18h20.

São Paulo - O principal índice da Bovespa encerrou a sessão desta quinta-feira no maior nível em mais de um mês, com investidores animados por uma melhora no cenário externo.

O Ibovespa subiu 1,43 por cento, a 49.066 pontos, maior fechamento desde os 49.464 pontos de 18 de junho. O giro financeiro da sessão foi de 6,1 bilhões de reais. Após abrir a sessão em queda, pressionado por preocupações sobre a desaceleração do crescimento na China, o Ibovespa inverteu o sinal, seguindo o desempenho das bolsas globais.

"As bolsas norte-americanas se distanciaram das mínimas e as europeias tiveram com perdas bem menores", disse operador Luiz Roberto Monteiro, da Renascença Corretora.

Dados divulgados mais cedo mostraram que as encomendas de bens duráveis nos EUA saltaram 4,2 por cento em junho, contra estimativa de 1,3 por cento de economistas consultados pela Reuters. "O número deu um alento para o mercado, assim como dados domésticos de inflação melhores que os esperados", afirmou Carlos Soares, do departamento de análise da Magliano Corretora, referindo-se ao Índice de Preços ao Consumidor, da Fipe, que mostrou deflação de 0,16 por cento na terceira quadrissemana de julho. Colaborou ainda para a alta do índice a atividade de investidores estrangeiros, que têm zerado posições vendidas no mercado futuro e aumentado as compras no mercado à vista.

Segundo dados da bolsa paulista, o saldo da movimentação de investidores estrangeiros em julho, que chegou a ser negativo em mais de 1 bilhão de reais, inverteu a curva e estava positivo em 597,6 milhões até dia 23.

Foram destaques positivos do dia a construtora PDG Realty e a petroleira Petrobras. Na outra ponta, Santander e Banco do Brasil puxaram o índice para baixo. Também caiu a ação da fabricante de papel e celulose Fibria , que anunciou na véspera prejuízo líquido de 593 milhões de reais de abril a junho, ante perda de 524 milhões em igual período de 2012. NÍVEIS DE SUPORTE A alta desta sessão ocorreu após o mercado devolver ganhos na véspera, em um movimento de realização de lucros depois de o índice subir mais de 7 por cento em menos de 2 semanas. Apesar do avanço recente, analistas afirmam que o índice dificilmente se sustentará no patamar atual no curto prazo.

Segundo Monteiro, da Renascença, o índice deve se manter oscilando entre a faixa dos 45 mil e os 49 mil pontos até que haja dados mais conclusivos sobre a economia doméstica.

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São Paulo - O principal índice da Bovespa encerrou a sessão desta quinta-feira no maior nível em mais de um mês, com investidores animados por uma melhora no cenário externo.

O Ibovespa subiu 1,43 por cento, a 49.066 pontos, maior fechamento desde os 49.464 pontos de 18 de junho. O giro financeiro da sessão foi de 6,1 bilhões de reais. Após abrir a sessão em queda, pressionado por preocupações sobre a desaceleração do crescimento na China, o Ibovespa inverteu o sinal, seguindo o desempenho das bolsas globais.

"As bolsas norte-americanas se distanciaram das mínimas e as europeias tiveram com perdas bem menores", disse operador Luiz Roberto Monteiro, da Renascença Corretora.

Dados divulgados mais cedo mostraram que as encomendas de bens duráveis nos EUA saltaram 4,2 por cento em junho, contra estimativa de 1,3 por cento de economistas consultados pela Reuters. "O número deu um alento para o mercado, assim como dados domésticos de inflação melhores que os esperados", afirmou Carlos Soares, do departamento de análise da Magliano Corretora, referindo-se ao Índice de Preços ao Consumidor, da Fipe, que mostrou deflação de 0,16 por cento na terceira quadrissemana de julho. Colaborou ainda para a alta do índice a atividade de investidores estrangeiros, que têm zerado posições vendidas no mercado futuro e aumentado as compras no mercado à vista.

Segundo dados da bolsa paulista, o saldo da movimentação de investidores estrangeiros em julho, que chegou a ser negativo em mais de 1 bilhão de reais, inverteu a curva e estava positivo em 597,6 milhões até dia 23.

Foram destaques positivos do dia a construtora PDG Realty e a petroleira Petrobras. Na outra ponta, Santander e Banco do Brasil puxaram o índice para baixo. Também caiu a ação da fabricante de papel e celulose Fibria , que anunciou na véspera prejuízo líquido de 593 milhões de reais de abril a junho, ante perda de 524 milhões em igual período de 2012. NÍVEIS DE SUPORTE A alta desta sessão ocorreu após o mercado devolver ganhos na véspera, em um movimento de realização de lucros depois de o índice subir mais de 7 por cento em menos de 2 semanas. Apesar do avanço recente, analistas afirmam que o índice dificilmente se sustentará no patamar atual no curto prazo.

Segundo Monteiro, da Renascença, o índice deve se manter oscilando entre a faixa dos 45 mil e os 49 mil pontos até que haja dados mais conclusivos sobre a economia doméstica.

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