Mercados

Ibovespa avança mais de 1% com recuperação da Petrobras; exterior ajuda

Às 12:06, o Ibovespa subia 1,43 por cento, a 94.411,55 pontos

B3: índice Bovespa subia no início do pregão desta terça-feira (16) (NurPhoto/Getty Images)

B3: índice Bovespa subia no início do pregão desta terça-feira (16) (NurPhoto/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 16 de abril de 2019 às 10h34.

Última atualização em 16 de abril de 2019 às 12h15.

O Ibovespa avançava mais de 1 por cento nesta terça-feira, guiado pela alta das ações de empresas de proteínas, com destaque para JBS, e pelos papéis da Petrobras, em sessão também relativamente positiva em bolsas externas, mas sem tirar Brasília do radar.

Às 12:06, o Ibovespa subia 1,43 por cento, a 94.411,55 pontos. O volume financeiro somava 20,789 bilhões de reais.

No exterior, Wall Street encontrava suporte em resultados corporativos como o da Johnson & Johnson, e na alta de papéis de companhias de tecnologia. O S&P 500 subia apenas 0,10 por cento, mas situava-se próximo de máxima histórica.

As bolsas na Ásia fecharam no azul, mesma direção de pregões na Europa.

Da pauta local, agentes financeiros analisam medidas do governo para caminhoneiros à espera de desfecho de reunião do presidente Jair Bolsonaro com ministros e o presidente da Petrobras sobre a política de reajustes da empresa.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara e as discussões sobre a reforma da Previdência também permanecem sob os holofotes de investidores.

Para o estrategista Dan Kawa, sócio na TAG Investimentos, o crescimento econômico ainda combinado com ruídos políticos internos podem manter os mercados locais com volatilidade e sem uma tendência direcional clara no curto prazo.

Destaques

- JBS disparava 8,87 por cento, renovando máximas intradia, tendo como pano de fundo expectativas favoráveis de analistas para a processadora de carne em razão da disseminação da gripe suína africana na China, com a equipe do Morgan Stanley elevando a recomendação dos papéis para 'overweight'. No setor, BRF avançava 6,33 por cento e MARFRIG tinha ganho de 5,34 por cento. MINERVA, que não está no Ibovespa, subia 3,23 por cento.

- PETROBRAS PN e PETROBRAS ON avançavam 3,2 e 3,37 por cento, respectivamente, com investidores acompanhando desdobramentos do episódio da última sexta-feira que gerou dúvidas sobre a autonomia da petrolífera de controle estatal em relação à sua política de preços. O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou nesta terça-feira que o governo sempre disse que a companhia tem autonomia para realizar política de combustíveis.

- SABESP valorizava-se 4,85 por cento, em meio a perspectivas de mudanças na Medida Provisória sobre o marco regulatório para o setor do saneamento, que poderiam facilitar a privatização da companhia de água e esgoto do Estado de São Paulo.

- VALE tinha elevação de 1,01 por cento, apesar do declínio nos preços do minério de ferro na China.

- BANCO DO BRASIL subia 1,64 por cento, em sessão mais positiva para companhias de controle estatal, com os privados ITAÚ UNIBANCO PN em alta de 0,64 por cento e BRADESCO PN valorizando-se 0,43 por cento e ajudando o Ibovespa dada a relevante fatia dos dois no índice.

- BRASKEM PNA recuava 1,09 por cento, após a Justiça de Alagoas determinar a suspensão de pagamento de dividendos no valor de 2,7 bilhões de reais, em meio a acusações de envolvimento da petroquímica em um fenômeno geológico ocorrido em bairros próximos à área de extração de salgema na capital alagoana.

Acompanhe tudo sobre:AçõesB3Ibovespa

Mais de Mercados

Dólar fecha em queda de 0,84% a R$ 6,0721 com atuação do BC e pacote fiscal

Entenda como funcionam os leilões do Banco Central no mercado de câmbio

Novo Nordisk cai 20% após resultado decepcionante em teste de medicamento contra obesidade

Após vender US$ 3 bilhões, segundo leilão do Banco Central é cancelado