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Ibovespa encosta em 108 mil pontos liderado por WEG

Às 12:04, o Ibovespa subia 0,44%, a 107.853,16 pontos. Na máxima até o momento, chegou a 107.958,82 pontos

B3: Ibovespa mantinha o viés positivo nesta quarta-feira (Germano Lüders/Exame)
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Reuters

Publicado em 23 de outubro de 2019 às 12h40.

São Paulo — O Ibovespa mantinha o viés positivo nesta quarta-feira, renovando máximas históricas e se aproximando de 108 mil pontos, no terceiro pregão consecutivo de alta, com as ações da WEG liderando os ganhos após resultado trimestral agradar analistas, com crescimento nas margens.

Às 12:04, o Ibovespa subia 0,44%, a 107.853,16 pontos. Na máxima até o momento, chegou a 107.958,82 pontos. O volume financeiro somava 5,55 bilhões de reais.

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A trajetória de alta também encontrava respaldo na aprovação do texto-base da reforma da Previdência na noite da véspera, com previsão de economia de cerca de 800 bilhões de reais em 10 anos, além de acordo de senadores para concluir a votação nesta quarta-feira, sem efeito financeiro na proposta..

Mathieu Racheter, da área de estratégia de renda variável do banco Julius Baer, ressaltou que a notícia corrobora a perspectiva favorável para as ações brasileiras, com indicadores econômicos também apontado para uma recuperação no último trimestre do ano, em um ambiente de juros baixos.

"Nós continuamos 'overweight' em ações brasileiras, dado um crescimento superior dos lucros, 'yields' historicamente baixos e catalisadores positivos no futuro", afirmou, em nota a clientes.

Análise técnica do Itaú BBA destacou que, após superar a máxima histórica em 106.700 pontos, o Ibovespa abriu espaço para subir. "Os próximos objetivos do mercado estão em 114.000 e 120.000 pontos", afirmaram os analistas Fabio Perina e Larissa Nappo, em relatório a clientes.

A equipe do BTG Pactual destacou que, daqui para a frente, o que fará preço serão os resultado do terceiro trimestre. Conforme nota distribuída a clientes pela área de gestão, eles avaliam que os indicadores de bolsa já não estão baratos, assim, o diferencial de cada gestor estará no seu grau de seletividade.

No exterior, Wall Street ensaiava melhora, tendo o noticiário corporativo no radar, com Boeing valorizando-se após reafirmar prazo para retomar as operações com os jatos 737 MAX, apesar da queda de mais de 50% do lucro, enquanto Caterpillar recuava após previsão mais fraca.

Destaques

- WEG ON subia 4,6%, abrindo a temporada de balanços do Ibovespa com crescimento de dois dígitos do Ebitda no terceiro trimestre e expansão de margens, além de melhora no retorno sobre o capital investido.

- ITAÚ UNIBANCO PN e BRADESCO PN avançavam 1,95% e 1,8%, respectivamente, após alguma fraqueza na abertura, endossando novas máximas para o Ibovespa. No setor, BANCO DO BRASIL ON tinha elevação de 1%.

- PETROBRAS PN e PETROBRAS ON subiam 1% e 0,7%, respectivamente, conforme os preços do petróleo também melhoravam, e antes da divulgação do balanço da companhia na quinta-feira, após o fechamento do mercado.

- VALE ON tinha elevação de 0,3%, respaldada pela alta dos preços do minério de ferro na China, com agentes financeiros também atentos à divulgação do resultado trimestral na quinta-feira, depois do fechamento da bolsa.

- LOCALIZA ON cedia 2% antes do balanço, previsto para essa quarta-feira, após o encerramento dos negócios na B3. Analistas estimam, em média, lucro líquido de 235,5 milhões de reais, segundo projeções compiladas pela Refinitv, que apontam Ebitda de 529,9 milhões de reais.

- LOJAS RENNER ON caía 1,7%, também entre os destaques negativos, com o balanço trimestral também agendado para a quinta-feira, após o fechamento da bolsa. Estimativas compiladas pela Refinitiv sugerem, em média, lucro líquido de 219,9 milhões de reais e Ebitda de 399,7 milhões de reais.

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