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Ibovespa encerra estável e sobre pelo 4º mês seguido

O desempenho manteve a quarta alta mensal seguida, com operadores avaliando que há oportunidades para novos avanços nos próximos meses


	Bovespa: a bolsa paulista caiu em apenas em 2 dos 9 meses do ano até o momento, acumulando alta de 34,6% em 2016
 (Germano Lüders/EXAME.com/Site Exame)

Bovespa: a bolsa paulista caiu em apenas em 2 dos 9 meses do ano até o momento, acumulando alta de 34,6% em 2016 (Germano Lüders/EXAME.com/Site Exame)

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2016 às 18h21.

São Paulo - A bolsa paulista fechou com seu principal índice praticamente estável nesta sexta-feira, sustentado por bom humor em Wall Street e ganhos em ações da Petrobras.

O desempenho manteve a quarta alta mensal seguida, com operadores avaliando que há oportunidades para novos avanços nos próximos meses.

O Ibovespa fechou a sessão com oscilação positiva de 0,03 por cento, a 58.367 pontos. Antes do ajuste, o fechamento indicava alta de 0,6 por cento.

O giro financeiro no pregão foi de 6,7 bilhões de reais, um pouco acima da média diária para o mês até a véspera, de 6,63 bilhões de reais.

Na semana, o Ibovespa recuou 0,56 por cento, enquanto no mês teve ganho de 0,80 por cento. Nos três meses encerrados em setembro, o Ibovespa teve alta de cerca de 13 por cento.

A bolsa paulista caiu em apenas em dois dos nove meses do ano até o momento, acumulando alta de 34,6 por cento em 2016.

Segundo operadores, há espaço para a bolsa continuar subindo nos próximos meses, especialmente se o governo brasileiro avançar com medidas concretas no campo fiscal e dependendo do cenário externo.

"Tem espaço para mais alta, entre 63 mil e 64 mil pontos é uma marca razoável para o fim de ano", disse o economista da corretora Guide Investimentos Ignacio Crespo Rey.

O bom humor no exterior ganhou força nesta sessão com a diminuição das preocupações com a situação do Deutsche Bank, após a agência de notícias AFP publicar que o banco alemão está perto de um acordo com autoridades dos Estados Unidos para pagar 5,4 bilhões de dólares para resolver acusações relacionadas à venda de títulos lastreados em hipotecas antes da crise financeira.

Destaques

- PETROBRAS PN avançou 1,04 por cento, depois de ter subido 2,5 por cento na máxima da sessão, enquanto PETROBRAS ON teve alta de 0,46 por cento, também desacelerando os ganhos no fim do dia. Os preços do petróleo fecharam sem direção comum nesta sessão, mas subindo pelo segundo mês seguido.

- BRADESCO PN teve oscilação positiva de 0,07 por cento por cento, em sessão de alguma volatilidade para ações do setor bancário. ITAÚ UNIBANCO recuou 0,2 por cento, BANCO DO BRASIL teve alta de 0,75 por cento e SANTANDER teve variação positiva de 0,14 por cento. O banco espanhol alertou que terá menos lucratividade que o esperado nos próximos anos, mas manteve as metas para suas operações no Brasil.

- VALE PNA teve queda de 0,96 por cento e VALE ON caiu 1 por cento. A mineradora informou na noite passada que planeja formar uma parceria estratégica na área de fertilizantes. - CEMIG recuou 2,28 por cento. A empresa e o fundo de participações FIP Coliseu planejam vender 65,7 milhões de units da TAESA em uma oferta secundária. Os papeis da TAESA, que não fazem parte do Ibovespa, caíram 1,69 por cento.

- BRASKEM caiu 1,68 por cento, após subir quase 11 por cento nas duas sessões anteriores. O jornal O Estado de S. Paulo noticiou nesta sexta-feira que a operação Lava Jato encontrou registros de que a petroquímica pagou parte das propinas destinadas ao ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci. Na mínima desta sessão, a ação chegou a cair quase 5 por cento.

- ESTÁCIO PARTICIPAÇÕES caiu 2,09 por cento. Mais cedo, a empresa de educação divulgou que seu conselho de administração elegeu Pedro Thompson de Oliveira como presidente da companhia.

- VIVER, que não integra o Ibovespa, subiu 4,46 por cento. A Justiça de São Paulo aprovou o pedido de recuperação judicial da construtora e incorporadora, protocolado no último dia 16, e que envolve dívidas de cerca de 1 bilhão de reais.

Texto atualizado às 18h19

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