Ibovespa dispara 4,7% com expectativa de estímulos na Europa
O Ibovespa teve alta de 4,72 por cento, a 56.553 pontos, na maior alta diária desde 9 de agosto de 2011
Da Redação
Publicado em 27 de julho de 2012 às 17h59.
São Paulo - A Bovespa teve nesta sexta-feira a maior alta diária em quase um ano, com investidores zerando posições vendidas diante da expectativa de que autoridades europeias adotem medidas para evitar o colapso da região.
O Ibovespa teve alta de 4,72 por cento, a 56.553 pontos, na maior alta diária desde 9 de agosto de 2011, quando o índice subiu 5,1 por cento.
Com isso, o Ibovespa reduziu as perdas acumuladas no ano para queda de 0,35 por cento. Na semana, o índice teve alta de 4,35por cento. O giro financeiro da sessão foi de 9,1 bilhões de reais, acima da média diária de julho, de 5,84 bilhões de reais.
"A notícia de que o Mario Draghi (presidente do Banco Central Europeu) vai propor a compra de títulos da dívida da Espanha e Itália tirou do mercado o medo de calote nessas regiões, fazendo as bolsas dispararem", disse o diretor da Mirae Asset Securities, Pablo Spyer, em São Paulo.
A alta dos mercados foi generalizada, mas em intensidade menor. Em Wall Street, o índice Dow Jones fechou em alta de 1,46 por cento. O S&P 500 avançou 1,91 por cento.
"A Bovespa subiu muito mais forte hoje por um claro movimento técnico de short squeeze. Tinha muita gente apostando na crise e em forte recessão, vendidos a descoberto, mas com essa notícia os vendidos saíram zerando posições", acrescentou.
Dos 67 ativos que compõem o Ibovespa, apenas dois fecharam a sessão no vermelho--Natura, com queda de 0,77 por cento, e Redecard, com baixa de 0,03 por cento.
Dentre as maiores altas, destaque para OGX, que subiu 12,75 por cento, a 5,75 reais, e a preferencial da Usiminas, com alta de 11,06 por cento, a 6,63 reais.
Entre as blue chips, a preferencial da Vale subiu 3,98 por cento, a 36,80 reais; e a da Petrobras avançou 4,72 por cento, a 20,17 reais.
"As bolsas dispararam com o Draghi, mas como nosso mercado estava bem vendido, todo mundo saiu correndo para zerar as posições. É um sentimento de pavor mesmo", disse o gerente de renda variável da H.Commcor, Ariovaldo Santos, em São Paulo.
Reportagem da Bloomberg desta tarde afirmou que o presidente do BCE deve se encontrar nos próximos dias com o presidente do Bundesbank (banco central alemão), Jens Weidmann, para discutir várias medidas, incluindo a compra de bônus, para ajudar a zona do euro.
Mais cedo, o principal índice de ações europeias avançou 1,33 por cento.
"Se isso (atuação do BCE) realmente for verdade, deve sustentar os mercados de forma mais significativa. Isso pode realmente reverter o pessimismo nos mercados", afirmou o economista-chefe da corretora Gradual, André Perfeito.
São Paulo - A Bovespa teve nesta sexta-feira a maior alta diária em quase um ano, com investidores zerando posições vendidas diante da expectativa de que autoridades europeias adotem medidas para evitar o colapso da região.
O Ibovespa teve alta de 4,72 por cento, a 56.553 pontos, na maior alta diária desde 9 de agosto de 2011, quando o índice subiu 5,1 por cento.
Com isso, o Ibovespa reduziu as perdas acumuladas no ano para queda de 0,35 por cento. Na semana, o índice teve alta de 4,35por cento. O giro financeiro da sessão foi de 9,1 bilhões de reais, acima da média diária de julho, de 5,84 bilhões de reais.
"A notícia de que o Mario Draghi (presidente do Banco Central Europeu) vai propor a compra de títulos da dívida da Espanha e Itália tirou do mercado o medo de calote nessas regiões, fazendo as bolsas dispararem", disse o diretor da Mirae Asset Securities, Pablo Spyer, em São Paulo.
A alta dos mercados foi generalizada, mas em intensidade menor. Em Wall Street, o índice Dow Jones fechou em alta de 1,46 por cento. O S&P 500 avançou 1,91 por cento.
"A Bovespa subiu muito mais forte hoje por um claro movimento técnico de short squeeze. Tinha muita gente apostando na crise e em forte recessão, vendidos a descoberto, mas com essa notícia os vendidos saíram zerando posições", acrescentou.
Dos 67 ativos que compõem o Ibovespa, apenas dois fecharam a sessão no vermelho--Natura, com queda de 0,77 por cento, e Redecard, com baixa de 0,03 por cento.
Dentre as maiores altas, destaque para OGX, que subiu 12,75 por cento, a 5,75 reais, e a preferencial da Usiminas, com alta de 11,06 por cento, a 6,63 reais.
Entre as blue chips, a preferencial da Vale subiu 3,98 por cento, a 36,80 reais; e a da Petrobras avançou 4,72 por cento, a 20,17 reais.
"As bolsas dispararam com o Draghi, mas como nosso mercado estava bem vendido, todo mundo saiu correndo para zerar as posições. É um sentimento de pavor mesmo", disse o gerente de renda variável da H.Commcor, Ariovaldo Santos, em São Paulo.
Reportagem da Bloomberg desta tarde afirmou que o presidente do BCE deve se encontrar nos próximos dias com o presidente do Bundesbank (banco central alemão), Jens Weidmann, para discutir várias medidas, incluindo a compra de bônus, para ajudar a zona do euro.
Mais cedo, o principal índice de ações europeias avançou 1,33 por cento.
"Se isso (atuação do BCE) realmente for verdade, deve sustentar os mercados de forma mais significativa. Isso pode realmente reverter o pessimismo nos mercados", afirmou o economista-chefe da corretora Gradual, André Perfeito.