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Ibovespa caminha para mais uma semana no vermelho

Ações ordinárias da Usiminas ganham a ponta positiva do índice; Brasil Foods em dia de perdas

Em 2011, as ações ordinárias da Usiminas apresentam queda de 3%, enquanto as preferenciais classe A amargam uma desvalorização de 37% (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2011 às 13h00.

São Paulo – O Ibovespa oscila entre os terrenos positivo e negativo nesta sexta-feira (15). Nas primeiras horas de negócios, o principal índice da bolsa chegou a mostrar uma alta de 0,7%, aos 60.104 pontos. Mais tarde, o Ibovespa passou para o campo negativo, estendendo as perdas na semana e no ano, que já chegam a 3,5% e 14,5%, respectivamente.

Os principais índices de ações americanos reduziram os ganhos e parte passou para o negativo, depois que confiança do consumidor recuou em julho ao menor patamar desde março de 2009. Os investidores mantinham também cautela no aguardo da divulgação dos testes de estresse sobre bancos europeus, que devem ser divulgados nesta sexta-feira.

A agência de classificação de risco Standard & Poor's anunciou ontem à noite que colocou o rating (classificação de risco) AAA dos EUA em observação, dizendo que há 50% de probabilidade de que ele seja rebaixado nos próximos três meses.

A incerteza política sobre o limite da dívida do país prosseguiu ontem. A S&P afirmou em comunicado que "o debate político sobre a posição fiscal dos EUA e a questão do limite de dívida do governo dos EUA, na nossa opinião, apenas se tornou mais intrincado".

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Usiminas

As ações ordinárias da Usiminas (USIM3) ganham a ponta positiva do Ibovespa nesta sexta-feira (15). Os papéis chegavam a subir 3,3% na máxima do dia, ao preço de 21,30 reais. Já as ações preferenciais classe A atingiam o topo de 1,3%, vendidas a 12,42 reais.

Os investidores interpretam de maneira positiva a notícia de que a empresa fechou um acordo estimado, a valores presentes, em mais de 1 bilhão de dólares para explorar as minas de minério de ferro da MBL Materiais Básicos, em Minas Gerais.

“O acordo com a MBL é um passo importante para a consolidação dos ativos minerários de Serra Azul, questão bastante relevante para o sucesso do projeto de mineração da Usiminas”, avalia a analista Daniella Maia, da Ativa Corretora

Brasil Foods

A ponta negativa do Ibovespa é representada pelas ações ordinárias da Brasil Foods (BRFS3). A queda chegava a 3,3% na mínima do dia, com papéis vendidos a 28,71 reais. No desempenho semanal, os ativos ainda mostram expressivos ganhos de 15%.

Após a forte alta dos papéis nas últimas sessões, que chegou a 14,1% em dois dias, o Itaú BBA optou por reduzir a recomendação para desempenho em linha com a média do mercado (Market perform) às ações para ater-se à disciplina das suas estimativas de fluxo de caixa descontado. O novo preço-alvo para a empresa após a decisão do Cade (Conselho de Administração Econômica) é de 33 reais, o que representa um potencial de valorização de 11% em relação ao fechamento de ontem de 29,70 reais.

A analista Juliana Rozenbaum, que assina o relatório, acredita que a Brasil Foods irá, nos próximos meses, ajudar a avaliar melhor a toda a sinergia e espaço de valorização da nova companhia.

Em entrevista concedida ao jornal Folha de S. Paulo, o conselheiro do Cade, Ricardo Ruiz, disse que a aprovação da fusão pode ser revertida caso a empresa não cumpra as exigências do Cade. Ruiz afirmou que a fase que a Brasil Foods vive agora é tão crítica quanto a primeira. "A fusão ainda não está garantida, porque a implementação do Termo de Compromisso de Desempenho (TCD) é condição para aprovação. Se eles não cumprirem, nós revemos nossa posição", afirmou.

OGX

O último pregão da semana amplia as perdas da OGX (OGXP3) no mês de julho, que atingem a 8%. As ações da petroleira de Eike Batista registravam queda de 2,6%, ao preço de 13,36 reais.

A empresa concluiu a perfuração do poço horizontal de Pipeline, da bacia de Campos, e o teste de formação indicou a capacidade de produção em torno de 10 mil barris por dia, informou nesta sexta-feira a companhia em comunicado ao órgão regulador.

O teste no poço 9-OGX-39HP-RJS identificou condições "muito boas" no reservatório, com óleo de aproximadamente 19 graus API, apontou o documento. "Esse foi o terceiro teste em poço horizontal com resultados expressivos, o que vem a confirmar a qualidade das acumulações até agora.", comentou Paulo Mendonça, diretor geral e de Exploração da OGX no comunicado.

Vale

A Vale assinou um acordo para formar uma joint-venture com a Vale Fertilizantes e exlorar o direito de concessão de um porto da Ultrafertil em Santos (SP), de acordo com fato relevante divulgado ontem.

A Vale pagará 150 milhões de reais para sua subsidiária Vale Fertilizantes por uma fatia de 51 por cento do porto e investirá 432 milhões de reais no financiamento do projeto. Hoje, as ações ordinárias e preferenciais classe A da mineradora operam próximas da estabilidade, com leve desvalorização.

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Os principais índices de ações americanos reduziram os ganhos e parte passou para o negativo, depois que confiança do consumidor recuou em julho ao menor patamar desde março de 2009. Os investidores mantinham também cautela no aguardo da divulgação dos testes de estresse sobre bancos europeus, que devem ser divulgados nesta sexta-feira.

A agência de classificação de risco Standard & Poor's anunciou ontem à noite que colocou o rating (classificação de risco) AAA dos EUA em observação, dizendo que há 50% de probabilidade de que ele seja rebaixado nos próximos três meses.

A incerteza política sobre o limite da dívida do país prosseguiu ontem. A S&P afirmou em comunicado que "o debate político sobre a posição fiscal dos EUA e a questão do limite de dívida do governo dos EUA, na nossa opinião, apenas se tornou mais intrincado".

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Usiminas

As ações ordinárias da Usiminas (USIM3) ganham a ponta positiva do Ibovespa nesta sexta-feira (15). Os papéis chegavam a subir 3,3% na máxima do dia, ao preço de 21,30 reais. Já as ações preferenciais classe A atingiam o topo de 1,3%, vendidas a 12,42 reais.

Os investidores interpretam de maneira positiva a notícia de que a empresa fechou um acordo estimado, a valores presentes, em mais de 1 bilhão de dólares para explorar as minas de minério de ferro da MBL Materiais Básicos, em Minas Gerais.

“O acordo com a MBL é um passo importante para a consolidação dos ativos minerários de Serra Azul, questão bastante relevante para o sucesso do projeto de mineração da Usiminas”, avalia a analista Daniella Maia, da Ativa Corretora

Brasil Foods

A ponta negativa do Ibovespa é representada pelas ações ordinárias da Brasil Foods (BRFS3). A queda chegava a 3,3% na mínima do dia, com papéis vendidos a 28,71 reais. No desempenho semanal, os ativos ainda mostram expressivos ganhos de 15%.

Após a forte alta dos papéis nas últimas sessões, que chegou a 14,1% em dois dias, o Itaú BBA optou por reduzir a recomendação para desempenho em linha com a média do mercado (Market perform) às ações para ater-se à disciplina das suas estimativas de fluxo de caixa descontado. O novo preço-alvo para a empresa após a decisão do Cade (Conselho de Administração Econômica) é de 33 reais, o que representa um potencial de valorização de 11% em relação ao fechamento de ontem de 29,70 reais.

A analista Juliana Rozenbaum, que assina o relatório, acredita que a Brasil Foods irá, nos próximos meses, ajudar a avaliar melhor a toda a sinergia e espaço de valorização da nova companhia.

Em entrevista concedida ao jornal Folha de S. Paulo, o conselheiro do Cade, Ricardo Ruiz, disse que a aprovação da fusão pode ser revertida caso a empresa não cumpra as exigências do Cade. Ruiz afirmou que a fase que a Brasil Foods vive agora é tão crítica quanto a primeira. "A fusão ainda não está garantida, porque a implementação do Termo de Compromisso de Desempenho (TCD) é condição para aprovação. Se eles não cumprirem, nós revemos nossa posição", afirmou.

OGX

O último pregão da semana amplia as perdas da OGX (OGXP3) no mês de julho, que atingem a 8%. As ações da petroleira de Eike Batista registravam queda de 2,6%, ao preço de 13,36 reais.

A empresa concluiu a perfuração do poço horizontal de Pipeline, da bacia de Campos, e o teste de formação indicou a capacidade de produção em torno de 10 mil barris por dia, informou nesta sexta-feira a companhia em comunicado ao órgão regulador.

O teste no poço 9-OGX-39HP-RJS identificou condições "muito boas" no reservatório, com óleo de aproximadamente 19 graus API, apontou o documento. "Esse foi o terceiro teste em poço horizontal com resultados expressivos, o que vem a confirmar a qualidade das acumulações até agora.", comentou Paulo Mendonça, diretor geral e de Exploração da OGX no comunicado.

Vale

A Vale assinou um acordo para formar uma joint-venture com a Vale Fertilizantes e exlorar o direito de concessão de um porto da Ultrafertil em Santos (SP), de acordo com fato relevante divulgado ontem.

A Vale pagará 150 milhões de reais para sua subsidiária Vale Fertilizantes por uma fatia de 51 por cento do porto e investirá 432 milhões de reais no financiamento do projeto. Hoje, as ações ordinárias e preferenciais classe A da mineradora operam próximas da estabilidade, com leve desvalorização.

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