Exame Logo

Ibovespa cai pressionado por OGX, investidores vêem balanços

Índice tinha desvalorização de 0,86% , a 50.456 pontos; giro financeiro era de R$2,3 bilhões

Painel da Bovespa: na ponta positiva, Petrobras contribuía para minimizar a queda do índice, em meio a expectativas de que o governo atenda ao pedido da estatal de reajustar os preços de combustíveis (BM&FBovespa/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2013 às 12h00.

São Paulo - Após seis sessões seguidas no azul, o principal índice da Bovespa recuava nesta quinta-feira, com investidores avaliando resultados corporativos locais e dados que reacenderam preocupações sobre a redução de estímulos do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos.

Às 11h40, o Ibovespa tinha desvalorização de 0,86 por cento, a 50.456. O giro financeiro era de 2,3 bilhões de reais. "Os resultados de empresas estão encorajando o mercado a um ajuste depois do rali recente", afirmou o estrategista Luis Gustavo Pereira, da Futura Corretora.

A OGX exercia a maior pressão de baixa do índice, após divulgar que seu prejuízo subiu quase 12 vezes no segundo trimestre, para 4,7 bilhões de reais. Repercutia ainda a notícia de que a empresa foi excluída do índice MSCI Latam, do Morgan Stanley. Demais empresas do grupo EBX que divulgaram resultados também recuavam, como MMX. A empresa ampliou em 13 por cento as perdas no segundo trimestre ante um ano antes.

Já a LLX subia, após anunciar que seu controle será transferido do empresário Eike Batista para a empresa americana EIG Management Company, em um acordo de 1,3 bilhão de reais. Recuavam ainda CPFL, Eletrobras, Cyrela, JBS após divulgarem resultados trimestrais.

Na ponta positiva, Petrobras contribuía para minimizar a queda do índice, em meio a expectativas de que o governo atenda ao pedido da estatal de reajustar os preços de combustíveis. A queda do Ibovespa nesta sessão acompanhava ainda o movimento das bolsas norte-americanas, que recuavam com força em meio a renovados temores sobre a retirada de estímulos do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos.

O número de norte-americanos que solicitaram novos pedidos de auxílio-desemprego caiu para mínima em quase seis anos na semana passada e os preços ao consumidor subiram amplamente em julho, reacendendo temores sobre uma redução na compra de títulos do Fed. "Os dados foram melhores do que o mercado estava imaginando, ou seja, mostram que a economia está num processo de melhora gradativa", afirmou o operador de renda variável Luiz Roberto Monteiro, da Renascença.

Internamente, repercutia a notícia de que a economia brasileira desacelerou no segundo trimestre deste ano, segundo o Índice de Atividade Econômica do Banco Central. O resultado foi mal recebido, uma vez que já existe a expectativa de que o terceiro trimestre terá desempenho econômico aquém do visto entre abril e junho.

Veja também

São Paulo - Após seis sessões seguidas no azul, o principal índice da Bovespa recuava nesta quinta-feira, com investidores avaliando resultados corporativos locais e dados que reacenderam preocupações sobre a redução de estímulos do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos.

Às 11h40, o Ibovespa tinha desvalorização de 0,86 por cento, a 50.456. O giro financeiro era de 2,3 bilhões de reais. "Os resultados de empresas estão encorajando o mercado a um ajuste depois do rali recente", afirmou o estrategista Luis Gustavo Pereira, da Futura Corretora.

A OGX exercia a maior pressão de baixa do índice, após divulgar que seu prejuízo subiu quase 12 vezes no segundo trimestre, para 4,7 bilhões de reais. Repercutia ainda a notícia de que a empresa foi excluída do índice MSCI Latam, do Morgan Stanley. Demais empresas do grupo EBX que divulgaram resultados também recuavam, como MMX. A empresa ampliou em 13 por cento as perdas no segundo trimestre ante um ano antes.

Já a LLX subia, após anunciar que seu controle será transferido do empresário Eike Batista para a empresa americana EIG Management Company, em um acordo de 1,3 bilhão de reais. Recuavam ainda CPFL, Eletrobras, Cyrela, JBS após divulgarem resultados trimestrais.

Na ponta positiva, Petrobras contribuía para minimizar a queda do índice, em meio a expectativas de que o governo atenda ao pedido da estatal de reajustar os preços de combustíveis. A queda do Ibovespa nesta sessão acompanhava ainda o movimento das bolsas norte-americanas, que recuavam com força em meio a renovados temores sobre a retirada de estímulos do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos.

O número de norte-americanos que solicitaram novos pedidos de auxílio-desemprego caiu para mínima em quase seis anos na semana passada e os preços ao consumidor subiram amplamente em julho, reacendendo temores sobre uma redução na compra de títulos do Fed. "Os dados foram melhores do que o mercado estava imaginando, ou seja, mostram que a economia está num processo de melhora gradativa", afirmou o operador de renda variável Luiz Roberto Monteiro, da Renascença.

Internamente, repercutia a notícia de que a economia brasileira desacelerou no segundo trimestre deste ano, segundo o Índice de Atividade Econômica do Banco Central. O resultado foi mal recebido, uma vez que já existe a expectativa de que o terceiro trimestre terá desempenho econômico aquém do visto entre abril e junho.

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresIbovespaMercado financeiro

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame