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Ibovespa cai e fecha abaixo dos 117 mil após recorde em abertura

Bolsa recua em dia de realização de lucros, após dois recordes consecutivos

Ibovespa: ações da B3 recuam 5,23% e pressionam índice para baixo (Paulo Whitaker/Reuters)
GG

Guilherme Guilherme

Publicado em 27 de dezembro de 2019 às 18h25.

Última atualização em 27 de dezembro de 2019 às 18h56.

São Paulo - As expectativas de mais um fechamento recorde não se comprovaram e o Ibovespa encerrou o pregão desta sexta-feira em queda de 0,57%, em 116.533,98 pontos, após abrir em recorde e chegar próximo dos 118 mil pontos pela manhã.

Em dia misto nas principais bolsas do mundo, os investidores aproveitaram o penúltimo pregão do ano para realizar lucros. Até ontem, a Bolsa acumula valorização de 7,67% no mês e de 32,59% no ano.

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Apesar do recuo do índice, dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios ( PNAD ) endossou o otimismo sobre a melhor da economia brasileira ao apontar redução do desemprego de 11,6% em outubro para 11,2% em novembro. O resultado surpreendeu positivamente o mercado que projetava queda para 11,4%.

Em relatório a clientes, o time de analistas da XP Investimentos disse acreditar que a recuperação do mercado de trabalho irá ocorrer de maneira gradual e que deve “continuar impulsionando o setor de comércio nos próximos meses”.

Entre os papéis que mais pesaram na queda do índice figuram os da B3 . Nos últimos pregões, as ações da empresa que administra a bolsa tem sofrido a pressão do processo de arbitragem, encerrado na segunda-feira (23) que abriu espaço para maior concorrência no setor. Nesta sexta, o ativo caiu 5,23%, acumulando desvalorização de 9,96% na semana.

Sem fortes altas na sessão, o destaque positivo ficou com os papéis da MRV , que subiram 1,9%. “A boa performance acabou repercutindo a mudança de formato para a compra da AHS Residential. A mudança de tratamento ocorreu para atender os desejos de seus principais acionistas minoritários”, escreveram analistas da Guide Investimentos a clientes.

A ação da construtora mineira já acumula valorização de 27,26% em dezembro - sua maior apreciação mensal do ano. No ano, o ativo já subiu 77,51%.

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