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Ibovespa acompanha exterior e fecha sessão no vermelho

Em meio à ausência de notícias, o mercado acompanhou a pausa do rali norte-americano

Bovespa: o principal índice da bolsa encerrou a sessão em desvalorização de 0,57 por cento (Alexandre Battibugli/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de março de 2013 às 18h38.

São Paulo - O principal índice brasileiro de ações fechou a terça-feira no vermelho, acompanhando uma pausa no rali dos mercados norte-americanos, numa sessão de fraca agenda econômica.

O Ibovespa recuou 0,57 por cento, a 58.208 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 6,43 bilhões de reais.

"Há uma ausência de notícias que faz com que o mercado fique nessa letargia", disse o analista-chefe da Magliano Corretora, Henrique Kleine.

Segundo ele, investidores têm mostrado cautela, preocupados com possíveis movimentos mais fortes de realização de lucro em Wall Street, onde os índices seguem perto das máximas históricas.

Nesta sessão, o Dow Jones fechou praticamente estável, enquanto o S&P 500 recuou 0,24 por cento. Já o principal índice europeu de ações cedeu 0,05 por cento.

Preocupações com a economia doméstica também pesavam no mercado, segundo o sócio da Órama Investimentos Álvaro Bandeira.

"Enquanto não houver um pensamento mais coerente e consistente sobre o que vai acontecer com a economia, câmbio, taxa de juros e inflação, os mercados vão ficar patinando." Nesta sessão, as ações preferenciais da mineradora Vale e do Itaú Unibanco foram as principais pressões de baixa para o índice, com queda de 1,6 e 1,5 por cento, respectivamente.

OGX, que chegou a cair 5,3 por cento na mínima intradiária, fechou o pregão em baixa de 1,5 por cento, a 2,61 reais.


Após a decepção com os números de produção de petróleo da companhia em fevereiro, casas como BofA Merrill Lynch, UBS, Credit Suisse e Citi Research recomendavam "venda" dos papéis da OGX.

Ainda no setor de petróleo, a preferencial da Petrobras recuou 1 por cento, a 18,74 reais.

Gafisa caiu 4,4 por cento, a 4,09 reais, liderando as perdas do índice. A construtora e incorporadora teve prejuízo maior que o esperado no quarto trimestre.

Suzano Papel e Celulose encerrou a sessão estável, a 6,65 reais. A companhia decidiu suspender projetos de celulose no Piauí e de energia renovável para reduzir seu nível de endividamento, após ver seu lucro despencar no quarto trimestre.

Na ponta positiva, destaque para a empresa de logística LLX e para a construtora MRV Engenharia, que subiram 5,3 e 4,4 por cento, nesta ordem.

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São Paulo - O principal índice brasileiro de ações fechou a terça-feira no vermelho, acompanhando uma pausa no rali dos mercados norte-americanos, numa sessão de fraca agenda econômica.

O Ibovespa recuou 0,57 por cento, a 58.208 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 6,43 bilhões de reais.

"Há uma ausência de notícias que faz com que o mercado fique nessa letargia", disse o analista-chefe da Magliano Corretora, Henrique Kleine.

Segundo ele, investidores têm mostrado cautela, preocupados com possíveis movimentos mais fortes de realização de lucro em Wall Street, onde os índices seguem perto das máximas históricas.

Nesta sessão, o Dow Jones fechou praticamente estável, enquanto o S&P 500 recuou 0,24 por cento. Já o principal índice europeu de ações cedeu 0,05 por cento.

Preocupações com a economia doméstica também pesavam no mercado, segundo o sócio da Órama Investimentos Álvaro Bandeira.

"Enquanto não houver um pensamento mais coerente e consistente sobre o que vai acontecer com a economia, câmbio, taxa de juros e inflação, os mercados vão ficar patinando." Nesta sessão, as ações preferenciais da mineradora Vale e do Itaú Unibanco foram as principais pressões de baixa para o índice, com queda de 1,6 e 1,5 por cento, respectivamente.

OGX, que chegou a cair 5,3 por cento na mínima intradiária, fechou o pregão em baixa de 1,5 por cento, a 2,61 reais.


Após a decepção com os números de produção de petróleo da companhia em fevereiro, casas como BofA Merrill Lynch, UBS, Credit Suisse e Citi Research recomendavam "venda" dos papéis da OGX.

Ainda no setor de petróleo, a preferencial da Petrobras recuou 1 por cento, a 18,74 reais.

Gafisa caiu 4,4 por cento, a 4,09 reais, liderando as perdas do índice. A construtora e incorporadora teve prejuízo maior que o esperado no quarto trimestre.

Suzano Papel e Celulose encerrou a sessão estável, a 6,65 reais. A companhia decidiu suspender projetos de celulose no Piauí e de energia renovável para reduzir seu nível de endividamento, após ver seu lucro despencar no quarto trimestre.

Na ponta positiva, destaque para a empresa de logística LLX e para a construtora MRV Engenharia, que subiram 5,3 e 4,4 por cento, nesta ordem.

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