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Da Redação
Publicado em 8 de abril de 2010 às 19h10.
São Paulo A expectativa de que o Brasil se torne, em breve, o centro financeiro da América Latina tem atraído as atenções das empresas serviços de tecnologia. A IBM, por exemplo, negociou no ano passado com a BM&Bovespa um serviço de Data Center modular para aumentar a capacidade da bolsa em receber os investidores que demandam alta velocidade em suas operações.
"Temos a expertise e a informação que o mercado vai precisar, e entendemos que esse é o timing certo para o Brasil", disse o diretor global de mercados financeiros da companhia, Pierre Van de Velde, em entrevista à Exame.com. Os executivos da IBM vieram ao país para estreitar o relacionamento com cerca de 250 investidores, corretoras, a bolsa, e outros clientes no seminário "O futuro dos mercados de capitais no Brasil e no Mundo".
Para Velde, quando assunto é gerenciamento de risco, o Brasil tem a ensinar. "O sistema de controle e segurança é avançado a tal ponto que merece ser exportado". Ele explica que o marco regulatório e a fusão da Bovespa com a BM&F em 2008, por exemplo, são indicativos de maturidade e emergência internacional. "As interações são menos regionais e mais globais, o que aumentou a competição", explica Rajiv Chodhari, líder global de Software da IBM.
"A tecnologia tem o poder, por exemplo, de evitar crises geradas por falta de transparência. É dever dos reguladores decidir o tipo de informação solicitada, mas já há mecanismos e softwares capazes de gerá-las", avalia o diretor Van de Velde. A busca da liquidez onde e quando ela surgir reflete bem o novo cenário, na opinião de Chodhari, líder de software.