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IBC-Br de agosto foi mais afetado pela alta da Selic, diz economista do Bank of America

Banco americano prevê alta de 3,25% para o PIB do Brasil deste ano; projeção é acima do consenso de mercado

Economia Brasileira: Consenso do PIB é de 2,71% de alta nesta ano (Getty Images/Getty Images)

Economia Brasileira: Consenso do PIB é de 2,71% de alta nesta ano (Getty Images/Getty Images)

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Guilherme Guilherme

Publicado em 17 de outubro de 2022 às 12h32.

Última atualização em 17 de outubro de 2022 às 12h34.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) divulgado nesta segunda-feira, 17, revelou contração de 1,13% em agosto. O dado saiu abaixo das expectativas de mercado, que giravam próximas de 0,5% de queda. David Beker, economista do Bank of America, atribuiu o resultado ainda pior que o esperado aos efeitos da alta de juros.

"Os efeitos do ciclo de aperto monetário do Banco Central mais sentidos em agosto, apesar da pressão positiva do pagamento de auxílios sociais e da inflação mais baixa, que parecem ter beneficiado principalmente o setor de serviços", afirmou Beker em relatório.

Apesar do resultado fraco para o mês de agosto, Beker segue otimista com o crescimento da economia brasileira neste ano. Sua projeção é de que o PIB do Brasil cresça 3,25% neste ano. A projeção é acima do consenso de mercado de 2,71% de alta, revista em boletim Focus desta segunda.

O dado, considerado uma "prévia do PIB" pela maior frequência de divulgação, teve alta nos dois meses anteriores.

Segundo Beker, a revisão do IBC-Br de julho de 1,17% para 1,67% de alta reduziu a perspectiva negativa da divulgação desta segunda.

"Os indicadores de confiança seguem mostrando um cenário positivo na economia brasileira - principalmente confiança do consumidor, serviços, varejo e construção", ressaltou. 

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