Hypermarcas dispara; Efeito Macron…

Hypermarcas sobre a mesa

A empresa de bens de consumo Hypermarcas está com três propostas de compra sobre a mesa, o que fez com que as ações da empresa subissem 4% — maior alta do Ibovespa. As multinacionais Johnson & Johnson, Novartis e Takeda Pharmaceutical estão em negociação com o bloco de controle da Hypermarcas para compra da companhia, segundo declararam à agência Reuters duas pessoas familiarizadas com o assunto. As famílias donas dos fundos Igarapava Participações e Maiorem contrataram as unidades de investimento dos bancos Bradesco e Credit Suisse para assessorar a venda.

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Natura na Body Shop?

A fabricante de cosméticos Natura está entre os grupos escolhidos para dar ofertas na próxima rodada da rede Body Shop, subsidiária da gigante do setor L’Oréal Cosméticos. Segundo informações do portal Bloomberg, CVC Capital Partners, Advent International Corp. e Investindustrial Advisors SpA também estão na disputa. As ofertas pela Body Shop já chegaram a 856 milhões de dólares, comprada pela L’Oréal há mais de dez anos, num acordo avaliado em 833 milhões de dólares. No ano passado, a Body Shop teve uma queda de 38% nos lucros, para 33,8 milhões de euros. As ações da Natura subiram 3,97% no Ibovespa.

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A Netflix brasileira?

A Simba, joint-venture formada pelas redes de televisão Record, SBT e RedeTV!, está para lançar uma plataforma de streaming brasileira, inspirada na empresa de streaming de séries e filmes Netflix. A informação é do jornal Estado de S. Paulo. A proposta é que a plataforma forneça conteúdo já produzido pelas três emissoras, além de agrupar filmes e séries de terceiros, podendo ter eventualmente a produção de formatos exclusivos. A preocupação maior do grupo agora é lidar com as operadoras de TV paga, que, após o cancelamento do sinal analógico de transmissão, querem que o conteúdo digital das emissoras continue sendo gratuito. A Simba quer cobrar das operadoras.

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Crescimento latino

A economia dos países da América Latina e do Caribe deve crescer 1,1%, na média, em 2017, segundo informou a Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal). O dado revela uma queda em relação à projeção anterior, de 1,3%, fixada em dezembro de 2016. No entanto, é melhor do que o apresentado no ano passado, quando houve uma contração média de 1,1%. Segundo a Cepal, o cenário deve se inverter com um crescimento médio de 0,6% na América do Sul, onde há economias especializadas na produção de bens primários.

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Dólar de olho na França

O dólar começou em queda ante o real nesta semana, após o centrista Emmanuel Macron sair na dianteira no primeiro turno das eleições francesas. A divisa recuou 0,97%, cotada em 3,1267 reais. O desempenho de Macron sugere, e essa é a aposta do mercado, que o eleitorado pode eleger um governo de centro, e não de extrema direita, que colocaria em risco a permanência da França na União Europeia. O euro também subiu fortemente em relação ao dólar, 1,31%, após o resultado do primeiro turno. A moeda americana caiu também em relação a outras de países emergentes, como o peso mexicano e o rand sul-africano.

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Bolsas também

O Ibovespa começou em alta de 0,99% nesta semana, aos 64.349 pontos, com a euforia internacional em relação à França, onde a vitória do centrista Emmanuel Macron é tida como certa pelos mercados, arrefecendo o medo de que o país tome medidas anticomércio, como a saída da União Europeia. A vitória no primeiro turno impulsionou os mercados mundo afora: nos Estados Unidos, o índice Dow Jones subiu 1,05%, e o S&P 500, 1,08%; na Inglaterra, o índice FTSE 100 subiu 2,11%; e o alemão DAX teve alta de 3,37%. Por aqui, destaque para os bancos, cujas ações subiram com a notícia. Os papéis do Banco do Brasil tiveram alta de 3,06%; e os preferenciais da Petrobras subiram 1,08%. Entre as maiores quedas estão as transmissoras de energia, que reagiram negativamente a um leilão de 35 lotes para linhas de transmissão de energia. A maior baixa no setor ficou com a Energias do Brasil, cujos papéis caíram 2,08%.