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HRT dispara após compra de sonda da Transocean para Namíbia

A empresa pretende vender uma participação em seus blocos de exploração na Namíbia nos próximos meses, disse o presidente, Márcio Mello

A HRT é a ação de pior desempenho este ano entre as quatro produtoras de petróleo com capital aberto no Brasil (Eduardo Monteiro/EXAME.com)

A HRT é a ação de pior desempenho este ano entre as quatro produtoras de petróleo com capital aberto no Brasil (Eduardo Monteiro/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2012 às 14h18.

São Paulo/Rio de Janeiro - A HRT Participações em Petróleo SA, que tem ativos de exploração na Amazônia e na Namíbia, disparava na bolsa após a contratação de uma sonda para perfuração no litoral da África.

As ações subiam 5 por cento, para R$ 315 às 12:45. Mais cedo, os papéis chegaram a dar um salto de 6,7 por cento, o maior ganho intradiário desde 11 de maio.

As perfurações na Namíbia vão começar no fim deste ano ou no início de 2013 depois da contratação da sonda da Transocean Ltd., disse a HRT em comunicado hoje. A empresa pretende vender uma participação em seus blocos de exploração na Namíbia nos próximos meses, disse o presidente, Márcio Mello, em teleconferência hoje. A HRT estima recursos potenciais de 28 bilhões de barris de petróleo e gás natural no país Africano.

A HRT é a ação de pior desempenho este ano entre as quatro produtoras de petróleo com capital aberto no Brasil. As perdas se acentuaram depois do anúncio de descoberta de gás em vez de petróleo na Bacia do Solimões, na Amazônia. Os papéis acumula baixa de 44 por cento este ano, em comparação com uma queda de 4 por cento para o Ibovespa.

A Petróleo Brasileiro SA perdeu 8,9 por cento este ano, enquanto a OGX Petróleo e Gás Participações SA caiu 19,4 por cento e a QGEP Participações SA teve baixa de 34 por cento.

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