Mercados

“Greg ventilador”, ex-diretor do Goldman Sachs, vai escrever um livro

De acordo com o NYT, Greg Smith, que se demitiu por meio de uma carta publicada no jornal, já apresentou sua ideia para vários editores

2º Goldman Sachs (Chris Hondros/Getty Images/AFP)

2º Goldman Sachs (Chris Hondros/Getty Images/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2012 às 17h25.

São Paulo – Greg Smith, ex-diretor do Goldman Sachs que pediu demissão numa raivosa carta publicada no The New York Times, vai virar escritor. Segundo o próprio jornal, o executivo se reuniu em março com grandes editoras para vender a ideia de seu livro.

Segundo fontes que estavam presentes nessas reuniões, Smith descreveu seu livro como a história de alguém que entrou num negócio com boas intenções e grandes ideais, mas foi barrado pelo obsessivo foco do Goldman em fazer dinheiro.

O livro também vai trazer histórias sobre o banco propriamente dito e sobre a “perceptível” mudança na cultura da empresa que deixou Smith desiludido.

Ele causou uma boa impressão nas pessoas com quem conversou. Segundo os editores que se reuniram com Smith, o executivo pareceu ser uma pessoa educada e econômica nos detalhes, embora sincera.

Mas ele deve precisar muito mais que um bom papo para convencer os editores sobre a publicação de seu livro. Entre as preocupações das pessoas que poderiam comprar a ideia, está a questão legal do texto, que trará os meandros sobre uma grande empresa.

Além disso, um dos editores expressou também uma certa preocupação com o estilo de escrita de Smith, que parece não ser acessível. O período de publicação também é um problema, já que o livro poderia sair apenas no final deste ano ou início de 2013, muitos meses após o escândalo de sua demissão.

Acompanhe tudo sobre:Bancosbancos-de-investimentoDemissõesDesempregoEmpresasEmpresas americanasgestao-de-negociosGoldman SachsLivros

Mais de Mercados

PCE dos EUA, debate entre Biden e Trump e BTG Pactual (BPAC11): o que move o mercado

Americanas (AMER3) amplia desvalorização desde fraude e se torna uma das menores empresas da bolsa

‘Caixinhas’ do Nubank são porta de entrada para 70% dos investidores da fintech

Suzano (SUZB3) dispara na bolsa e sobe mais de 14% após desistir de comprar concorrente americana

Mais na Exame