Mercados

Grandes IPOs estão em baixa

Número de operações com valor acima de US$ 1 bilhão é o menor desde 2009


	No Brasil, apenas o IPO do BTG Pactual ficou acima de US$ 1 bilhão em 2012
 (Gustavo Kahil / Exame.com)

No Brasil, apenas o IPO do BTG Pactual ficou acima de US$ 1 bilhão em 2012 (Gustavo Kahil / Exame.com)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2012 às 15h15.

São Paulo – As grandes operações de vendas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês) estão em baixa neste ano, mostram dados divulgados pela consultoria Dealogic. Apesar do valor baixo, as colocações gigantes representaram a maior parte das realizadas, indicando que o mercado continua bastante seletivo.

Foram realizados 6 IPOs neste ano com uma captação superior a 1 bilhão de dólares no mundo que levantaram no total 25,5 bilhões de dólares. O número fica bem abaixo dos 47,5 bilhões de dólares captados por meio de 17 emissões em 2011 (até agosto) e marca o menor nível desde 2009 (15,7 bilhões de dólares em cinco operações).

Apesar da queda, os IPOs acima de 1 bilhão de dólares responderam por 36% do total de operações realizada no mundo (71,7 bilhões de dólares), acima do percentual de 34% alcançado no mesmo período de 2011, quando foram girados 137,6 bilhões de dólares em vendas iniciais de ações.

Além do Facebook, que captou 17,7 bilhões de dólares em maio, a Japan Airlines deve fazer uma megaoperação que pode girar 8,2 bilhões de dólares ainda neste ano. Caso obtenha sucesso, o IPO da empresa japonesa será o 2º maior do ano, atrás apenas da rede social, e o 4º já realizado no Japão.

No Brasil, apenas o IPO do banco de investimentos BTG Pactual (BBTG11) ficou acima de US$ 1 bilhão em 2012. A venda de ações girou, no total, 3,234 bilhões de reais.

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresIPOsMercado financeiro

Mais de Mercados

Realização de lucros? Buffett vende R$ 8 bilhões em ações do Bank of America

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Mais na Exame