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Galp pode se valorizar com venda no Brasil, diz Bernstein

Oswald Clint, analista da administradora de investimentos, afirma que a exploração do pré-sal deve continuar a atrair valor para empresas

Posto da Galp: Bernstein acredita que papéis vão performar acima do mercado (DIVULGAÇÃO)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2011 às 14h09.

Lisboa - A Galp Energia SGPS SA, maior empresa de petróleo de Portugal, pode impulsionar o preço de suas ações com a eventual venda de uma fatia de sua unidade brasileira, disse a Sanford C. Bernstein & Co.

“O plano da Galp de vender ativos no Brasil até o fim do terceiro trimestre deve impulsionar sua valoração”, disse Oswald Clint, analista da Bernstein, que tem recomendação de “outperform” para a companhia. “Acreditamos que a exploração do pré-sal é algo único, que deve continuar atraindo maiores valorações.”

Em 14 de março, a Galp disse que pretende captar cerca de 2 bilhões de euros através do aumento de capital na unidade brasileira. A empresa pretende realizar a operação através de uma oferta privada de ações, e quer concluí-la até o fim do terceiro trimestre. O JPMorgan Chase & Co., o UBS AG e o Bank of America Corp. foram contratados para coordenar a oferta, disseram em maio duas pessoas familiarizadas com a operação.

A Galp está expandindo suas atividades de exploração em regiões como a Bacia de Santos, onde está o campo Lula, e em Angola. O objetivo da empresa é elevar suas reservas de petróleo cru e reduzir sua dependência da atividade de refino e venda de combustíveis em Portugal e na Espanha.

No Brasil, a Galp tem participação em quatro blocos da Bacia de Santos, incluindo nos campos Lula e Júpiter. A Petróleo Brasileiro SA está trabalhando no desenvolvimento de campos em águas profundas que incluem as duas maiores descobertas nas Américas desde a do campo de Cantarell, no México, em 1976.

Campo Lula

O campo Lula, antes conhecido como Tupi, tem volume recuperável de 6,5 bilhões de barris de petróleo e equivalentes. A Galp também é parceira da Petrobras em Cernambi, com reserva estimada em 1,8 bilhão de barris.

O campo Iara, do qual a Galp tem participação de 10 por cento, “pode ser o próximo a ter suas reservas revisadas, com mudanças de estimativas de capacidade e de volume recuperável”, disse Clint no relatório.

A ação da Galp acumula alta de 6,4 por cento neste ano, o que representa 12,6 bilhões de euros em valor de mercado para a companhia. A Eni SpA, maior empresa de petróleo da Itália, e a holding portuguesa Amorim Energia BV têm, cada uma um terço do controle da Galp.

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Lisboa - A Galp Energia SGPS SA, maior empresa de petróleo de Portugal, pode impulsionar o preço de suas ações com a eventual venda de uma fatia de sua unidade brasileira, disse a Sanford C. Bernstein & Co.

“O plano da Galp de vender ativos no Brasil até o fim do terceiro trimestre deve impulsionar sua valoração”, disse Oswald Clint, analista da Bernstein, que tem recomendação de “outperform” para a companhia. “Acreditamos que a exploração do pré-sal é algo único, que deve continuar atraindo maiores valorações.”

Em 14 de março, a Galp disse que pretende captar cerca de 2 bilhões de euros através do aumento de capital na unidade brasileira. A empresa pretende realizar a operação através de uma oferta privada de ações, e quer concluí-la até o fim do terceiro trimestre. O JPMorgan Chase & Co., o UBS AG e o Bank of America Corp. foram contratados para coordenar a oferta, disseram em maio duas pessoas familiarizadas com a operação.

A Galp está expandindo suas atividades de exploração em regiões como a Bacia de Santos, onde está o campo Lula, e em Angola. O objetivo da empresa é elevar suas reservas de petróleo cru e reduzir sua dependência da atividade de refino e venda de combustíveis em Portugal e na Espanha.

No Brasil, a Galp tem participação em quatro blocos da Bacia de Santos, incluindo nos campos Lula e Júpiter. A Petróleo Brasileiro SA está trabalhando no desenvolvimento de campos em águas profundas que incluem as duas maiores descobertas nas Américas desde a do campo de Cantarell, no México, em 1976.

Campo Lula

O campo Lula, antes conhecido como Tupi, tem volume recuperável de 6,5 bilhões de barris de petróleo e equivalentes. A Galp também é parceira da Petrobras em Cernambi, com reserva estimada em 1,8 bilhão de barris.

O campo Iara, do qual a Galp tem participação de 10 por cento, “pode ser o próximo a ter suas reservas revisadas, com mudanças de estimativas de capacidade e de volume recuperável”, disse Clint no relatório.

A ação da Galp acumula alta de 6,4 por cento neste ano, o que representa 12,6 bilhões de euros em valor de mercado para a companhia. A Eni SpA, maior empresa de petróleo da Itália, e a holding portuguesa Amorim Energia BV têm, cada uma um terço do controle da Galp.

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