Mercados

Fundos de dívida globais atraem US$ 4,5 bi na última semana

Fluxo de recursos para os fundos de dívida reverteu oito semanas seguidas de saídas líquidas dos fundos e marcou a mais alta demanda do mercado em cinco meses


	Edifício do Fed em Nova York: migração de recursos ocorreu depois do anúncio da manuntenção do ritmo de suas compras de títulos mensais de US$ 85 bilhões
 (Getty Images)

Edifício do Fed em Nova York: migração de recursos ocorreu depois do anúncio da manuntenção do ritmo de suas compras de títulos mensais de US$ 85 bilhões (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2013 às 17h05.

Nova York - Investidores de fundos no mundo todo colocaram 4,5 bilhões de dólares, em valor líquido, em fundos de dívida na semana posterior à surpreendente decisão do Federal Reserve (Fed) de manter inalterado seu programa de compra de títulos, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Bank of America Merrill Lynch.

O fluxo de recursos para os fundos de dívida na semana de 25 de setembro reverteu oito semanas seguidas de saídas líquidas dos fundos e marcou a mais alta demanda do mercado por esses fundos em cinco meses.

A migração de recursos ocorreu depois de o Fed anunciar em 18 de setembro que manteria o ritmo de suas compras de títulos mensais de 85 bilhões de dólares.

Fundos que detêm títulos de alto risco de calote e altos retornos representaram 4 bilhões de dólares do total de entradas nos fundos de títulos, o maior fluxo em nove semanas. Os fundos de mercados emergentes atraíram 600 milhões de dólares, marcando sua primeira entrada de recursos em 18 semanas, de acordo com o relatório, que também citou dados da empresa EPFR Global.

Acompanhe tudo sobre:aplicacoes-financeirasBancosbancos-de-investimentobank-of-americaDívida públicaEmpresasEmpresas americanasFundos de investimentoMercado financeiro

Mais de Mercados

Bolsas da Europa fecham em baixa, devolvendo parte dos ganhos em dia de CPI da zona do euro

Gavekal: inflação machuca, mas é a pobreza o maior problema dos EUA

Ibovespa opera em queda de olho em China, mas ainda impactado por Petrobras (PETR4)

China, inflação da europa e demissões na Petrobras: o que move o mercado

Mais na Exame