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Fitch estima crescimento menor para o Brasil em 2011

O crescimento do país estimado em 3,5% foi revisado para baixo, para 2,8%

A Fitch afirma ainda que a inflação deve encerrar 2011 perto do teto da meta, de 6,5% (Miguel Medina/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2011 às 13h55.

São Paulo - A agência de classificação de risco Fitch reviu para baixo hoje sua previsão de crescimento para a economia do Brasil em 2011 para 2,8%, da estimativa anterior de 3,5%. Em seu relatório trimestral Perspectiva Econômica Global, a agência afirma ainda que o PIB brasileiro deve crescer 3,2% em 2012.

"A economia brasileira desacelerou este ano devido à política monetária mais apertada, incluindo medidas prudenciais para controlar o crescimento do crédito e uma postura fiscal restritiva. O setor manufatureiro foi atingido pela força do real até recentemente e o fim de medidas de estímulo. Questões estruturais como a alta carga de impostos e a fraca infraestrutura estão dificultando a competitividade do setor", diz a Fitch no relatório.

Para o ano que vem, a previsão é de que o Brasil cresça abaixo do seu potencial, enquanto os riscos de baixa continuarem. "O ímpeto do crescimento será prejudicado pela alta volatilidade financeira internacional, que afeta o câmbio, commodities e mercados de ativos domésticos, o que, por sua vez, atinge a confiança local", alerta a Fitch.

Mesmo assim, é a demanda doméstica que vai dar suporte ao crescimento no ano que vem. A agência aponta para o aumento do salário mínimo, medidas de estímulo monetário e o recente afrouxamento nas ações para controlar a oferta de crédito introduzidas em 2010. "Um pacote fiscal contracíclico não pode ser descartado se a desaceleração econômica for significativa", acrescenta.

A Fitch afirma ainda que a inflação deve encerrar 2011 perto do teto da meta, de 6,5%. Para o ano que vem, as expectativas de inflação continuam acima do centro da meta. "A indexação de certos preços ao salário mínimo torna difícil reduzir agressivamente a inflação no Brasil", analisa a agência. Mas ela lembra que, apesar da alta inflação, o Banco Central tem cortada a taxa básica de juros, devido aos receios com os impactos negativos da deterioração na economia global.

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São Paulo - A agência de classificação de risco Fitch reviu para baixo hoje sua previsão de crescimento para a economia do Brasil em 2011 para 2,8%, da estimativa anterior de 3,5%. Em seu relatório trimestral Perspectiva Econômica Global, a agência afirma ainda que o PIB brasileiro deve crescer 3,2% em 2012.

"A economia brasileira desacelerou este ano devido à política monetária mais apertada, incluindo medidas prudenciais para controlar o crescimento do crédito e uma postura fiscal restritiva. O setor manufatureiro foi atingido pela força do real até recentemente e o fim de medidas de estímulo. Questões estruturais como a alta carga de impostos e a fraca infraestrutura estão dificultando a competitividade do setor", diz a Fitch no relatório.

Para o ano que vem, a previsão é de que o Brasil cresça abaixo do seu potencial, enquanto os riscos de baixa continuarem. "O ímpeto do crescimento será prejudicado pela alta volatilidade financeira internacional, que afeta o câmbio, commodities e mercados de ativos domésticos, o que, por sua vez, atinge a confiança local", alerta a Fitch.

Mesmo assim, é a demanda doméstica que vai dar suporte ao crescimento no ano que vem. A agência aponta para o aumento do salário mínimo, medidas de estímulo monetário e o recente afrouxamento nas ações para controlar a oferta de crédito introduzidas em 2010. "Um pacote fiscal contracíclico não pode ser descartado se a desaceleração econômica for significativa", acrescenta.

A Fitch afirma ainda que a inflação deve encerrar 2011 perto do teto da meta, de 6,5%. Para o ano que vem, as expectativas de inflação continuam acima do centro da meta. "A indexação de certos preços ao salário mínimo torna difícil reduzir agressivamente a inflação no Brasil", analisa a agência. Mas ela lembra que, apesar da alta inflação, o Banco Central tem cortada a taxa básica de juros, devido aos receios com os impactos negativos da deterioração na economia global.

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