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Fitch baixa em 6 décimos previsão de crescimento da Ásia em 2012

A agência também atribui sua redução às baixas perspectivas do Japão, devido a 'uma fraca demanda interna' unida à força de sua moeda, o iene

A agência de qualificação adverte que quatro dos nove sistemas financeiros com maior risco do mundo, segundo sua avaliação, se encontram na região (Miguel Medina/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2011 às 07h54.

Pequim - A agência de classificação de risco americana Fitch estimou que a economia da Ásia Pacífico crescerá 6,8% em 2012 em sua última previsão sobre as perspectivas da região, seis décimos a menos do que no relatório anterior divulgado há seis meses.

A baixa 'é um reflexo da deterioração das expectativas na economia mundial, e do impacto negativo das políticas de controle em alguns países, incluindo os dois gigantes da região, China e Índia', destacou a Fitch no relatório, apresentado em Hong Kong e Cingapura.

A agência também atribui sua redução às baixas perspectivas do Japão, devido a 'uma fraca demanda interna' unida à força de sua moeda, o iene.

A Fitch se aprofunda nas políticas financeiras da China e da Índia, que considera excessivamente estritas, apontando que no caso chinês 'embora o endividamento público seja baixo e poderia haver políticas de estímulo caso fossem necessárias, o sistema bancário ainda está se recuperando da expansão de créditos de 2009-2010' e, por isso, 'poderia atravessar um mau momento se repetir o esforço'.

A Índia, por sua vez, 'está constrangida por taxas de juros real negativas, um alto endividamento e forte déficit público', ressalta.


A agência de qualificação adverte que quatro dos nove sistemas financeiros com maior risco do mundo, segundo sua avaliação, se encontram na região: Hong Kong e China se uniram neste mês a Indonésia e Sri Lanka nesta classificação.

Por outro lado, a Fitch indica que a recente morte do líder norte-coreano Kim Jong-il 'não é vista como um fator negativo por si só, mas uma escalada de tensões pode afetar não apenas a Coreia, mas toda a região, e potencialmente a economia mundial'.

A empresa também contempla com preocupação a economia da Tailândia, já que segundo o relatório 'as eleições e a transferência pacífica de poder em julho de 2011 não resolveram completamente as tensões' no país.

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Pequim - A agência de classificação de risco americana Fitch estimou que a economia da Ásia Pacífico crescerá 6,8% em 2012 em sua última previsão sobre as perspectivas da região, seis décimos a menos do que no relatório anterior divulgado há seis meses.

A baixa 'é um reflexo da deterioração das expectativas na economia mundial, e do impacto negativo das políticas de controle em alguns países, incluindo os dois gigantes da região, China e Índia', destacou a Fitch no relatório, apresentado em Hong Kong e Cingapura.

A agência também atribui sua redução às baixas perspectivas do Japão, devido a 'uma fraca demanda interna' unida à força de sua moeda, o iene.

A Fitch se aprofunda nas políticas financeiras da China e da Índia, que considera excessivamente estritas, apontando que no caso chinês 'embora o endividamento público seja baixo e poderia haver políticas de estímulo caso fossem necessárias, o sistema bancário ainda está se recuperando da expansão de créditos de 2009-2010' e, por isso, 'poderia atravessar um mau momento se repetir o esforço'.

A Índia, por sua vez, 'está constrangida por taxas de juros real negativas, um alto endividamento e forte déficit público', ressalta.


A agência de qualificação adverte que quatro dos nove sistemas financeiros com maior risco do mundo, segundo sua avaliação, se encontram na região: Hong Kong e China se uniram neste mês a Indonésia e Sri Lanka nesta classificação.

Por outro lado, a Fitch indica que a recente morte do líder norte-coreano Kim Jong-il 'não é vista como um fator negativo por si só, mas uma escalada de tensões pode afetar não apenas a Coreia, mas toda a região, e potencialmente a economia mundial'.

A empresa também contempla com preocupação a economia da Tailândia, já que segundo o relatório 'as eleições e a transferência pacífica de poder em julho de 2011 não resolveram completamente as tensões' no país.

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