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Sinqia, nova Duratex, Méliuz, e o que mais move o mercado

Bolsas internacionais sobem, com atenção aos resultados corporativos e à espera das vendas do varejo americano

Duratex agora é Dexco | Foto>: Divulgação (Divulgação/Divulgação)
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Guilherme Guilherme

Publicado em 16 de julho de 2021 às 07h06.

Última atualização em 16 de julho de 2021 às 08h36.

As principais bolsas internacionais apresentam leves altas na manhã desta sexta-feira, 16, com investidores atentos aos últimos resultados corporativos do segundo trimestre e à espera dos dados de vendas do varejo americano.

No mercado, o consenso é de queda mensal de 0,4% das vendas do varejo de junho. Caso as expectativas sejam confirmadas, será o segundo mês consecutivo de contração das vendas do setor nos Estados Unidos. Em maio, a queda foi de 1,3%.

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Na Europa, onde os índices de ações sobem cerca de 0,3%, economistas digerem os dados de inflação. Divulgado no início desta manhã, o índice de preço ao consumidor teve alta mensal de 0,3% na Zona do Euro, em linha com o esperado.

No acumulado de 12 meses, a inflação ao consumidor bateu 1,9%, ainda dentro da meta de 2% do Banco Central Europeu (BCE). Recentemente, porém, o próprio BCE sinalizou que será menos rigoroso quanto à alta da inflação, mantendo as condições estimulativas por mais tempo.

No Brasil, em dia de agenda econômica fraca, o principal dado será o IGP-10. O indicador de inflação deve apontar para uma alta de 0,16%, segundo o consenso da Bloomberg, mas sem grande potencial de fazer preço.

Sinqia

A Sinqia (SQIA3) anunciou nesta sexta a aquisição de parte da fintech de serviços para instituições financeiras Celcoin por 15 milhões de reais. O investimento faz parte do programa Torq Ventures, que deve gastar mais de 50 milhões de reais em startups. Em entrevista à Exame Invest, o diretor de inovação da empresa, Leo Monte, disse ter mais de 200 startups no radar.

Na última noite, a empresa também divulgou sua segunda emissão de debêntures, com objetivo de levantar 250 milhões de reais. Com prazo de vencimento de 5 anos, o rendimento das debêntures será de 100% da taxa DI + 2,3% ao ano.

Nova Duratex

Em fato relevante divulgado na última noite, a Duraex (DTEX3) informou que irá adotar outra marca, após 70 anos de história e passará a se chamar Dexco. “Este movimento faz parte de uma jornada de transformação iniciada há alguns anos e simboliza um novo ciclo de crescimento estratégico da Companhia, que visa alavancar a vantagem competitiva e possibilitar a expansão em novos negócios”, afirmou.

Com a mudança, a empresa também irá alterar seu ticker de negociação na B3, que passará a ser DXCO3. A troca do código está prevista para ser efetivada no pregão de 19 de agosto.

A empresa também anunciou um plano de investimento de 2,5 bilhões de reais, que deve ser gasto durante os próximos três anos. O dinheiro será destinados às divisões de Madeira, Cerâmica e Deca.

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Méliuz

A Méliuz (CASH3) precificou sua oferta subsequente (follow-on em inglês) por 57 reais por ação, representando um desconto de 4,4% em relação ao preço do último fechamento, de 59,6 reais.

Com a distribuição primária de 7,5 milhões de ações, a empresa levantou 427,5 milhões de reais. Já os acionistas vendedores levantaram 727,7 milhões de reais, com a distribuição de 12,77 milhões de ações.

Desde sua oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês), em novembro do ano passado, as ações da Méliuz já subiram 496%.

Cruzeiro do Sul

A rede de ensino Cruzeiro do Sul (CSED3) anunciou a compra da instituição Universitária Moura Lacerda por 54 milhões de reais. O valor será pago ao longo de cinco anos. Segundo fato relevante, a Moura Lacerda tem sede em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, e conta com 3 campi, com 3.000 alunos ao todo. Sua atuação é exclusivamente presencial.

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